20 - A Batalha dos Anões.

42 21 0
                                    

GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA

SECRETARIA DE CULTURA

FUNDAÇÃO PEDRO CALMON - CENTRO DE MEMÓRIA E ARQUIVO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DE PROPOSTA CULTURAL

PROJETO: AS NORNAS E O CANDELABRO VARA SETE

CATEGORIA: LIVRO E LEITURA CLASSIFICAÇÃO Nº 43

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

...O Candelabro Vara Sete nas Terras dos Homens Pequenos!

Tait finalmente chegou à porta de entrada da Colina dos Homens Pequenos. Diante dela, eles perceberam que era uma construção em círculo com uma densa vegetação protegemdo-a. Uma engenharia impressionante, pois deixava a cidade camuflada. A construção chamou atenção de Agot que orientou dois rapazes que fizessem um dimensionamento do tamanho daquela circunferência. Solicitou que contassem em passos. Suspeitou que a cidade pudesse abrigar outras entradas. As colinas não era muito alta, mas a mata a cobria toda, sem que eles pudessem ver o outro lado. Os mensageiros passaram a contar os passos para fazer o reconhecimento do terreno.

– Onde estará Gudmund a estas horas? – Estava Tait, curioso.

– Com certeza, perdido na mata ou muito próximo de nós. – Respondeu–lhe Agot.

– Vencemos Vassbothdalen, Agot!

– Sim. O vale não me pareceu tão tenebroso como pensávamos.

– Sempre achei Agot. Harald é que ficava colocando estas coisas na cabeça das pessoas, dizendo que Erle morava no seu interior. Se ela, de fato, morasse aqui, já teria aparecido para nós.

– Não podemos nos distrair. Ela pode ter apenas deixado à gente entrar com facilidade. Ainda temos a volta. Ela pode estar nos esperando com uma cilada. – Respondeu–lhe Agot.

Uma rajada de vento trouxe consigo muita neve. Ao longe, um vulto indo em direção deles acenando, era Andur.

– Vejo que encontraram o esconderijo dos anões.

– Como você chegou até aqui? – Quis saber Agot.

– Estava seguindo Gudmund, Erling e o moleque do Enok.

– Enok? Mas o que ele faz aqui? – Perguntou Agot.

– Estava seguindo Gudmund e Erling, quando foi descoberto. Eu também os seguia.

– Então o grito foi do menino? – Perguntou Tait.

– Sim! Ele disse ter encontrado uma mulher, por isto gritou!

– É ela, Tait! É Erle! Que Deus nos proteja na volta. Sei que é a alma desta desgraçada que vai nos atacar na volta. Eu disse para não ficarmos contentes por ter atravessado Vassbothdalen.

– Olha Agot, não quero te amedrontar. O menino Enok garantiu que era ela e por isto ele deu aquele grito que vocês ouviram.

– Ela deve estar nos esperando na volta, pode acreditar.

Agot sabia que, mais ou cedo ou mais tarde, teria que acertar as contas com Erle e, pressentiu que seria desta vez. Mas por outro lado, ele tinha um pelotão de homens ao seu lado contra uma mulher sozinha.

– E você a viu? – Quis saber Tait.

– Sim. Eu também a vi. Era Erle, toda de preto e com um aspecto de velha. Aquela mulher bonita, já não existe mais. Ela agora é uma bruxa.

As Nornas  - O Candelabro Vara SeteOnde histórias criam vida. Descubra agora