Ruana entrou pela porta e começou a gritar com Nathaniel bem a minha frente.
- Como você foi capaz de engravidar essa puta? Como? Você não tem escrupulos, engravidar uma prostituta, vadia, puta, gatuna, uma merda, uma porcaria, uma... - ela ia gritando insultos atoa, mas eu a travei.
- pare de falar como se eu não estivesse aqui! Eu sou uma pessoa, e por mais que você não goste, o meu filho vai nascer. - gritei de volta.
- cale essa porra agora! Se não, não me responsabilizo por mim. - ela apontou o dedo para mim.
- essa porra é que vai calar você. - levantei da cama, e pulei em cima da Ruana, a fazendo desequilibrar e cair para o lado.
- Ruana, ela está gravida! Pare com esse showzinho. - Nathaniel me pegou pela cintura, e me fez sentar na cama.
- ela que pensasse antes de roubar o que é meu. - Ruana voltou a gritar.
- sai da minha casa agora, ou eu chamo a policia e te acuso de tentar bater em uma mulher grávida! - apontou para a porta.
- a policia? Pode chamar, e eu aproveito e digo que ela era uma prostituta e que trabalhava em uma boate que você liderá. - Nathaniel engoliu em seco.
Estava tão atenta na conversa, que nem senti as pontadas que estava recebendo na barriga.
Peguei exatamente no local onde doia, e estava humido.
- Nathaniel, estou sentindo muitas dores, isso dói para caralho. - gritei.
- Gabby, você está sangrando... Melissa, Meredith, CHAMEM UMA ABULÂNCIA AGORA.
- sim senhor - Meredith entrou no quarto as pressas, e pegou no telefone fixo do meu criado mudo.
- você viu oque fez? Sai logo daqui. - Nathaniel entrou em pânico, e começou a chorar.
- a ambulância já vem a caminho. - Meredith falou calma. - a Melissa já vem com os panos quentes, não se preocupem.
Eu tentava respirar calmamente, enquanto segurava minha barriga nada visível.
- toma. - Melissa passou o pano quente para as mãos de Meredith, que fez questão de levantar a minha blusa de dormir e colocar naquele local, me causando um alívio.
- a ambulância chegou. - Nathaniel me carregou no colo, e caminhou comigo até a porta, os paramédicos já estavam a nossa espera com a maca.
Depois de uns minutos sentindo aquela dor infernal, não aguentei de cansaço e acabei caindo para o lado.
•••♥•••
Nathaniel Narrando.
Faziam exatamente horas que não tinhamos noticias da Gabrielle. Eu já estava aos prantos e só chorava feito bebé.
- Senhor, tome um copo de água. - Melissa tentou ser calma, e falou com medo de mim.
Isso me doia muito, saber que todo mundo tem medo de mim, do meu ser, eles pensam que sou como meu pai, e o pior de tudo é que eu dou motivos para tal....mas eu prometo mudar pelo meu filho e por ela.
- Obrigada! - peguei o copo e despeijei todo o liquido garganta abaixo.
- ela vai ficar bem, não se preocupe. - Ela ainda tentou me acalmar, mas tinha certo receio em sua voz.
- não tenho a certeza... E o pior é o medo do que a Ruana pode fazer com ela. - respondi aturdido.
- estarei aqui para proteger minha amiga de tudo! - ela deu um sorriso fraco.
Continuamos sentados, esperando por noticias, e só depois de mas uma hora, é que o doutor apareceu.
- Felizmente a paciente está fora de risco, mas as chances de perder o bebé ainda são altas, ela precisa de descanço, e não pode mais passar por estresse, com o estresse ela desenvolveu uma eclampsia, e isso pode ser fatal para o bebé. - o doutor ia explicando, e eu ia engolindo meu choro.
- será que posso vê-la? - perguntei deixando as lágrimas cairem.
- por aqui. - ele foi na frente e eu o segui. - este é o quarto da paciênte, porfavor...não a ponha em estresse, e não demore muito.
Acenti, e depois entrei no quarto.
Gabrielle estava deitada na cama, com uns fios ligados nela, mas ela estava acordada e olhava para o teto.
- Meu amor...você está bem? - fiz a pergunta mais parva do mundo.
- sim! Foi só um susto! - ela sorriu...mesmo sendo maltratada das piores formas possiveis, ela ainda consegue sorrir.
- nunca mais vou duvidar de você! Esse/a filho/a é meu, e eu vou ama-lo e dar todo carinho possivel.
- eu te amo Nathaniel! Nunca vou deixar de amar você! Por mais que você continue sendo oque é! - ela levantou um pouco e depositou um beijo em meus lábios.
- eu também te amo Gabrielle Brish... Você é e sempre será a unica que consegue me acalmar...e me deixar manso como uma pomba... - sorri para ela.
- que palavras mais lindas... - ela devolveu o sorriso.
- linda é você.
***
O capitulo foi curto, pois tenho que terminar a historia o quanto antes...
Não acredito que estou finalmente terminando a primeira de muitas obras que farei.
Agradeço a todos vocês...
Todos que estão lendo, ou visualizando minha historia, preciso dos vossos nomes de utilizador seja nas mensagens ou nos comentarios, irei fazer um agradecimento com os vossos nomes no final da historia.
Bem vindos a Marratona dos ultimos capitulos.
Bjs...
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A PUTA
RomanceGabrielle Brish, morava com seu pai em um pequeno bairro perdido em los angeles, vê-se obrigada a mudar de vida bruscamente por uma maldita dívida do pai. Mas ela não sabia que a sua sorte estava prestes a mudar, ao conhecer o grandioso chefe dela...