Capítulo 12

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Sebastian

Abri os olhos, e apesar de estar dolorido, pelo menos estava contente de que tinha dormido com ela, mas quando olhei para o lado, ela não estava lá. Cacete. Onde caralho ela tinha se metido? Dei um pulo da cama e fui ao banheiro, lavei o rosto e escovei os dentes, notei que o tempo tinha melhorado. Fui até o quarto da Kiera e a vi dormindo, sua posição estava tão convidativa, e sua calcinha boxe aparecendo que meu pau se armou todo pra ela. Só fiquei imaginando em como seria bom fodê-la pela manhã, mesmo sonolento daquele jeito.

Desci as escadas e fui na cozinha tomar um chá gelado com sanduíche e biscoitos finos, até que meu celular tocou, era um número não identificado:

-Alô?

-Sebastian, amor?

Aquela voz de puta irritante era irreconhecível.

-Que é Wendy?

-Eu tava sem nada pra fazer, pensei se não tava afim de passar por aqui hoje pra gente dar uma...

-Não tô afim de te comer não, Wendy.

-Como assim? Você sempre tá afim! Aconteceu alguma coisa? Você tá bem, Sebastian?

-Só estou com muito trabalho hoje. Vai ligar pra outro riquinho que queira comida fácil, tô afim hoje não, tá?

Desliguei.

Meu caso com a Wendy não era recente, mas não era tão velho, acho que faziam uns 2 anos. Ela começou se jogando pra mim, e eu nunca digo não pro que vem assim tão fácil, mas sempre tem outra, e no meu caso, outraS, mas a mais perigosa até agora foi a Drina, quando descobriu que eu tinha comido uma conhecida dela, ficou enfurecida e até explodiu o carro da mulher! Nosso contato diminuiu quando ela foi pro Canadá a trabalho, e eu me livrei daquela doida.

Mas hoje eu realmente não tava afim, o que rolou ontem com a Kiera foi de longe a melhor foda que já tinha dado na minha vida. Nunca tinha rolado tanta química, tanto desejo, tanta vontade... Parecia tudo sincronizado, e na hora do banho, mesmo sem ter acontecido nada, foi uma delícia, ela definitivamente me enlouquece, disso não tenho dúvidas, acho que nem com a Camille tinha sido assim... Tinha até esquecido dela...

-Sebastian?- a voz sonolenta de Kiera ecoou pela cozinha

Ela estava com o mesmo blusão azul de ontem e só de calcinha boxe, meu pau acordou novamente, e eu tentei disfarçar.

-Bom dia, Kiera- arrastei o prato- Servida?

-Chá!- ela sorriu e tomou da minha caneca- Adoro morango. Vou pegar um pouco pra mim.

Por ser pequena, ela tinha que ficar na ponta dos pés para alcançar os armários, e a cena de sua bunda empinadinha era tão  sexy que só me deixou mais excitado ainda. Me mexi na cadeira enquanto ela abria a geladeira e fazia um sanduíche com chá de morango.

-Dormiu bem?- perguntei tentando quebrar o gelo

-Sim... E você?- ela limpava a boca com a ponta da língua

Caralho! Tudo o que ela fazia era excitante?

-Também.

Eu pensava que a conversa terminaria ali, mas Kiera me surpreendeu, como sempre:

-Olha Sebastian, o que aconteceu ontem talvez tenha sido um equívoco, mas não procuro nada sério, não estou atrás de um relacionamento, afinal estava em um desde a faculdade. Quero algo mais casual...

-Sexo casual?- sorri  com malícia e adorando aquele assunto

-Talvez... Mas não...

-Ótimo, por mim tudo bem, Kiera, te entendo totalmente- a interrompi e continuei comendo sem tirar o sorriso do rosto

A tarde se seguiu tranquila, bom, quase. Depois do almoço, quando eu cochilava no sofá, acordei com o barulho da porta de trás se batendo e fui ver o que era, Kiera tirava uma canga da cintura mostrando quase todo seu corpo em um biquíni que a deixava simplesmente linda. Puta que pariu! Eu fiquei de pau duro na hora e ela nem tinha me visto, continuou indo naturalmente em direção a piscina com toda sua sensualidade e foi nadar, eu não perdi tempo, tirei minha roupa e fiquei de cueca também entrando na piscina.

-Você é louco?! O que tá fazendo aqui?!- ela gritou assim que me viu

-Aqui é minha casa, não posso vir à piscina?- sorri

-Usam-se roupas de banho para nadar.

-Quem disse que eu vim nadar?

Eu a puxei contra mim e comecei a beijá-la com vontade, sua língua entrando no ritmo da minha aos poucos.

-Já foi estimulada na piscina, Kiera?- murmurei em seu ouvido

-Você já?- ela murmurou no meu ouvido enquanto sua mão descia pela minha barriga até chegar ao elástico da cueca

Sua mão era rápida e delicada, sabia exatamente como me fazer delirar. Joguei a cabeça pra trás enquanto suas mãos faziam o trabalho embaixo d'água, dava uma sensação de leveza, retardando meu orgasmo, o que era extremamente excitante, até que ela acelerou de um jeito que me fez gritar seu nome repetidas vezes, logo os jatos saíram  e depois minhas mãos envolverem sua cintura em um abraço gostoso, logo depois apertando seus cabelos e beijando-a com tanta força que tive medo de machucá-la.

Depois foi minha vez, desci minha mão dentro do seu biquíni e sua boceta estava quente, mesmo embaixo d'água, Kiera não parava de me beijar, e com a mão livre eu apertava seu seio, não me cansava deles, eram tão macios e gostosos... Meus dedos a penetraram com força e o ritmo aumentou, logo sua boca não se fechava mais, e ela gemia baixo, não gostava disso, aumentei ainda mais, até que ela gritou. Agora sim. Gritava meu nome tantas vezes e logo depois me beijou.

Saímos correndo da piscina e nos secamos, fomos para o quarto e transamos loucamente, Kiera gritava tanto que eu só fazia acompanhá-la, pois a minha sensação não era menor que a dela, aquilo estava bom demais.

-Você é muito gostosa!- eu dei chupões em sua barriga

-Ah... Você me faz ser...- ela gemia

Quando gozamos, foi uma explosão de sensações. Nem em todos os sonhos mais eróticos da minha vida eu sonhei com essa mulher, como ela conseguia? Por fim, ela terminou com um boquete tão maravilhoso que gozei tudo na boca dela, estava tão bom que esqueci de avisar que estava chegando. Peguei um pano e a ajudei a se limpar, depois deitamos os dois exaustos e ela estava por cima de mim, aquele corpo leve e adormecido. Era bom ter Kiera.

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