*2 ANOS ANTES*
-Ei, minha retardada favorita.
Era sempre assim que ele me chamava, achava muito estranho, um aquariano ter sentimentos. Meu melhor amigo sempre foi muito carinhoso (dentro da medida do possível de um aquafrozen raiz). Mas depois que ele começou a namorar com aquela menina que esqueci o nome (parece que é Isabella, ou coisa assim) ele mudou muito, mas pelo menos eu não suporto ela sozinha, a Yesmin também não gosta muito dela. O.k., longe dela ele é legal, só esses últimos dias ele chegou me chamando de ‘’mãe’’ (não faço ideia de onde ele tirou essa palhaçada, mas o.k.,) depois de muito tempo de chamando assim, eu aceitei, ‘’gente agora eu sou mãe’’, mas então a vontade de matar meu filho começou.
-Oi sogrinha, tudo bem?
Essa menina me chamou de que? (Ah, o nome dela a é Izabely, com Z e um L). Como eu disse, ele é o aquariano mais estranho que eu conheço, ele namora, aquarianos não namoram, partem corações.
Ah também tenho mãe (dã! Não sou filha de chocadeira). Maria Luíza, ela disse que seria minha mãe logo quando o Josiscleiton quis ser meu ‘’filho’’. Arthur diria que ela só fez isso porque ela é a Luíza Modinha (mas há dois anos atrás ela era Luíza Testinha = Grupo T.T.T.) e a Nayme já era mãe do Arthur.
*Dias atuais*
-A apresentação da peça ficará para o dia 12 deste de mês, pode ser qualquer peça deste de que a autora seja Ana Maria Machado.
Dividir a turma em grupos de no máximo 10 componentes e mandar fazer uma PEÇA em 11 dias é triste.
-Quem tiver acesso à internet pode começar a pesquisar agora. –Ela disse e começou a fazer a chamada.
-Dá para gente fazer a menina bonita do laço de fita. Só vai faltar coelhos, mais isso é o de menos, a Havana pode ser a menina, a Jubis pode ser a mãe, o coelho pode ser o Robertinho e....-Nayme sugestou.
Ok, tia, repense nisso, você não lembra do que aconteceu na peça do Dom Quixote? Porque todo mundo lembra e a prova disso é que todos estão rindo, enfim a peça foi uma bosta, pois nem as falas ele decorou.
-...os coelhos podem ser quem sobrar, o que vocês acham? –Disse Nayme por fim.
-Mas Nayme, e o Narrador? –Perguntou Luíza.
-Oh, merda, esqueci disso, quem quer ser narrador? –Ela perguntou e Arthur se manifestou –Tá o Arthur é narrador, quem apoia?
A peça ficou assim:
Narrador: Arthur Eduardo
Coelho ‘’supremo’’: Josiscleiton Somar
Menina do laço: Havana Leandra
Mãe da menina: Jubiscreusa Potássio
Coelha mãe: Maria Luíza
Coelhos filhos: Nayme Defini, Marcú Eduardo, e Robertinho Huna (e não, ele não precisou decorar nada)
E assim começou tudo; Luíza já era minha mãe, e eu já era a mãe do Josiscleiton e a Nayme mãe do Arthur; com a peça a Leandra se tornou minha filha, enquanto a Nayme, Marcú, e Robertinho viram meus irmãos, porém para isso acontecer foi preciso acontecer outras coisas, prometo explicar, ou pelo menos tentar, mas se não entender tudo bem, as vezes nem eu entendo.
Para eles virarem meus irmãos a Luíza (minha ‘’mãe’’) teve que casar com o neto (Josiscleiton = ‘’meu filho’’) e juntos eles tiveram 4 filhotes; E como a Nayme já tinha o Arthur a explicação que ela deu para o pai do menino foi:
o pai dele é o Marcú. Sendo assim ela ‘’casou’’ com o próprio irmão, porém o Arthur já existia antes dela nascer na peça –esquece isso, estou confundindo sua mente. Mas digamos que o Marcú é pai/tio do Arthur; a Luíza é avó/ex-mulher do neto; e eu sou a avó/irmã do Nayme, Marcú, e Robertinho; e do Arthur eu seria bisavó/tia.
Essa família é muito coisada.
Mas eu e a Leandra somos as únicas normais.
E enquanto a Izabely, é uma das minhas irmãs, pode até não ser filha da Luíza, mas é minha irmã.
Vou explicar outras coisas também como, ‘’Luíza Modinha’’ ou ‘’’1500 papos’’.
Sempre foi assim: qualquer coisa que a Luíza fazia era modinha, era lei, ela estava imitando alguém, ou tudo mundo estava fazendo tal coisa. Um exemplo é quando Nayme e eu apresentamos Kamaitachi para ela.
Enquanto eu e a Nayme conversávamos sobre uma teoria de uma de suas músicas ela chegou.
-Oi, do que vocês tão falando? –Ela perguntou sentando ao nosso lado.
-Teoria de Noiva Cadáver, música do Kamai...
-Ele é modinha, para com isso. –Ela disse sem nunca ter escutado uma música dele.
-Ele não é Modinha! –Nayme e eu falamos juntas
-É -Ela replicou.
-Não, Luíza, ele não é modinha. –Disse Nayme
-Claro que ele é –Ela rebate
-Não, se fosse ele seria muito famoso e todo mundo estaria ouvindo –Eu digo –Na verdade ele é famoso, mas não é modinha.
-Ele não é famoso, Jubis –Disse Nayme
-Tá, ele não é famoso, mas é muito conhecido
-Tanto faz, para mim ele é modinha. –Luíza disse por fim.
Um tempo depois ela ouvia o Kamaitachi, sim o Kamaitachi, o modinha.
-Ei, vocês já viram a nova música do Kamai? –Ela perguntou muito animada –É muito legal
-Luíza Modinha –Disse Arthur.
-Vai te fuder, Arthur. –Ela rebateu.
-Mas tu que dizia que ele é modinha. –Eu retruco.
-Luíza três papos. –Disse Arthur querendo irritá-la
-Vai tomar no cu, porra! –Ela respondeu, colocando os fones de ouvido, se esse era o objetivo dele, ele conseguiu.
-Tu só vem com fone de ouvido porque todo mundo usa, tu é modinha, Luíza modinha. –Ele continuou com as provocações, mas ela não ouviu, ou fingiu não ouvir.
E como tudo que os meninos fazem, escutam, ou assistem, ela também faz o mesmo, então ela é 1500 papos.
Nayme chantilly é graças a um bolo, que na cobertura em vez dela colocar leite condensado, a retardada colocou chantilly. E depois do bolo pronto, ela deixou ele cair, mesmo que por acidente, mas ninguém até hoje não sabe disso e quem provou não reclamou, nem teve nenhum problema ou foi parar no hospital. E o Josiscleiton a chama de FAKE NEWS, não sei o motivo.
Enquanto a Leandra é a Notícias falsas, eu sou a Nutella, e a Leandra quer matar a Nutella.
