Capítulo 27

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Sebastian

Fodeu.

Eu não ia dizer a Kiera que a Drina estava de volta, de jeito nenhum, ela iria querer tirar satisfações e as duas juntas não iria resultar em um diálogo civilizado. Teria que arrumar uma desculpa rápida, ela estava me encarando, de braços cruzados e com o pé esquerdo batendo compassadamente no chão. Aquela baixinha quando estava raivosa poderia meter medo em muito homem grande, mas eu sabia como fazê-la se acalmar.

-Com o Felipe- sorri

-Mentiroso- eu engoli em seco- Eu ouvi a conversa. Quem é a puta que você não tem medo?

Fodeu duas vezes!

O que eu diria agora?! Bom, se eu não citasse nomes, tecnicamente eu não estaria mentindo, certo?

-Ok, você venceu... Uma ex me ligou ameaçando vir aqui criar confusão, mas eu disse que não tenho medo dela. Satisfeita?- disse me jogando na cama novamente

-Nome?

Puta merda! Kiera não se contentava com pouco.

-O que isso importa agora, Kiera? Esquece, já passou- deitei e puxei o edredom- Vai dormir comigo?

-Estou pensando ainda...- ela falou raivosa

-Vamos, pequena, vai ficar com raiva por uma besteira?

Ela me encarou com aquele olhar intenso que me fazia tremer, me deixava preso a ela, e veio andando até a cama, deitou-se ao meu lado soltando um suspiro.

-Sebastian, você nunca fala da sua família... Você tem irmãos, avós...?- ela me perguntou brincando com meu abdômen

-Tenho. Minha mãe e meu pai moram em Liverpool, preferiram ficar por lá do que o agito de Londres. Meus avós morreram faz algum tempo, e tenho uma irmã mais nova, a Tracy, ela se deu bem e é casada com o Peter, tem uma filha e também mora em Liverpool, preferiu ficar perto do papai e da mamãe- respondi- Podemos ir conhecê-los nesse fim de semana, o que acha? Faz tempo que eles não me vêem com uma mulher depois da...

-Sim, certo... Podemos sim, uma ótima ideia- ela sorriu

Os dias se passaram rápido, a empresa estava cheia de trabalho, eu não parava um segundo dentro da sala, mais parecia um aviso. Na sexta, quando todos já estavam de saída, resolvi checar meus emails e dei de cara com um email novo, com o assunto: URGENTE. Abri-o e me arrependi no mesmo instante:
Olá Sebastian,
Estou mais perto do que pensa, quero que saiba que seus dias felizes com sua namoradinha estão contados. Aproveite ao máximo seu fim de semana, pode ser o último. Não duvide das minhas capacidades, Sebastian Miller, eu posso te surpreender, sempre.
Com carinho, Drina

Aquela puta iria aprontar! Eu tinha que manter a Kiera segura e longe dela, Drina era perigosa, poderia ser capaz de qualquer coisa pra machucar minha pequena. Peguei Kiera da sua sala e fomos para casa.

Tomamos nosso banho juntos e também arrumamos nossa mala, eu quis estar sempre ao seu lado pra ter certeza de que nada que ela pegasse estaria contaminado ou algo do tipo, o que estava começando a incomodá-la.

-Sebastian, me deixa, posso arrumar isso sozinha- ela resmungou

-Eu quero te ajudar- respondi

-Quanta super proteção, meu amor... Mas não precisa, sei me cuidar sozinha, viu?

Ela ficou na ponta dos pés e me deu um beijo. Continuou a se arrumar e foi ao seu quarto pegar o resto das coisas, me segurei pra não seguí-la. Ela voltou com mais algumas roupas e sorriu pra mim, aquilo me deixou sem palavras, só consegui largar tudo e beijá-la. Puxei-a pela cintura para sentí-la mais.

-Hm...- ela gemeu

Desci as mãos pela sua cintura e fui empurrando-a para a cama, apertei sua bunda e senti sua calcinha de renda, fui puxando-a para baixo, percebendo o quanto ela já estava molhada, estimulei seu clitóris enquanto Kiera produzia espasmos contra mim, desci meus dedos até sua entrada e penetrei-a, fazendo ela gritar, eu sorri e continuei os movimentos, meu nome era repetido por aquela boca inúmeras vezes.

-Até os vizinhos saberão seu nome...- ela murmurou

-Saberão o seu também...- tirei meus dedos quando ela gozou e chupei-os- Gostosa.

Tirei sua blusa e Kiera quase rasgou minha boxer tentando tirá-la. Meu pau pulou pra fora quando ela tirou, abri suas pernas com força fazendo-a gemer e penetrei-a. Kiera gritou e deu um chupão no meu pescoço me fazendo gemer seu nome também, eu prendi os dedos entre seus cabelos e apertei-os, senti seus seios pressionados no meu peito. Aumentei as estocadas e ela gritava cada vez mais, senti-a quente e apertadinha, não queria mais sair de dentro dela.

-Ah... Kiera!!- eu gritei

E foi uma das inúmeras vezes que gritei seu nome. Abocanhei seu seio durinho e brinquei com seu mamilo em minha língua, ela estremecia e sorria ao mesmo tempo. Fui mais violento nas estocadas até que senti seu líquido escorrendo pelo meu pau, e por fim, só saí quando senti que tinha gozado tudo dentro dela.

Kiera se limpou e voltou pra cama, aconchegou-se em mim e suspirou.

-Amanhã, espero que dê tudo certo.

-Vai sim, pequena. Não se preocupe- beijei sua cabeça- Todos vão te amar, assim como eu.

-Sim, mãe, chegaremos antes do almoço- respondi minha mãe ao telefone enquanto estava na estrada com a Kiera

-Não vá matar a menina de fome, Sebastian!

-Não pretendo fazer isso, mãe.

-Vem logo, Sebby! Estou morrendo de curiosidade pra saber quem é minha cunhadinha!

-Estamos a caminho, Tracy.

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