Sob Tua Pele | Em Revisão |

Final - Parte 2

Finalmente chegamos ao Final! 

Ficou realmente grande, tentei ser o mais sucinto, mas não deu. Então, pode ler parcelado se ficar cansativo.

Escolhi essa música para finalizar esse  livro porque ela diz muito do que entreguei nessa história. Amo a forma que a Priscilla fala de Deus e essa música na voz da Glória Gloove é um afago. 

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— Ai!!! Preciso ajudar o Anael! — Diz Michel.

O moreno abri a porta do carro caindo na estrada de chão sujando ainda mais sua camisa social preta de terra avermelhada. O mesmo não estava mais se incomodando com a dor e corre em direção ao carro de Heitor que estava capotado e bastante deteriorado. Quando Michel se aproxima vê o corpo do mais velho uns vinte metros de distância do veículo, apenas Anael não foi lançado por estar de cinto de segurança. O Airbag estava inflado e o loiro desacordado com a cabeça sangrando.

— Meu deus! Anael acorda, fala comigo! — Afirma Michel segurando o rosto ensanguentado do garoto.

— Por favor! Não faz isso comigo! Eu não posso te perder! — Fala Michel chorando desesperado.

Michel solta o cinto de segurança que estava mantendo Anael preso no banco e mesmo sem conseguir mover o braço direito o mesmo pucha o noivo. Apesar da dor ele levou o loiro até a estrada, mas, precisava levar Anael para o Hospital. Então, Michel correu até o carro dele tentando ligar e o veículo não dava sinal de vida.

— Droga! O que eu faço agora!? — Indaga Michel socando o volante desesperado.

Foi nesse momento de desespero que o mesmo lembrou que Heitor estava com o celular, pois o dele caiu do bolso quando o mais velho o acertou com um tiro. Então, Michel correu até onde estava o corpo de Heitor e procurou algo em seus bolsos, porém não encontrou nada. Provavelmente quando o corpo foi arremessado o celular deve ter caído no meio do capim, Michel ainda tentou procurar de forma desesperada pelo aparelho, mas não conseguiu encontrar.

— Meu deus! Me ajuda, por favor! Não posso deixar ele morrer. — Implora Michel ajoelhado ao no meio do campo.

Então, o moreno desiste de procurar pelo celular e volta para onde Anael estava, ele se aproximou do loiro e chorou sentando ao saldo dele. Michel estava sentindo-se impotente, pois naquele lugar com certeza não passaria uma pessoa tão cedo, isso se realmente alguém andasse por essa região deserta. Entretanto, Michel não podia ficar apenas chorando, ele também estava sangrando e uma hora poderia acabar perdendo os sentidos e os dois morreriam naquele lugar. Pensando nisso, o moreno decidi correr até onde havia derrubado o celular andaria um pouco, mas era a única esperança que tinha.

— Não podemos acabar aqui! Volto já, e você vai ficar bem! — Diz Michel levantando.

Felizmente um veículo foi avistado de longe, a visão de Michel já estava turva por estar sangrando sem parar no local onde havia levado o tiro. Contudo, ele sabia que essa era a chance de tirar os dois daquela situação. Então, o mesmo se colocou no meio da estrada com os braços abertos, mas quando veículo parou e uma pessoa conhecida saiu do carro, foi um alívio para Michel. Aquela pessoa era Alice, ele nunca se sentiu tão feliz por alguém não escutar seus pedidos.

— Meu deus! O que aconteceu aqui? — Indaga Alice se aproximando de Michel que a abraça como se sua vida dependesse disso.

— Chame uma ambulância o Anael está desacordado, se fizermos mais movimentos bruscos podemos piorar a situação dele. — Afirma Michel aos prantos.