Capítulo 26 - Coma

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Fazia dois dias que Anael estava dormindo profundamente e não acordava por qualquer movimento e chamados. Alice gritava por ele desesperadamente chegando a chorar implorando que o loiro abrisse os olhos. Durante esse tempo Michel ligou várias vezes e Heitor estava entrando em colapso com toda a situação, e nenhum médico dava notícias positivas que Anael acordaria com dias, semanas, meses ou anos. O psiquiatra avisou que ele estava emergido em um profundo coma psicológico que só dependia do loiro conseguir voltar ou não. Por isso, Heitor contratou dois enfermeiros que cuidavam de trocar as bolsas de soro e soluções para mantê-lo vivo, mas também, cuidar da higiene do mesmo. Naquela tarde, Alice estava na sala aflita sem saber o que fazer vendo as múltiplas chamadas do Michel e as vezes que ele foi na casa.

— Heitor o que iremos fazer com  o Michel? — Pergunta Alice aflita.

— Eu tenho tudo sob controle. Vá lá em cima e vista o Anael adequadamente. — Refuta Heitor.

— Como assim, o que você está tramando? — Consterna Alice preocupada.

— Só faça o que eu digo! Não estou nesse ramo há tanto tempo para não saber lhe dá com todo tipo de coisa. — Afirma Heitor bebendo seu Whisky 12 anos. 

— Está bem! — Respondi Alice levantando.

— Hahah, não cubra as cicatrizes em seus pulsos. — Ordena Heitor.

— O que? Porquê tudo isso? — Questiona Alice confusa.

— Só faça o que eu digo! — Refuta Heitor de forma rude. 

Alice subiu as escadas e acatou as ordens de Heitor, ela não sabia o significado naquilo, mas perante a situação era melhor confiar que o mesmo encontraria um jeito.  Então, ela retirou as roupas confortáveis de Anael e colocou um vestido em um blusão social longo com as mangas dobradas, soltou e arrumou o cabelo dele, fez uma maquiagem leve quase imperceptível e colocou os seio falsos. 

Heitor estava na sala pensativo quando o interfone tocou e as empregadas autorizaram a entrada de alguém. Pouco tempo depois Michel entra pela porta evidentemente preocupado. Então, Heitor o convidou para sentar-se e o mordomo serviu um café forte e sem açúcar como de costume. 

— O que está acontecendo? A Angie não quer mais me ver? Por favor, me deixa falar com ela saber o que houve. — Indaga Michel preocupado e visivelmente cansado. 

— Michel algo sério aconteceu, e por causa disso eu fiquei com as mãos atadas, pois é um assunto muito difícil para Angie e ela é a única que podia falar algo. Entretanto, como ela não pode eu não posso te deixar nessa aflição. — Diz Heitor fazendo Michel ficar mais assustado.

— O que houve você está me deixando mais preocupado ainda! — Pergunta Michel que nem havia tocado no café. 

— Vou começar do início de tudo e preciso que tenha paciência! — Refuta Heitor.

— Pode falar! — Respondi Michel.

— A Angie só é minha meia irmã ela é fruto de um caso do meu pai e como a mãe dela morreu de câncer quando ela era pequena a minha mãe foi obrigada a cria-la. Nessa época eu já tinha saído da cidade não sabia de nada disso. — Diz Heitor.

— Como assim, meia irmã ela nunca me disse nada!? — Indaga Michel.

— Meus pais são horríveis e interesseiros eu saí de casa ao fazer 18 anos porque não aguentava mais. Meu pai era um alcoólatra e minha mãe não se importava conosco. Mas, um dia eu decidi voltar para lá, vê se eles tinham mudado já faziam tantos anos. Quando eu cheguei em casa chamei e ninguém me atendeu, então, decidi pegar a chave que meus pais deixavam escondida e entrei. Mas, foi a pior coisa que já fiz ou a melhor. — Diz Heitor colocando as mãos no rosto.

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