XIX

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Ela era muito boa para ser verdade. Só conseguia pensar no quanto era boa. Seu interior o apertava com tamanha intensidade que só o fato de estar ali poderia o fazer chegar lá. Aisha se moveu lentamente subindo e descendo sobre ele. Fechou os olhos e tentou pensar em tudo menos nela. Estava excitado demais e isso o faria derramar dentro dela antes que pudesse notar ou controlar. Ele seria humilhado pelo próprio desejo e traído pela vontade de ter ela. Caramba! Resista! Resista! Bastou ela gemer enquanto subia e descia pela segunda vez que ele arqueou o corpo gemendo alto. Foi impossível. Era impossível resistir a ela. Tinha acabado de chegar lá sem que ela mal o tocasse. Era vergonhoso. Não acreditava enquanto sentia que estava preenchendo ela. Assim que terminou quis sumir. A raiva o tomou. Ele encarou Aisha a ponto de ver a cena mais excitante do mundo.

- Ó meu Deus, você ainda está duro. - a frase o perturbou ainda mais. Ele não podia negar que agora estava ainda mais excitado e a exaustão de chegar tão forte ainda o abalavam. Ele sequer podia entender como estava tão excitado se acabará de ter o orgasmo mais forte que já teve. Mordeu o lábio inferior assim que ela começou a se mover com ele ali. E mais rápido e mais rápido e mais rápido.

Certamente era uma cena de se admirar. Acabou sorrindo inconscientemente com a cena dela ali por cima dele e parecendo tão depravada. Ele a queria assim e a cena real era mil vezes melhor que em seus sonhos. Não podia forçar tanto o ferimento, mas queria inverter os lados e colocá-la de quatro. Resistiria a vontade de fazer isso se ela tão somente continuasse agraciado ele com a cena erótica.

Era bom demais para ser verdade. Ele já tinha chegado lá e estava tão excitado que ela estava realmente animada. Tão animada que jurava que via estrelas. Ou era seu pensamento começando a se perder. O movimento era tão bom e estava tão quente que poderia fazer ruso ao redor queimar junto com ela. Depois de tanto se deliciar com ele dentro dela suas pernas começavam a vacilar e ela quase se desequilibrou sobre ele. Ele sorria divertidamente e puxou gentilmente suas mãos colocando ela deitada firmemente sobre seu peitoral. Aisha estava quase lá e ele tinha interrompido o ritmo. Era tortura.

- Você não pertence a Leandro... Seu corpo é meu Aisha... E seu pensamento também... - a voz grave dele era tão intensa que ela poderia simplesmente chegar lá com ele falando. "Ó inferno..." Madroc começou a mover os quadris em uma velocidade surpreendente e para evitar fazer barulho demais ela simplesmente mordeu seu ombro. Torcendo para não marcá-lo dessa vez. Assim que ela chegou sentiu que ia arrebentar. Suas paredes interiores se apertavam e era tão intenso que quase chegava a ser dolorido. Madroc não parou e isso fez que durasse mais. Ela sentiu exatamente o momento que molhou ela e ele saindo de órbita. Gemia alto quando ele a estocou uma vez mais prendendo ela com mais força e parando na parte mais funda existente de seu corpo. Ela estava encharcada de suor e de prazer.

A mente de Madroc estava mais leve por ter ela ali sobre ele tremendo. Com toda a certeza era sempre a melhor de todas as vezes. Estava meio tonto e se sentia acabado, mas satisfeito. Aisha respirava tão rapidamente e seu corpo tremia tanto que ele estava até mesmo um pouco asustado.

- Você está bem? - perguntou acariciando seus cabelos. Seu rosto descansava perto do seu pescoço e ele queria congelar aquele momento. Ela apenas balançou a cabeça.

- Tenho sede... - ele segurou o riso. Claro que ela tinha. Eles definitivamente precisavam de um banho. O cheiro dela, dele e de sexo era tão forte que ele estava alucinando praticamente. O sorriso idiota em seu rosto era praticamente seu novo estado de espírito normal.

- Vamos descer ok... Vou te levar ao lago em seguida e tomamos banho. - ela gemeu baixinho.

- Não quero levantar... - ele esperava que ela ficasse de pé sem problemas por que seu corpo não estava tão bom para forçar demais. Não que ela fosse pesada, mas ele não estava recuperado e depois do que fizeram não poderia sequer se dar ao luxo de descer lá embaixo, mas realmente precisavam de um banho. Ele sabia que o cheiro dele estaria impregnado nela amanhã mesmo se tomasse o banho mais demorado do mundo. Ele segurou sua cintura delicadamente para tirá-la de cima dele e ela rolou para o lado em seguida. - Acho que minhas pernas não me sustentarão. Estou exausta. - era o que ele temia. Ele se sentou conferindo o ferimento e se certificando de que não tinha aberto ele e se preocupou ainda mais em descer. Um pouco de sangue saia do ferimento e bufou para tentar aliviar a frustração. - Madroc?! - Aisha se sentará rapidamente e estava olhando para o ferimento. - Está doendo? Você deveria ter me deixado controlar e não ter se movido. - era fácil para ela falar, mas ele queria tão intensamente que ficar parado era uma piada.

Madroc - Série Esquecidos - Onde histórias criam vida. Descubra agora