I Need A Gangster (Imagine Chanyeol)

Capítulo 24

                 ♠8 meses depois♠

A minha volta para casa não foi uma das mais fáceis, pelo contrário, só trouxe mais problemas. No mesmo dia a policia veio na minha casa, fizeram diversas perguntas e obiviamente respondi que não sabia onde estive todo esse tempo, somente que era um local bem escuro e que também não sabia onde Park Chanyeol e sua gang poderiam estar, e por conta disso a policia acabou esquecendo tudo e dando o caso como oficialmente encerrado.

Mas isso não fez eu voltar a ter completa paz. Meu pai me colocou para ir em todo o tipo de médico possível, ele quis ter certeza que eu não havia sido estrupada e que muito menos eu não estivesse grávida de algum criminoso. Passei por diversos psicologos e era sempre um mais maluco do que o outro.

Em relação a Changkyun, ele está totalmente estranho desde o dia que voltei, diria até que ele está carinhoso o que só torna as coisas ainda mais esquisitas. No mesmo dia que reapareci meu pai o ligou avisando, e em menos de dois minutos ele estava em casa comigo, me abraçando e me ajudando a controlar meu falso choro para despistar os policiais.

Sobre os sentimentos que nutri em relação a Chanyeol, eu diria que eles continuam intactos, meu coração se aperta toda vez que lembro ou escuto sobre ele. Os momentos que vivemos, tudo o que fizemos continua passando em minha mente como se fosse o Dejavu eterno. Meus pensamentos agora se resumiam as lembraças de seu rosto, eu podia passar horas apenas olhando para o nada apenas lembrando dos nossos beijos, e quando perguntada sobre o que eu tanto eu pensava, eu mentia e dizia ser sobre o Changkyun.

-Terra chamando S/N-Minhyuk estralava seus dedos em frente aos meus olhos pela décima vez naquela manhã.

-Ah-falei acordando para a vida real-Me desculpe, eu me desliguei de novo!-comentei me desencostando do balcão.

-Ah mil perdões alteza, mas se vossa majestade não se incomoda, temos clientes para antender!-ele diz com total sacarmos e se dirige até a máquina de café.

Obviamente que depois de algumas semanas vivendo apenas dentro de casa e estava já para enlouquecer sem poder fazer absolutamente quase nada, então mesmo com os diversos 'nãos' que escutei de meu pai, eu arrumei um emprego em uma cafeteria onde eu trabalhava o dia quase todo saindo apenas de noite, não era um enorme salário mas dava para sobreviver. Esse era apenas um emprego temporário, até que eu conseguisse um emprego fixo para poder trabalhar com aquilo com a qual me formei, por mais que eu talvez não quisesse sair dessa cafeteria nem tão cedo. Me identificava mais servindo cafés, do que realmente seguindo a profissão de médica.

-Até onde eu sei você não manda em mim...-comentei afrontando Minhyuk-...você é um funcionário igualmente a mim.

-Não reclame, eu estou apenas observando seu serviço, e mesmo que você seja um pouco chata gosto da sua companhia, é mais calma que a Dahyun!-ele me entrega um copo com café-Mesa 6!

Sai do balcão e caminhei até a mesa de numeração que Minhyuk disse. O homem sentado na mesa já era frenquentador do café, quase sempre vinha aqui, sentava nessa exata mesa, pedia o mesmo café de sempre e quando não ficava no celular, anotava diversas coisas em um caderno. Parecia até que ele observava o que passava por aquele café, não tão movimentado.

-Seu pedido senhor!-disse e coloquei o café sobre a mesa.

-Obrigado S/N!-espera, não me lembro de já ter dito meu nome a ele.

-Perdão, mas como sabe meu nome?-me virei voltando a encará-lo.

-Talvez porque esteja escrito em seu crachá-foi então que lembrei que usava um crachá com meu nome.

-Ah é mesmo!-dei uma risada por estar envergonhada-Me desculpe! Se precisar de mais algo é só chamar.

Disse isso e corri até o balcão, queria me esconder por pensar tamanha besteira. Desde o dia que voltei penso que Chanyeol está atrás de mim, ou mandou alguém fazer seu serviço, ele mesmo disse que me protegeria mesmo de longe, por isso penso que qualquer desconhecido que se aproxima de mim, seja muito bem um espião enviado por Chanyeol.