♡10♡revisado

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Ele estava tão proximo, que nem deu para sentir nojo, porque de facto, eu o desejava e queria tanto beijar aqueles lábios rosados.

Aquela boca delirante, aquele sorriso encantador, e além disso os olhos azuis penetrantes que me convidavam a encara-lo enquanto ele entrava e saia de mim.

- é só falar oque você quer que eu faça com você que eu faço - ele sorriu sínico.

- eu...eu...eu quero que...você me deixe ir - falei ofegante, tentando fazer minhas palavras sairem seguras, mas não deu muito resultado.

- é que não me parece que você queira isso, os teus olhos dizem outra coisa, você quer que eu "foda" você - ele aproximou seus lábios do meu ouvido - e eu vou foder você.

Ele me pegou pela cintura, e me carregou, me fazendo entrelaçar minhas pernas em sua cintura, me levando até sua mesa, de onde sacudiu exatamente tudo o que ali tinha.

Fechei os olhos, esperando que ele me beijasse, e nesse momento a porta foi escancarada.

- Ainda não nos casamos e você já está fodendo outra? - Ruana entrou no escritório toda furiosa - me parece que o meu papai não vai gostar de saber disso.

- Ruana, oquê que você faz aqui? Eu pensei que você tinha saido com suas amigas - Nathaniel me largou na mesa e se aproximou dela.

- pois pensou errado - revirou os olhos - e quem é ela? - ela olhou profundamente para mim como se me avaliasse - ohh...Gabby - meu nome saiu de sua boca com certo nojinho.

- oi - me levantei, preparada para sair.

- onde você pensa que vai? - Ruana me travou - não vai terminar oque tinha começado? - riu debochada - ohh, espera, você não pode terminar porque ele já tem dona.

Ruana, esse nome combina com Rua, pois ela é uma...nem mesmo meus trocadilhos e rimas vão funcionar nesse momento.

- humm...não precisa tratar ela assim - Nathaniel retrucou.

E então uma bonita discussão começou bem na minha frente, assim que senti que não era bem vinda, me retirei.

Do lado de fora dava para ouvir perfeitamente bem.

- qual é o seu problema? - Ruana gritou - não se esqueça que meu pai te pagou muito bem para esse casamento, e olha, você ainda dormindo com suas putinhas por ai, você acha que elas irão te tirar da falência? Elas é que colocaram esse lugar assim, por não saberem fazer direito o trabalho delas.....

Não terminei de ouvir tudo, pois alguém me puxou, me levando até a van que estava estacionada do lado de fora.

- me solta - rosnei - eu sei andar sozinha.

O brutamontes espetulante do guarda costas do Nathaniel, me ignorou completamente, e dessa vez, me jogou na van, me fazendo cair de bunda.

- seu estúpido - chutei seu pé, e me levantei, limpando a sujeira da minha bunda.

- oque foi isso? - carmen perguntou - você demorou demais com o patrão, oque vocês estavam fazendo?

E só me faltava essa, agora devo explicações para elas.

- ele estava simplesmente conversando comigo - menti.

- sobre oquê? - valha-me Deus.

- você não precisa contar se não quiser - melissa fuzilou carmen.

Me sentei, e todo o trajeto até a casa foi silêncioso e calmo, ninguém se atrevia a respirar, e muito menos fazer movimentos bruscos.

A tensão que se instalará, estava dando cabo de mim, e dava até para cortar a faca.

- meninas, chegamos - cortei o silêncio, e me levantei primeira.

- a gente percebeu isso - melissa falou meio que séria.

- oque aconteceu? De repente ficaram assim, todas sérias e...

- é só cansaço, tenta acompanhar miuda - carmen falou me interrompendo.

Dei de ombros e desci da van, encontrado Nathaniel parado na porta.

- como você chegou aqui primeiro? - perguntei.

- mágia! - abanou a chave da casa, e sorriu.

Esse sorriso, ai...eu estou morrendo por dentro.

- para de babar Gabrielle - ele riu, limpando uma baba que nem sequer existia da minha boca.

- hmmm...eu não estava babando se queres que te diga.

Entrei em casa, pois as meninas já estavam lançando olhares curiosos, e Nathaniel veio logo atrás, trancando a porta.

- Quem prepara á janta? - perguntei assim que chegamos ao quarto.

- se vocês quiserem posso ser eu - carmen se auto candidatou.

- melhor não, da ultima vez você queimou um simples arroz branco, e o caril não tinha nem gosto - melissa abanou as mão em sinal de negação.

- isso porque era uma receita itáliana - ela se defendeu.

- coitados dos itálianos, eles mal conhecem a receita - sófia falou e todas rimos.

- hahaha...engraçadinhas - carmen fingiu rir. - ou eu cozinho, ou não á janta para ninguém.

- deixa que eu cozinho - falei.

- você cozinhou a semana toda, não é justo - melissa retrucou - mas pensando bem, você é a única que se dá bem em cozinhar.

Pisquei, depois que tomei um banho e troquei de roupa, colocando um moletom da AVON fui até a cozinha, fazer uma torta de frango.

- me apetece comer tanto você - alguém falou atrás de mim.

- sim você irá me comer...quer dizer, comer a minha torta - suspirei.

- sim, será que posso? - o olhei confusa - comer a sua torta?

- ainda não está pronta, espera uns minutos que já sai do forno! - exclamei.

- não estou falando dessa torta, estou falando dessa - apontou para minha intimidade, e eu fiquei corada.

Ele se aproximou de mim, me fazendo bater contra a parede.

- como estava esperando por esse momento. - ele se aproximou, e sem eu esperar, me beijou.

***

O segundo beijo deles os dois.

No proximo capitulo, irei dar detalhes do beijo.

A PUTAOnde histórias criam vida. Descubra agora