─ twenty four'm.c

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[1.893 palavras] capítulo revisado em 4 de setembro, 2020.

nota rápida: o capítulo contem cenas explicitas.

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Os sussurros se cessaram, apesar de eu sempre ter a impressão de que eles permanecem, baixinhos como se falassem sozinhos entre si. Meu corpo está relaxado, contemplo a visão bonita da sacada que leva ao horizonte enquanto trago o cigarro entre meus dois dedos. 

Meus cachos se balançam com a brisa leve, misturando o cheiro mentolado, meu perfume e o cheiro de Mare em minhas narinas. Mordo o lábio inferior, a desejando aqui e agora. E como se o destino me atendesse, pela visão periférica a vejo se aproximar, mas ela apenas passa por mim e se apoia no parapeito da sacada. Assim como eu, contemplando a vista. Mas a minha atenção se prende em algo muito mais interessante agora.

O vestido leve e arroxeado de seda, cobre o seu corpo suavemente e ressaltando suas melhores curvas. Trago mais um pouco do cigarro e me sinto no paraíso, observando a sua bela bunda se empinar mais, como se ela soubesse onde meu foco está.

─ Estou nervosa com hoje a noite. Você acha que vai dar certo?

Somente a sua voz, inocente como só ela é capaz de fazer, já faz meu sangue correr mais rápido e algo despertar em mim. Pigarreio e meus olhos encontram os seus, totalmente desesperados e necessitados de sua atenção.

─ Temos Norta nas mãos, controlar e fazer uma adolescente falar, é o menor de nossos problemas.─ A respondo com presunção, ela revira os olhos e preciso me segurar para não agarra-la ali mesmo.

Como se soubesse no que penso, ela se vira ainda apoiada no parapeito, direcionando totalmente a sua atenção á mim. Meus olhos percorrem todo o seu corpo, analisando seus seios cobertos e bem marcados, sua intimidade quase transparece e perco o folego.

─ Me diz que não saiu deste quarto vestida dessa forma.─ Arqueio a minha sobrancelha, a vendo me olhar com desdém. Cada segundo que passa é uma tortura, a vejo me testar.

─ Você não costuma fazer muita questão do que eu visto, amor. 

Ela desdenha, em seguida morde o lábio inferior. É o suficiente para ver o volume surgir em minhas calças pretas, estalo a língua no céu da boca e bato com a mão na minha coxa direita. Ela entende meu recado e enquanto apago meu cigarro e jogo a bituca fora, ela vem lentamente em minha direção. Tenho uma visão mais ampla e privilegiada do seu corpo agora, suas pernas me torneiam a ela se senta devagar sobre mim, me fazendo respirar fundo.

─ Da próxima vez que sair daqui vestida assim, submetendo seu corpo a outros olhares além do meu, vou fazer você se arrepender por cada segundo.

Sussurro em seu ouvido, vendo seus pelos se eriçarem. Torneio sua bunda com as duas mãos, as preenchendo e sorrindo em seguida. Seu corpo já está pronto, totalmente vulnerável e submisso a mim. 

─ Acha que não vejo o modo como aquele projeto de platinado te olha? Desejando e exalando luxúria pelo que é meu? 

Ela rebola devagar, como quem só quer se mexer e isso é o suficiente. Suficiente para fazer o meu corpo se incendiar e desejar por mais, o volume em minhas calças já não é tão discreto e ela percebe isso, fazendo movimentos propositais e intensos. Meu pau pulsa por ela, e como se soubesse, a mulher se aproveita disso.

─ Mavey, eu sou apenas minha. Você sabe disso.─ Sua língua percorre seus lábios, me provocando com o seu risinho. 

Levanto devagar a barra de seu vestido, passando minhas mãos por suas coxas bem definidas pelo treinamento. Seus olhos seguem os meus movimentos, curiosos. Seu semblante se torna ainda mais surpreso quando minha mão se choca com a sua coxa, fazendo a minha pele formigar.

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