Meu Desejo

Capítulo 17

Eu sei, foi repentino. Mas eu sentia que não podia perdê-lo, muito menos guardar aquele sentimento só pra mim. Só que fiquei sem reação quando ele disse que estava apaixonado por mim, parecia que era irreal aquela cena. Nem nos meus sonhos mais eróticos Sebastian se declarava para mim.

Foi desesperador quando me vi sozinha naquela casa sem o homem em quem pensava todas as noites quando dormia, na verdade, o homem com quem dormia todas as noites, mas foi tão reconfortante vê-lo novamente em sua cama, mesmo depois de ter esperado séculos até seu amigo ir embora para poder ir falar com ele. Meu Sebastian estava abatido e cheirando a bebida, ele me beijou num ato desesperado depois que confessei o que sentia, foi ali que me senti especial no mundo.

-Te amo, minha pequena.

-Te amo, Sebastian- beijei-o

Fui deitada na cama com toda delicadeza enquanto ele deixava uma trilha de beijos do meu pescoço e ia descendo até minhas coxas. Suas mãos passaram por baixo da minha blusa, e nós dois ficamos de joelhos de frente um pro outro, enquanto ele tirava lentamente minha roupa e a jogava no chão. Suas mãos foram aos meus seios acariciando especificamente meus mamilos, depois levou-os à boca para chupá-los e meus gemidos eram inevitáveis.

-Isso, Sebastian!- gritei

Aquele homem era insaciável, mesmo depois de ter se embriagado ainda estava disposto a transar comigo, eu estava cansada só de chorar!

Eu arranhava sua barriga que estava despida a muito tempo, enquanto ele tirava sua cueca desajeitadamente, pegou a primeira camisinha do criado-mudo e já foi vestindo no seu pau que estava eretíssimo.

-Mas não sem antes...- ele foi descendo e me jogou com força na cama me fazendo voltar a deitar

Tirou minha calcinha e caiu de boca na minha boceta. Sentia sua língua percorrendo cada centímetro meu, seus dentes me arranhando de uma forma deliciosa e sua boca me sugando maravilhosamente bem, e quando se cansava, ele estimulava meu clitóris, me fazendo enlouquecer.

-Não quero gozar assim! Sebastian!- eu apertava o travesseiro

Voltei a ficar de joelhos empurrando-o em um momento de vacilo seu, e ficamos de frente um pro outro de novo. Encaixei-me nele, e senti seu membro me penetrando lentamente, Sebastian me conduzia, segurando em minha cintura e levantando e abaixando meu corpo no seu ritmo, ambos estávamos gemendo alto e ofegantes. Sebastian me dava chupões deliciosos e passava os dedos nos meus mamilos, eu mordia seu pescoço, puxava seu cabelo, arranhava sua barriga... Até que ele gozou, logo depois foi a minha vez, e então dormimos calmamente entrelaçados um no outro.

Na manhã seguinte, senti dedos firmes passeando na linha das minhas costas, o lençol cobria apenas meu bumbum, minhas costas e pernas estavam despidas, e eu estava com a barriga para baixo. Abri os olhos e vi Sebastian sorrindo, lindo como sempre, coberto da cintura pra baixo.

-Bom dia- murmurou

-Bom dia- esfreguei os olhos- Que horas são? Nos atrasamos pro trabalho!

-Tivemos um imprevisto, sou o chefe, lembra?- sorriu

Estiquei meu corpo até ele e o beijei, ficamos quietos, só sentia o toque de Sebastian em minhas costas, meu sorriso não desaparecia, nem o dele, mas aos poucos notei sua expressão mudar e ele ficou sério novamente.

-O que foi?- perguntei aflita

-Nada- hesitou

-Péssimo. Fala, o que foi?!

Ele suspirou e olhou para a janela, não diretamente pra mim falou:

-Kiera, preciso te dizer uma coisa...