Ele estava tão proximo, que nem deu para sentir nojo, porque de facto, eu o desejava e queria tanto beijar aqueles lábios rosados.
Aquela boca delirante, aquele sorriso encantador, e além disso os olhos azuis penetrantes que me convidavam a encara-lo enquanto ele entrava e saia de mim.
- é só falar oque você quer que eu faça com você que eu faço - ele sorriu sínico.
- eu...eu...eu quero que...você me deixe ir - falei ofegante, tentando fazer minhas palavras sairem seguras, mas não deu muito resultado.
- é que não me parece que você queira isso, os teus olhos dizem outra coisa, você quer que eu "foda" você - ele aproximou seus lábios do meu ouvido - e eu vou foder você.
Ele me pegou pela cintura, e me carregou, me fazendo entrelaçar minhas pernas em sua cintura, me levando até sua mesa, de onde sacudiu exatamente tudo o que ali tinha.
Fechei os olhos, esperando que ele me beijasse, e nesse momento a porta foi escancarada.
- Ainda não nos casamos e você já está fodendo outra? - Ruana entrou no escritório toda furiosa - me parece que o meu papai não vai gostar de saber disso.
- Ruana, oquê que você faz aqui? Eu pensei que você tinha saido com suas amigas - Nathaniel me largou na mesa e se aproximou dela.
- pois pensou errado - revirou os olhos - e quem é ela? - ela olhou profundamente para mim como se me avaliasse - ohh...Gabby - meu nome saiu de sua boca com certo nojinho.
- oi - me levantei, preparada para sair.
- onde você pensa que vai? - Ruana me travou - não vai terminar oque tinha começado? - riu debochada - ohh, espera, você não pode terminar porque ele já tem dona.
Ruana, esse nome combina com Rua, pois ela é uma...nem mesmo meus trocadilhos e rimas vão funcionar nesse momento.
- humm...não precisa tratar ela assim - Nathaniel retrucou.
E então uma bonita discussão começou bem na minha frente, assim que senti que não era bem vinda, me retirei.
Do lado de fora dava para ouvir perfeitamente bem.
- qual é o seu problema? - Ruana gritou - não se esqueça que meu pai te pagou muito bem para esse casamento, e olha, você ainda dormindo com suas putinhas por ai, você acha que elas irão te tirar da falência? Elas é que colocaram esse lugar assim, por não saberem fazer direito o trabalho delas.....
Não terminei de ouvir tudo, pois alguém me puxou, me levando até a van que estava estacionada do lado de fora.
- me solta - rosnei - eu sei andar sozinha.
O brutamontes espetulante do guarda costas do Nathaniel, me ignorou completamente, e dessa vez, me jogou na van, me fazendo cair de bunda.
- seu estúpido - chutei seu pé, e me levantei, limpando a sujeira da minha bunda.
- oque foi isso? - carmen perguntou - você demorou demais com o patrão, oque vocês estavam fazendo?
E só me faltava essa, agora devo explicações para elas.
- ele estava simplesmente conversando comigo - menti.
- sobre oquê? - valha-me Deus.
- você não precisa contar se não quiser - melissa fuzilou carmen.
Me sentei, e todo o trajeto até a casa foi silêncioso e calmo, ninguém se atrevia a respirar, e muito menos fazer movimentos bruscos.
A tensão que se instalará, estava dando cabo de mim, e dava até para cortar a faca.
- meninas, chegamos - cortei o silêncio, e me levantei primeira.
- a gente percebeu isso - melissa falou meio que séria.
- oque aconteceu? De repente ficaram assim, todas sérias e...
- é só cansaço, tenta acompanhar miuda - carmen falou me interrompendo.
Dei de ombros e desci da van, encontrado Nathaniel parado na porta.
- como você chegou aqui primeiro? - perguntei.
- mágia! - abanou a chave da casa, e sorriu.
Esse sorriso, ai...eu estou morrendo por dentro.
- para de babar Gabrielle - ele riu, limpando uma baba que nem sequer existia da minha boca.
- hmmm...eu não estava babando se queres que te diga.
Entrei em casa, pois as meninas já estavam lançando olhares curiosos, e Nathaniel veio logo atrás, trancando a porta.
- Quem prepara á janta? - perguntei assim que chegamos ao quarto.
- se vocês quiserem posso ser eu - carmen se auto candidatou.
- melhor não, da ultima vez você queimou um simples arroz branco, e o caril não tinha nem gosto - melissa abanou as mão em sinal de negação.
- isso porque era uma receita itáliana - ela se defendeu.
- coitados dos itálianos, eles mal conhecem a receita - sófia falou e todas rimos.
- hahaha...engraçadinhas - carmen fingiu rir. - ou eu cozinho, ou não á janta para ninguém.
- deixa que eu cozinho - falei.
- você cozinhou a semana toda, não é justo - melissa retrucou - mas pensando bem, você é a única que se dá bem em cozinhar.
Pisquei, depois que tomei um banho e troquei de roupa, colocando um moletom da AVON fui até a cozinha, fazer uma torta de frango.
- me apetece comer tanto você - alguém falou atrás de mim.
- sim você irá me comer...quer dizer, comer a minha torta - suspirei.
- sim, será que posso? - o olhei confusa - comer a sua torta?
- ainda não está pronta, espera uns minutos que já sai do forno! - exclamei.
- não estou falando dessa torta, estou falando dessa - apontou para minha intimidade, e eu fiquei corada.
Ele se aproximou de mim, me fazendo bater contra a parede.
- como estava esperando por esse momento. - ele se aproximou, e sem eu esperar, me beijou.
***
O segundo beijo deles os dois.
No proximo capitulo, irei dar detalhes do beijo.
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A PUTA
RomanceGabrielle Brish, morava com seu pai em um pequeno bairro perdido em los angeles, vê-se obrigada a mudar de vida bruscamente por uma maldita dívida do pai. Mas ela não sabia que a sua sorte estava prestes a mudar, ao conhecer o grandioso chefe dela...