Capítulo 42

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Sebastian

-Grávida? Então... Quer dizer que não vai matar o mundo inteiro?

-O que... De onde tirou isso, Sebastian?!- Kiera gritou com as mãos nos quadris

-Meu Deus! Nós... Caralho!- eu sentei olhando pro nada- Eu... Nós... Você... Eu coloquei um bebê em você!

-Bom... Tecnicamente você colocou seu pênis em mim. Mas sim, Sebastian, foi um bebê também- Kiera sorriu com os olhos brilhando enquanto sentava no meu colo

Eu olhei pra sua barriga que ainda estava pequena, mas eu sabia que tinha um bebêzinho lá dentro. E era nosso. Eu que fiz!

-Quanto tempo, amor?- eu perguntei sorrindo com o papel ainda nas mãos

-Um mês e meio- ela respondeu

-Então... Você estava grávida quando nos casamos!

-Eu desconfiei quando minha menstruação não veio, então...

Puta merda! E agora?! A ficha não tinha caído ainda, mesmo lendo o papel e aquela palavra: POSITIVO. Eu não estava acreditando ainda que em oito meses e meio, nasceria um pequeno bebê que seria tão lindo quanto a minha pequena. Ah! Mas nós sequer tínhamos aproveitado direito, eu nem tinha fodido ela em todas as partes da casa como pretendia... Mas foda-se! O bebê dorme também, teremos muito tempo e ele vai querer um irmãozinho.

-Sebastian? No que está pensando?- ela sorriu

-Eu? Bom, quando começamos o enxoval?- sorri

-Mentira. Está pensando em foder, seu safado. Eu te conheço, Sebastian Miller. Vem, esse tempo longe de você me fez ficar com saudades...- ela disse tirando a blusa enquanto eu estava na sala ainda e quando já tinha subido, jogou o sutiã pra o andar de baixo- Você não vem?

Deus, como eu amo essa mulher!

À noite, ainda estávamos na cama, minha pequena me encarava sem dizer uma palavra e seu sorriso não saía do rosto. Eu estava tão feliz quanto ela, era o meu sonho formar uma família com aquela mulher.

-Já pensou nos nomes?- perguntei

-Sebastian! Sabe que ele é do tamanho de um grão de feijão agora, não é? Acho melhor pensarmos nos nomes quando descobrirmos o sexo- ela deu um tapa no meu peito

-Eu gosto de Ashton.

-Quem te garante que é um menino?- perguntou Kiera irritada

-Se for menina, pode ser Jessie- respondi

-Tudo bem, ficamos com essas duas opções por enquanto. Mas nada de se precipitar, moço- ela beijou meu queixo e levantou prendendo os cabelos

Eu não me cansava de admirar aquele corpo nu, Kiera tinha as curvas mais lindas de todas, não cansava de tocá-la, mordê-la, lambê-la... Puxei-a fazendo com que ela soltasse um grito.

-O que pensa que está fazendo?- ela gritou

-Eu não me canso do seu corpo, amor- gemi mordendo seu pescoço

-Aaah...

Apertei seus seios com força e desci as mãos por entre suas pernas que já estavam bastante úmidas.

-Já está toda molhada pra mim- mordi os lábios- Do jeito que eu gosto...

-Sebastian, acho melhor não...

-O que foi, amor?

-Eu acho que vou...

No mesmo instante, ela correu pro banheiro e fechou a porta. Ainda pude ouvir uns barulhos estranhos e por fim, quando entrei, Kiera estava sentada em frente à bacia sanitária.

-Você vomitou?!- gritei

-Desculpe, estava enjoada- ela respondeu

-Ô, meu bem, não precisa se desculpar, venha...

Eu lhe dei um banho e nós fomos nos deitar para uma noite tranquila e agradável.


7 meses depois...

Fomos à Liverpool visitar meus pais pela milésima vez, minha mãe queria ver como estava a Kiera e a Jessie. Nesse meio tempo, tínhamos descoberto que seria uma menininha e provavelmente, a cara da Kiera.

Quando chegamos, a Mag já estava toda sorridente brincando no jardim com suas amiguinhas da escolinha, mas assim que nos viu, correu para os braços da Kiera.

-Tia Kiéla!- ela gritou

-Oi, lindinha!- Kiera se abaixou com dificuldade e a beijou

-O bebê vai nascer?

-Sim, Mag, em breve- eu respondi carregando as malas

A barriga da Kiera estava perfeita, grandona e redondinha. Ela vivia reclamando que eu só dizia isso pra agradá-la, que ela sabia que estava enorme, mas não, estava linda grávida, era a grávida mais linda que já tinha visto.

-Minha netinha chegou!!- mamãe gritou- Como está, querida?

-Estou bem, sra. Miller, só a pequena que não me dá descanso e se mexe o tempo inteiro- Kiera segurou a barriga

-Agora é a reta final, Kiera, as últimas semanas são as piores- disse Tracy- E como você está, carrancudo?

-Eu estou me sentindo o cara mais sortudo do mundo- respondi com um sorriso enorme no rosto

Minha mãe e Tracy ajudaram Kiera a subir as escadas apesar da teimosa ter insistido que conseguia subir sozinha, mas a casa era antiga e não queríamos correr o risco de nenhum acidente. Nós fomos deitar um pouco e esperar o jantar.

-Kiera, isto é para a mais nova criança da família- disse meu pai entregando uma caixa nas mãos da minha esposa

Ao abrir, tinha um par de sapatinhos vermelhos, Kiera começou a chorar e sorrir ao mesmo tempo.

-Muito obrigada, vocês me fazem sentir em casa- ela me abraçou

-Você está em casa, amor- eu murmurei em seu ouvido

-Sabemos que no Brasil, os sapatinhos vermelhos trazem boa sorte aos bebês recém-nascidos- disse minha mãe

-Vocês não fazem ideia da alegria que estão me proporcionando!- Kiera sorriu enxugando as lágrimas

Depois do jantar nós decidimos que voltaríamos pra casa, pois Kiera não queria passar a noite na casa dos meus pais, a gravidez tende a fazer a mulher ficar meio diferente...

Chegamos em casa depois de algumas horas e tomamos um banho relaxante para só então dormirmos.

Senti a cama se remexendo, os pés de Kiera batiam em mim, mas eu não me movia pois estava no estado entre o sonho e a realidade, os movimentos não paravam, e então, eu ouvi:

-Sebastian... Sebastian...- Kiera gemia e chorava me chamando

-Oi?- perguntei com os olhos entreabertos

-Estou sangrando.

E quando liguei a luz, pude ver que boa parte da cama estava com uma mancha escura de sangue vinda da Kiera.

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