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Acordei ainda cansada, e me sentei na cama.

Melissa ainda dormia, e pelo visto dormia profundamente do meu lado, nem parecia a Melissa de sono leve que eu conhecia.

- Garota, acorda - a abanei - já são quase 11, é melhor a gente acordar, ainda nos chamam de dorminhocas.

- Só mais uns 20min Gabby - murmurou sonolenta.

A abanei mais duas vezes, mas isso só resultou em estaladas na minha mão.

- Vejo que não vai ter jeito - Resmunguei - vou ter que pegar na tarantula que está na cortina - falei como se quisesse que ela escutasse.

- quê...quê? Tarantula? Deusinho, socorro, eu tenho medo - Melissa levantou pulando da cama, e saio em disparada do quarto.

- Melissa volta aqui, estou brincando - falei indo atrás dela.

Mas para o meu azar, ela já havia descido a escada, então a segui, mas pelo meu azar e sorte dela, esbarrei com Nathaniel.

Caí no chão, fazendo meu moletom subir até a barriga, e minha bunda nua socar o chão com toda força.

- Aiii... - quase chorei pela dor.

- olha para onde anda - resmungou mal humorado - e oque está fazendo perambulando por ai?

- é que...é que eu vi...uma tarantula, e eu tenho medo - me embolei na mentira.

- tarantula? Onde? - ele parecia aterrorizado, o que me fez querer rir.

- foi um engano, deixe para lá - mudei de assunto.

Ele olhou para mim, e depois me ajudou a levantar, sem nem sequer olhar para meu corpo descoberto.

- obrigada - agradeci a gentileza dele, coisa que não é muito normal.

Ele estava muito lindo, com aquela fatiota de bom chefe e o cabelo bem penteado, e aaaaa aqueles olhos, aquele mar que eu queria mergulhar e afogar.

- hummm...você vai ficar ai me olhando, ou vai tomar o pequeno almoço? - perguntou.

- ah... Já estou indo - dei meia volta e caminhei, mas ele me segurou pelo braço.

Que mania erritante! Todo momento me puxando como se eu fosse um saco.

Ele me prensou contra a parede, me esburrachando contra ela.

Olhou para meus lábios, e depois para meus olhos, e seguiu seu trageto até meus peitos que estavam um pouco apertados com o moletom.

- porque você faz isso comigo? - socou a parede do meu lado - essa vontade de te beijar é incontrolável.

- então me beije - falei sem ao menos pensar.

- é o que eu quero, mas não posso. - resmungou.

- então me solta e me deixe ir - sugeri.

- eu posso, mas não quero - falou para ele mesmo - Porra!

Socou novamente a parede, e dessa vez, senti um osso estalar e me assustei.

Ele me soltou, e logo percebi que devia sair dali antes que algo acontecesse.

Caminhei rapidamente até a cozinha, e Melissa estava sentada na mesa, conversando com uma rapariga de mais ou menos 20 anos.

- bom dia - falei sorridente.

- estou tão zangada com você, por isso não me venha com bom dia - Mel cruzou os braços.

- desculpa Mel, era para o teu bem, você dorme que nem a bella adormecida, credo, Deus livrai-me de dormir assim - fiz carreta.

- olha só ela - riu - a menina que não parava de gritar toda a noite, de cada vez que tinha pesadelos.

A PUTAOnde histórias criam vida. Descubra agora