"A Sogra"

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Cheguei em casa mais de duas da manhã, cansada e quase nada bêbada. Depois de dançar e conversarmos mais um pouco, eu senti a necessidade de voltar para casa. Só que a minha casa não é de concretos ou madeiras, mas de carne e ossos. Solto as botas no chão fazendo um barulho danado mas totalmente intencional. Vasculho a cama procurando meu real objetivo quando os lençóis se movem e ele se senta na cama ascendo o abajur ao lado.

-Oi.

Sussurro.

-Oi.

Sussurra de volta com a voz rouca.

-Senti sua falta.

Confesso mordendo meus lábios timidamente.

-Está bêbada?

-Não.

Ele se levanta e para na ponta da cama. Diminuo nossa distancia indo ao seu encontro.

-E mesmo assim sentiu a minha falta. –Um olhar confiante, presunçoso e totalmente obscuro me faria afastar-se, mas faz meu coração saltar e querer mais! Muito mais! –Como podemos resolver esse problema meu anjo?

-Deixe-me ser sua.

Pronuncio as palavras e tiro minha blusa, abro os botões da minha saia e deixo cair aos meus pés ficando apenas com a calcinha preta de renda. Engolindo em seco de ansiedade, me viro de costas e posiciono meus braços para trás aguardando por ele.

-Tem certeza disso? –Concordo com a cabeça. –Sabe que só precisa dizer "não" se quiser que eu pare.

-Eu não vou querer que pare. Nunca.

Respondo determinada. Ryan se afasta e logo volta vendando os meus olhos, eu sei que ele deseja ter os meus sentidos aguçados e o meu prazer elevado. Suas mãos percorrem meus braços e os leva junto para a frente do meu corpo me abraçando e beliscando os meus seios. Respiro fundo e mordo os meus lábios em resposta. Os beijos percorrem a curva do meu pescoço com mordiscadas me arrepiando em todos os lugares e fazendo-me esquentar. Sua mão me estimula por cima da calcinha e eu solto o ar pesado de prazer. Seus lábios tocam os meus em um beijo voraz e ingenuamente levo as mãos ao seu pescoço, mas ele puxa meus pulsos com uma brutalidade que me fazem recuar e se assustar. Não arranco a venda por estar com os pulsos ainda seguros por sua mão.

-Ryan.

-Shiu! Quero você em silencio.

Passo a língua mordendo meu lábio inferior involuntariamente e ele me beija de novo por míseros segundos antes de me levar para cama. Minhas pernas batem na lateral e caio sentada no colchão. Um tecido frio é amarrado nos meus pulsos prendendo meus braços á frente. Continuo sentada sem me mover esperando por suas ordens.

-Abra os lábios. –Confio e o faço. –Coloque a ponta da língua para fora.

Novamente sigo a instrução e Ryan segura em meu queixo, deposita um liquido que na hora penso em recuar e fechar a boca mas ele impede. O liquido é espalhado pela minha boca com um beijo molhado. O sabor é semelhante ao de um espumante de morango.

-Fique de joelhos.

Me guiando através do tato da minha pele com a cama, trago as pernas para cima e fico de joelhos. Ryan curva meu corpo até que estou com o rosto a poucos centímetros das minhas pernas e do lençol. Ele me manda abrir os lábios novamente e desta vez o que sinto é o sabor do liquido misturado ao seu pau adentrando a minha boca. Mexo apenas minha língua em torno, e permaneço imóvel enquanto ele dita o ritmo e o quanto coloca e tira da minha boca. Provavelmente minhas bochechas estão mais que avermelhadas pelo excesso de tesão que estou sentindo ao ser submetida a isto.

Dedo de Moça "Perigosamente Inocente" •Vol 2Onde histórias criam vida. Descubra agora