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Estavamos paradas na sala de estar, olhando para Nathaniel confusas.

- como Vocês já sabem, e sei que sabem - olhou para Carmen - a casa que vocês ficaram, já está pronta, e vocês iram para lá ainda hoje quando voltarem do vosso espediente - sorriu.

Nos levantamos, mas como sempre, falou algo antes de sairmos.

- Gabrielle, quando você regressar da boate, passe do meu escritório, preciso ajustar umas contas com você.

- pode deixar - acenti.

A gente caminhou rápido, pois já estavamos mais que atrasadas.

- finalmente ele anunciou. - Carmen se atirrou na cama.

- vaza! - Melissa falou.

- o quê? - Carmen a olhou confusa.

- Vaza garota! Sai do nosso quarto, e vai para o seu - apontou para a porta.

- Sua chata - ela levantou emburrada e saiu do quarto.

- Tenho que confessar que concordo com ela! Você é mô chata vei... - bufei pela boca.

- Você quer sair também? - perguntou.

- Não mamãe! - abanei as mãos.

- óptimo. - sentou em frente a penteadeira, e começou a escovar o cabelo para o lado.

Me levantei, e entrei no banheiro, tomando um banho rápido.

Em menos de 1h, já estavamos prontas, e como sempre, a van também.

                       ***♥***

A boate estava pouco movimentada, e por isso hoje fechou mais cedo.

Estava olhando a escuridão fora da van passar muito rápido, pensava nas diversas coisas que o Nathaniel poderia querer falar comigo.

Falar a língua dos corpos! - pensei.

- Heyy...terra chama Gabby. - Carmen estalou os dedos. - chegamos miúda.

- áh... - foi a única coisa que saiu da minha boca.

- vamos buscar as nossas coisas, a van vai ficar esperando por nós - Melissa me puxou, já que era visto que se ela não fizesse isso, eu ficaria sentada ali sem mais nem menos.

Eu não queria entrar, não queria falar com Nathaniel, não queria ir para aquela casa, não queria ficar desprotegida novamente, e acima de tudo, não queria ficar longe dele.

- sobe as escadas - Melissa me arrastou - mas que Puta mais preguiçosa.

- Mas que puta mais irritante - retruquei subindo os últimos lances de escada.

Melissa revirou os olhos, e começou a pisar duro, indo para o quarto e me deixando para trás.

Aproveitei para me esgueirar e ir ter com Nathaniel.

Procurei infernamente a sala dele, Mas nada de acha-lá.

A Miley estava passando pelo corredor, para a minha sorte, e perguntei.

- Miley! Oi, você pode me dizer aonde fica a sala do Nathaniel? - sorri.

- claro....é só... - ela me explicou, e eu entendi tudo direitinho.

                       ***♥***

Já havia engolido em seco umas 5 vezes, mas nada estava ajudando.

Parada ali, em frente a porta dele, sem coragem de bater, sem coragem de sequer respirar.

- Gabrielle! - alguém falou atrás de mim - oque você está fazendo ai?

Me virei lentamente, até perceber a entidade sombria atrás de mim.

- Oi meredith, bom eu vim falar com o patrão. - dei um sorrisinho nervoso e forçado.

- então bate logo na porta menina - sorriu. - se você quiser, posso fazer isso por você.

- não é... - antes de eu terminar a frase, Meredith já havia dado trés batidas na porta.

- senhor! A menina Gabrielle está aqui - ela meteu a cabeça pela porta, e se direcionou ao Nathaniel.

- diga para ela entrar! - A voz grossa e autoritária dele farfalhou em minha cabeça.

- ele está dizendo para você entrar - me deu espaço. - com sua licença.

Caminhou pelo corredor, e entrou em um dos quartos, desaparecendo do meu campo de visão.

Olhei novamente para a porta, e por um momento tive vontade de virar as costas e sair dali correndo, mas ele foi mais rápido, e abriu a porta, me puxando para dentro.

- Porque que você não entrou? - perguntou. - queria me fazer esperar?

- Não...eu só tenho que ir, a van está esperando por mim - baixei a cabeça.

- A van só sai daqui quando eu disser. - me prensou contra a parede. - enquanto isso! Ela ficará bem parada ali a frente. - apontou para a janela que estava aberta, demonstrando a van.

- Exatamente, oque você pretende com tudo isto? - franzi o cenho.

- você mais do que ninguém, sabe o quanto você é importante para mim - me encarou.

- ainda não entendi. - devolvi o olhar.

- Não te faças de burra Gabrielle. - resmungou. - você sabe do que estou falando.

Abanei a cabeça em negação e protesto... estar perto dele e sentir aquele alíto quente com sabor a menta e aquele perfume meio amadeirado, me fazia ver estrelas.

- porquê que você faz isso comigo? Você me deixa louco Gabrielle... - ele sussurou meu nome, em meu ouvido, me causando um arrepio.

Se você pensa que vou me entregar, está muito enganado!

- oque você pretende com esse joguinho? - perguntei tentando me afastar dele.

Ele suspirou, e me olhou.

- Gabrielle... Eu quero você, nem que seja a ultima vez, mas eu quero você - falou.

- Mas para isso você tem a Ruana, a sua linda e doce esposa. - respondi.

- ela é linda sim... - concordou.

- que bom para você. - me virei para sair. - até mais! agora preciso ir pegar minhas coisas, e sumir daqui.

Mas como de costume, ele me puxou pelo braço, e minha cara foi de encontro com a sua, fazendo acontecer um beijo inesperado para mim.

Fiquei paralisada por alguns minutos, mas logo cedi ao beijo.

Sua língua pediu espaço para entrar em minha boca, e eu cedi, fazendo minha língua se enroscar na minha, mordi de leve o seu lábio de cima, intensificando mais ainda o beijo.

Para mim, já não interessava se aquilo era correcto ou não, agora era eu por ele, e ele por...não sei.

Travei o beijo ao meio, pois já estava rolando mãos bobas por ai.

- Caralho! - murmurou. - Ela é linda sim, mas você é mais ainda...nunca desejei ninguém o quanto desejo você.

Ele me precionou mais ainda contra seu corpo, me fazendo encostar em sua dureza.

Eu o deixava maluco! Eu o punha assim!

E ele fazia o mesmo comigo, acabava com a minha postura de mocinha bem comportada e me deixava como uma diabinha, eu queria me comportar como uma e o levar até a lua.

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A música desse capitulo é "libertina - lowz... outra que me inspirou.

Baixem, é muito boa mesma, super recomendo.

Votem e comentem.

A PUTAOnde histórias criam vida. Descubra agora