Estava tão absorta daquele beijo, que mal me lembrei que as meninas podiam estranhar a demora da janta, e logo aparecer.
Mas quando ele implorou por espaço, eu dei com muito prazer, a sua língua invadiu a minha boca e eu me senti nas nuvens, era como se minha boca tivesse despertado de um sono profundo, quase flutuei feito um passaro, mas as mãos dele me impediram de deixar o chão.
Aquele beijo, aquele beijo ardente, era igual ao do máscarado, e me deixava excitada, pois ele tinha cá uma pegada.
Ele me sentou na bancada, e começou a beijar meu pescoço, até chegar em meus seios.
- para, isso é errado - travei quando senti que aquilo iria mais além do normal. - e além disso, a torta está queimando.
- qual? A sua? - ele sorriu, tocando minha intimidade por debaixo do moletom - você tém razão, esta queimando, que até ja está enxarcada de tesão.
Correi estúpidamente a tentativa de flerte dele.
- estou falando da torda de frango - bati em sua mão, que ainda estava tocando exatamente ali.
- ohh, você tém que especificar melhor as coisas.
Babaca, imbecil, idiota e estúpidamente lindo.
Tirei a torta do forno, e coloquei a mesa em dois segundos.
- se você não se importa, e sei que não se importa, vou até ao quarto chamar as meninas - falei apontando para a porta.
- humm, ok então - deu de ombros.
Caminhei até ao quarto, e ao chegar lá, as meninas estavam dormindo.
- bando de folgadas, acordem - atirei almofadas para a cara delas, e até reconciderei tirar as cobertas. - já sei oque fazer.
Fui até a cozinha, Nathaniel ainda estava sentado, olhando para o nada, então passei despercebida e levei uma panelinha e uma colher de pau.
- você vai fazer oquê com isso dai? - de grosso e brutamontes passou para perguntão.
- nada demais - falei risonha.
- você é muito estranha sabia? - ele ergueu a sombrancelha.
- não esgote a minha paciencia que ela é curta, e não me chame de estranha, digamos que divertida suaria melhor.
- bipolar - respondeu - bipolar, é isso que você é!.
- olha só o grosso e frio dizendo que a meiga e incrivelmente fofa é bipolar, isso seria a mesma coisa que foder e não sentir tesão. - falei sem respirar.
- vejo que estou te dando intimidade demais, já começou a me desrespeitar, não me obrigue a te dar umas liçõenszinhas. - falou se levantando.
- Desculpa chefe - revirei os olhos e me retirei da cozinha.
O quarto ainda estava silêncioso, só se ouvia o resonar da sófia.
Então sem aviso previo, comecei a bater a panelinha e a colher de pau, uma na outra, fazendo um barrulho insurdecedor encoar pela sala.
- que porra é essa? - melissa acordou.
- hora da janta - ri e sai do quarto.
Quando cheguei a cozinha, Nathaniel ainda continuava sentado.
- não vai para cara ter com sua esposa? - falei irónica.
Mas afinal de contas, oque se passa comigo? Porque estou agindo assim? Eu não gosto dele e nunca vou gostar, isso é pura loucura da minha cabeça.
- sim, claro, mas só antes de provar a sua torta - falou calmo.
- OQUÊ!? - me exaltei - você não irá provar minha torta coisa nenhuma, para isso você tem a da tua mulher.
- calma gata - riu - estou falando da torta de frango.
Olhei para ele envergonhada.
- você precisa especificar melhor as coisas - imitei a voz dele, o fazendo rir.
- será que posso? - perguntou.
- claro, vou só chamar novamente as meninas - suspirei exasperada e fui até ao quarto - meninas, não me deixem ficar mal, acordem. - choraminguei.
- deixa um pouco do que você cozinhou para a gente, depois a gente come. - melissa falou ainda sonolenta.
- Ok - suspirei.
Caminhei de novo até a cozinha e me sentei frustrada.
- pelo visto, jantaremos sozinhos - Nathaniel falou, enquanto mastigava um pouco da torta. - está uma verdadeira delicia isso, só faltou um beijo seu para ficar melhor.
Revirei os olhos, e comecei a servir a torta em meu prato.
Comi silênciosamente, e depois lavei a louça, organizei a cozinha, e ja estava pronta para dormir.
- Nathaniel, se você não se importa.... - ele me cortou.
- e sei que não se importa - imitou minha voz.
- eu vou dormir - terminei.
Ele me puxou, e me olhou nos olhos.
- Gabrielle, eu sei que você tem uma imagem péssima de mim, por aquilo que eu fiz da última vez com você, mas eu queria pedir desculpa, porque não sou um homem frio e arrogante, quer dizer, pelo menos quando estou com você não consigo ser - olhou para mim implorando por perdão.
- você já estava perdoado mesmo antes de saber - falei sorrindo.
Nossos olhares se cruzaram, e sem esperar, eu mesma o beijei.
Eu precisava urgentimente de fuder com ele, ele me deixou plantada no escritório, mas agora seria diferente e eu iria fuder com ele de um jeito ou de outro, não importa se a torta queimasse ou se a casa incendiasse, eu e ele teriamos aquele momento porque eu queria e ele também.
E como ele dizia "aquilo que eu quero, eu tenho" e ele me tem agora, e eu quero.
Ele foi me arrastando até a mesa, e me deitou sobre ela, quando ele ia voltar a me beijar, o travei.
- aqui não - então ele sorriu, e me encaminhou até seu escritorio.
***
Esse hot promete.
Mas.... Meu bloqueio criativo está voltando, e toda ajuda é necessaria.
Então se quiserem me dê ideias para o hot.
Toda a ajuda é bem vinda, principalmente agora que eu estou tentando mudar um pouco a história e deixar ela melhorzinha... mas é claro que não vou mudar tudo, só o básico mesmo.
Bjs de luz...
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A PUTA
RomanceGabrielle Brish, morava com seu pai em um pequeno bairro perdido em los angeles, vê-se obrigada a mudar de vida bruscamente por uma maldita dívida do pai. Mas ela não sabia que a sua sorte estava prestes a mudar, ao conhecer o grandioso chefe dela...