Imperfeitos 2 - The Lie (Jungkook)

|Mentiras|

Começamos aqui a segunda temporada da triologia; Imperfeitos - The Lie. Espero que curtam e se divirtam com cada capítulo.

Boa leitura!
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Sugestão de música: Someone's Someone - MONSTA X

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|Jungkook's POV|

— Minha nossa! É tão lindo quanto no desenho! — Exclamou com entusiasmo.

— Eu disse que você iria adorar. — Respondi feliz em vê-la sorrir. —Sinta-se privilegiada, nunca passei tempo com ninguém aqui, sempre vinha sozinho. — Coloquei as mãos no bolso enquanto observava ela admirar o lugar.

— Eu já me sinto privilegiada só de estar com você. — Disse ela ao virar-se e encarar meus olhos. — Qualquer lugar se torna melhor com a sua presença. — Se aproximou me abraçando.

— Digo o mesmo. — Falei dando um beijinho na testa da mais nova.

1 semana antes...

|Seliny's POV|

— Ainda não consigo acreditar que você já está em casa de novo, parece que não é real. Me belisca para ver se estou sonhando? — Disse Jungkook com uma expressão de incredulidade.

— Por acaso isso aqui parece irreal para você? — O belisquei com um pouquinho de força.

— Ai, porra! Precisava de tudo isso não, sua carrasca! Arranca logo minha pele! — Ironizou com exagero.

— Larga de drama, garoto! Fica na moral. — Dei um taipinha em seu peito.

— Malvada! — Me mostrou língua. — Mas enfim, né... — Passou a mão onde eu eu tinha batido de leve. — Voltando ao assunto, a coisa que ainda não consigo acreditar, mais do que a sua volta, é vê-la andando com a Jisoo como se fossem amigas de muito tempo. — Soltou um suspiro.

— Nem eu mesma esperava por isso, mas dedidi dar uma chance para que ela se redmisse. Jisoo pareceu sincera ao se desculpar comigo, sinto que caso eu não tivesse a perdoado, me sentiria inquieta e ela provavelmente iria se ocupar pelo resto da vida. Perdoar Jisoo me trouxe uma sensação de paz.

— Decidiu perdoar seu pai pelo mesmo motivo? — Perguntou Jungkook enquanto acariciava meus cabelos.

— Também. Isso fez parte dos motivos. O caso com meu pai era bem mais complicado do que com a Jisoo, e eu achei que nunca seria capaz de perdoá-lo, mas... — Respirei fundo antes de continuar. — Sendo sincera, eu sempre tive curiosidade sobre ele e também frequentemente sentia falta de uma figura paterna. Na verdade, eu, de alguma forma, o queria por perto, mas acho que nunca tive coragem para dizer algo assim à minha mãe. Ele ter nos deixado foi um dos maiores motivos que me fizeram recuar de tomar essa decisão também. — Fiz uma pausa. — Ainda assim, eu preferi que ele não me dissesse nada, me recusei a ouvir explicações sobre o que houve no passado pois não queria mexer em uma ferida profunda. Acredito que iniciar um novo capítulo com meu pai, como se nada daquilo tivesse acontecido, foi a melhor decisão que tomei sobre isso. Talvez, no futuro, eu esteja pronta para pedir à ele que me fale cada detalhe sobre o ocorrido. Mas por agora, quero que permaneça assim. Você me entende? — Levantei a cabeça para olhá-lo.

— Perfeitamente. — Respondeu e mostrou um sorriso fraco. — Simpatizo com a forma que você pensa, parece certa do que diz e admiro sua força e modo como lida com tudo em relação ao que aconteceu.

— Obrigada. — Me aconcheguei de volta em seu peito. — Mesmo que pareça que sou forte, ainda é muito doloroso. Acredito que não estou pronta para lidar totalmente com as tragédias que aconteceram na minha vida, então prefiro "aplicar anestesia" em problemas que não me sinto forte o suficiente para enfrentar. Mas espero um dia superar tudo e que todas as minhas feridas venham cicatrizar.