Be just mine || [PORTUGUÊS-BR] - COMPLETO

N a r r a d o r - último capítulo.

Três meses depois...

Hoje é um dia especial para Adam e Jal. Ela ainda não sabe a surpresa que a aguarda. Adam finalmente vai pedí-la em namoro.

Durante esses três meses, muita coisa mudou. Adam se recuperou da cirurgia, enfrentou os pais e comemorou a cura do câncer de sua avó. Uma semana depois dele ter tido alta do hospital, ele voltou para a Coréia e procurou os pais, onde colocaria as cartas na mesa.

Enquanto ele trabalhava na empresa do pai nos anos anteriores, Adam conseguiu juntar provas o suficiente para mostrar a polícia e acusar os pais de corrupção, desvio de dinheiro e documentação ilegal da compra de um hotel no Havaí. Sim, os pais de Adam são pessoas sujas, e essas provas foram o suficiente para que Adam conseguisse o que queria. Não o julguem. Seus pais o ameaçaram por anos para que ele mantesse as empresas de pé, nada mais justo ele pagar na mesma moeda, não é mesmo?

Calma, o que Adam pediu em troca não foi nada muito grave. Ele apenas pediu para que os pais o deixassem em paz, aceitassem o relacionamento dele com Jal e parassem de subornar e ameaçar ele ou qualquer pessoa que esteja dentro do círculo de amizade e familiar de Jal e Adam. Em troca, ele continuaria trabalhando na empresa, mantendo-a de pé, e não entregaria os pais para a polícia. O acordo logo foi aceito, e dois contratos foram assinados, alegando o acordo. O contrato foi mantido em sigilo e apenas Adam e os pais dele sabem. Jalander logo saberá, pois Adam contará tudo a ela. Depois disso, ele voltou para a França no terceiro mês, próximo do Natal.

Adam e Jalander não estão juntos, mas também não estão separados. Como Jal se tornou mundialmente famosa, agora está um pouco difícil para ela parar em casa para que eles possam discutir o relacionamento. Com Adam não é diferente. Depois que ele chegou em Paris, teve de resolver toda a questão do julgamento de Jessyca por conta de seu crime. A decisão do juiz foi tomada. Jessyca foi condenada até segunda ordem, pois ainda não sabem o paradeiro da pessoa que lhe deu a arma e induziu a garota a cometer tal ato.

Os pais de Jessyca também deram depoimento e alegaram achar que a filha foi induzida por alguém a fazer aquilo. De acordo com eles, Jessyca sempre foi muito frágil e muito ingênua com relação a outras pessoas, podendo ser facilmente enganada. "Ela não consegue pensar com calma quando se trata de seus sentimentos, e quando algo não sai como o esperado, ela fica frustrada e pode ser rapidamente influenciada por alguém maior do que ela." - diz a mãe da garota. "Desde pequena Jess sempre foi assim, as coleguinhas na escola a enganavam e faziam ela fazer coisas ruins e no final ela saía como a culpada." - complementa o pai.

Em uma conversa particular com os pais da garota, a psicóloga que acompanhou o caso perguntou a eles que, se eles sempre notaram o comportamento da filha, porque nunca a levaram em um psicólogo? Isso tudo poderia ter sido evitado agora se ela tivesse feito acompanhamentos psicológicos desde a infância. Lá, ela aprenderia a não se deixar influenciar, a saber escolher e saber diferenciar o bem do mal nos momentos de dúvida. A mãe da garota logo começou a chorar e o pai deixou que algumas lágrimas caíssem. Ambos disseram que eram muito ocupados com o trabalho e sempre deixavam a filha com uma babá de confiança, cujo a garota adorava. Também confessaram que o comportamento da filha piorou depois da morte da babá, que foi vítima de um assassinato pela amante de seu marido na época.

Jessyca continua presa, mas sem revelar o nome da pessoa, (ou das pessoas) que deu a arma para ela e a induziu a fazer aquilo.

Sinceramente, eu acho que essa pessoa, ou essas pessoas que fizeram Jessyca cometer esse crime, estão a ameaçando. Porque, se pararmos para pensar, ela já está presa, o que mais lhe resta? Eu, no caso dela, entregaria o culpado sem pensar duas vezes!