XXVIII

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Ela finalmente tinha sangue nos olhos quando atirou a flecha e ele estava aliviado por ela conseguir se irritar o bastante para atacar com intuito de matar. Era aquele intuito que ele queria. Quando pulou não imaginou que ela fosse tão rápida e o tiro o pegou de surpresa. Ele segurou a flecha instantes antes dela atravessar seu coração. Caramba... Ele realmente queria pegar ela ali e comemorar a coragem dela, mas antes precisava confirmar que estava vivo. Ela havia gritado seu nome e parecia tão desesperada que sequer notou que ele não tinha soltado seu peso completo sobre ela. Se tivesse ela estaria sendo esmagada. Ouviu ela soluçando em seguida e moveu a cabeça perto do seu pescoço para mostrar que estava bem. Só não queria sair dali. O cheiro dela era muito bom e ele queria ficar sentindo. Assim que ele se moveu ela agradeceu ao céu por não ter matado ele.

- Você está bem?! - Talvez ele estivesse morrendo.

- Quieta... - a voz grave dele estava mansa. - Deixa eu sentir seu cheiro. - ele estava bem? Ela tinha acertado ele?

- Você está bem? - perguntou com mais calma. Ele assentiu.

- Eu disse que não tinha problema tentar me acertar. Estou bem. Só quero ficar um pouco mais aqui. Dei-me aproveitar enquanto Draco não vem. - ele parecia extremamente tranquilo e não aquele cara irritado que pulará nela.

- Está bravo? - ela sabia que não, mas queria ouvir dele.

- Não... Estava apenas te irritando... Nunca vai me ver agir daquela forma por estar com raiva de você. Não sou assim. - ela entendeu que ele realmente não agiria daquela forma com ela. Seria loucura. Se ele pulasse e quisesse matar ela certamente estaria morta a muito tempo. Já havia presenciado isso e não queria ser o almoço ou jantar que ele levava diariamente. Sua respiração descompassou mais assim que sentiu uma protuberância tocando suas coxas. Se ele não se afastasse a deixaria realmente sem rumo. Se ele respirasse perto dela já a agitava, mas era pior quando ele estava excitado. O frio na barriga era intenso e a mente dela voava para as vezes que ele pegava ela.

- Minha... - a voz dele estava mais grossa e ela sabia que se derreteria completamente se ele sequer tocasse a boca em seu pescoço e foi o que fez. Madroc passou os dentes em seu pescoço e em seguida distribuiu beijos até o lóbulo de sua orelha. Ela estava pronta sem ele fazer mais nada. Bastava ele abaixar o moletom dela e colocar que ela não se importaria. Olhou para as copas das árvores e lembrou dele dizendo que Draco podia chegar então ela sabia que ele não seria louco de tentar algo ali. Terrível engano. Ouviu quando ele soltou a flecha e uma mão baixou exatamente colocando sua calça para baixo e em seguida a dele. Não conseguiu sequer pedir para esperar e raciocinar. Ela até tentou conter o gemido, mas com a intensidade e rapidez que ele entrou dentro dela fez ela gemer alto e arquear o corpo. Ela tinha ele ali e não queria que saísse. Ele começou a se mover e no estante seguinte estava com o top na altura da barriga e com Madroc sugando um um e acariciando o outro. Segurou os cabelos dele com força e quis que esquecessem deles ali. Ele mantinha um movimento rítmico e compassado e cada vez mais rápido. Aisha desceu as mãos por suas costas e sentiu cada músculo de suas costas. Rígidos e contraídos. Ele gemeu baixinho contra seu seio e isso só fez ela perder um pouco mais de direção. Ele mudou de posição se sentando e trazendo ela junto para seu colo. O olhar dele era extremamente necessitado e ela não conseguiu evitar um sorriso. Ele parecia ter uma fome profunda escondida dentro dele. Assim que ele se ajustou no chão segurou as mãos dela e prendeu em suas costas.

- Me deixa te tocar... - a voz dela estava baixa e ofegante. Ele usou o outro braço para passar ao seu redor e tinha ela completamente dominada. Ela realmente queria tocar ele, mas ele simplesmente manteve ela presa assim e fechou os olhos. Ele controlava velocidade e intensidade e ela estava a mercê dele. Ele colocava com tanta força que ela achou que quebraria. Não resistiria um segundo a mais e jogou a cabeça para trás tentando conter qualquer barulho, mas era intenso demais para controlar sua voz. Seu corpo parecia ser totalmente sugado e ela viu tudo girar de tão forte que a sensação foi para ela. Madroc investia ainda dentro dela enquanto ela tinha espasmos e ele atingiu o ápice do prazer enquanto ela tinha espasmos ao redor dele. Teve que soltar os braços dela para se apoiar e não desabar para trás enquanto chegava.

Madroc - Série Esquecidos - Onde histórias criam vida. Descubra agora