[1.430 palavras] capítulo revisado em 10 de setembro, 2020.
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As rosas brancas são quase tão belas quanto ela, mas em contradição, também destrutivas com os espinhos abaixo das pétalas. Sei que um dia ela vai acabar me machucando, de uma maneira ou de outra.
Olho para o jardim e percebo o quanto esse lugar parece belo e surreal mas, no entanto, me dá um ar de puro vazio e irrequieto como se de alguma forma, prateados fossem surgir a qualquer momento e acabar comigo. Assim como eu acabei com ela.
14 de Agosto, Montfort.
As velas de aniversário compradas com muito custo, brilham sob a escuridão da "casa" dela. Tão bonitas que não importam para ela se podem a queimar ou não.
Jane é o nome dela, que para Tyton combinam muito bem com a pele quase branca se não fossem pelas queimaduras do sol e o cabelo que era liso, castanho e com franjinha. Aquilo era o auge da beleza para o pequeno garoto de dez anos de idade, o modo como a franja quase cobria o olho dela...Era de deixar Tyton de boca aberta.
─Vamos, Jane. Feche os olhos e faça um pedido, depois apague as velas.─ Disse a mãe da garota.
Jane olhou para Tyton e lhe deu uma piscadela, sabendo que o amigo entenderia o significado. Ambos desejavam por meses que a casa na árvore terminasse de ser construída, para que ambos pudessem brincar de piratas ao pôr do sol e ter expectativa de que naquela noite, eles poderiam ter algo para comer em casa.
E assim a garota fez, fechou os olhos acastanhados e fez um pedido com toda a força do coração. Soprou as velas com muita vontade, recebendo vivas dos pais de Tyton e dos próprios pais. Tyton apenas sorria bobo para a garota, sentindo uma sensação estranha no estômago e se perguntando do por que isso sempre acontecia na presença dela.
A alegria que o garoto sentia era incomparável como se nada pudesse acabar com aquele momento, mal sabia ele. Ele não esperava que, no dia seguinte eles terminariam a casa na árvore e que sim, brincariam de piratas. Mas ele daria tudo para prever a tempestade.
Raios iluminavam o céu naquele fim de tarde, os pais de Jane alertavam para os garotos descerem logo e que não era bom ficar ali com aquele temporal. Até Tyton ficar com medo demais das pequenas explosões em sua cabeça, como se cada raio que aparecesse fosse uma batida diferente e ele se perdesse entre um labirinto de escuridão e ao mesmo tempo, uma iluminação insuportável.
Foi ali que seus poderes se manifestaram, na garota que tentara acalmar o amigo com um abraço e acabou sendo atingida por um raio se chocando contra a árvore e deixando Tyton apenas com leves arranhões pela queda da mesma.
Tyton prometeu a si mesmo não contar pra ninguém. E se todos soubessem que a culpa era dele? O que não fariam pela morte de uma garota sorridente que apenas conseguia ver o lado bom das coisas?
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Só percebi que estava chorando quando pingos molharam minhas coxas, me deixando desconcertado e olhando para os lados para ver se ninguém havia visto. Mas eu havia visto algo, um livro. Um livro de capa arroxeada.
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Kingdom of Storm
FanfictionMare Molly Barrow se via diante de duas opções: Se tornar uma rainha controlada por um rei cruel, cuja mente não se pode confiar e é traiçoeiro como a víbora da mãe. Ou ela poderia escolher o caminho da Guarda, onde certamente não teria voz alguma e...