Abri a porta da casa, as meninas estavam mesmo atrás de mim.
— entrem sem fazer barulho, o Nathaniel deve estar dormindo — sussurei.
Elas responderam um "sim" baixinho, e andaram em bicos dos pés junto comigo.
Subimos as escadas, e finalmente chegamos aos quartos.
Fui logo tomar um banho, e coloquei um um short e blusinha (roupas comuns de puta).
— o que você acha de atacarmos a geladeira? — sussurei para Melissa.
— acho uma ótima ideia, vamos — abriu a porta com cuidado.
A segui, e com muita sorte conseguimos chegar a cozinha vivas.
— a gente é o máximo — deu um gritinho mesmo baixo, e quando entrou na cozinha ficou paralisada.
— Melissa você está bem? — perguntei.
E como nos filmes de terror, a vítima sempre quer ir ver o que se passa, eu espreitei e encontrei um Nathaniel mesmo sonolento a nossa frente, sonolente e peras, estava mesmo grogue de sono.
Fiquei no mesmo estado que Melissa.
— o que..o que fazem...acordadas — a sonolencia dele havia afetado o cérebro, coitadinho.
— a gente só veio pegar água e nada mais — dei de ombros entrando na cozinha.
— ok — coçou a cabeça, e saiu da cozinha, esbarrando com os objectos pelo caminho.
Eu e Melissa nos entreolhamos, e rimos.
— acho melhor você ir ajudar ele, antes que ele suba as escadas, e acabe rolando por elas quando estiver no ultimo lance.
— estás maluca? Porquê você não vai? — revirei os olhos.
— não sou a apaixonada aqui — ela riu.
— pela última vez...
— eu não estou apaixonada por ele — terminou. — mas ambas sabemos que andam por ai aos beijos, e aposto que já transaram.
— perdi o apetite — dei meia volta.
— tem chocolate e morango. — abriu a geladeira.
— isso não se faz... — cruzei os braços — esse é meu ponto fraco.
— mas antes, você terá que ir ajudar o Nathaniel a subir as escadas.
— ta bem, eu vou, mas só com uma condição. — falei.
— hahahaha, você não está em posição de negociar nada querida. — abanou o indicador em sinal de negação como sempre faz.
Fiquei emburrada, e sai da cozinha.
Nathaniel continuava na sala, parecia um zombie, parado no meio do Hall.
— Nathaniel, acho melhor você ir dormir — falei.
Mas só se ouviu um ressonar.
— Nathaniel? Você é?... — não aguentei e desatei a rir. — sonâmbulo? — ri mais ainda.
Ele continuava dormindo, então optei por ajuda-lo a chegar ao quarto, foi uma jornada mesmo longa, ele não facilitava muito, principalmente por causa da escada, na maioria do tempo ele tentava passar a mão no meu corpo como se estivesse sonhando comigo.
Quando finalmente consegui lhe levar até ao quarto, o coloquei deitado na cama, e o cobri com o lençol.
Olhei para os lábios dele, e não aguentei, era tentação demais para mim, tive que dar um beijo nele, mas teria dado se ele não tivesse aberto os olhos.
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A PUTA
RomanceGabrielle Brish, morava com seu pai em um pequeno bairro perdido em los angeles, vê-se obrigada a mudar de vida bruscamente por uma maldita dívida do pai. Mas ela não sabia que a sua sorte estava prestes a mudar, ao conhecer o grandioso chefe dela...