SUBMISSIVE

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Música do capítulo: Taylor Swift_Look What You Made Me Do.

No outro dia após as aulas Taehyung me procurou, conversamos sobre algumas coisas e ele me chamou para dar uma volta de carro. Aceitei somente para não parecer chata, nem nada do tipo.

Mais cedo, antes de encontrar consigo, Hoseok veio falar comigo, ele agiu de maneira esnobe, nunca havia o visto daquela maneira, era possível ver em seu olhar que aquilo não era de fato o que ele queria dizer, mas disse por ser orgulhoso demais. Sua maneira de falar estava mudada, seu falar frio, e suas palavras cortantes sempre buscavam me machucar de alguma maneira. Tentei de todas as maneiras possíveis o cortar e não manter contato visual consigo, mas ele me parecia querer me ver sofrer.

-Por que continuas assim Hayle? Por que não já escolheu alguém pra você?

-É de minha escolha não escolher ninguém.

Foi o que respondi, mas ao mesmo tempo, meu peito gritava para mim o abraçar, o encarei seria e sai dali indo embora, e só então Taehyung me tirou dali.

Não fizemos muita coisa além de de fato dar algumas voltas nós quarteirões próximos a universidade, quando já estava ultrapassando a hora do almoço, o mesmo comprou dois sanduíches com milkshake, logo depois dirigiu para minha casa, vulgo a casa de meu pai, ele parou uma esquina antes e estacionou o carro, começando então a comer.

Mordi um pedaço do meu sanduíche e observei Taehyung tomar um pouco de seu milkshake, desviei o olhar para fora do carro e logo voltei os olhos a Tae o qual me olhava a um tempo, lhe limpei o cantinho dos lábios e olhei para a frente vendo ao longe a casa de meu pai. Pensei por um tempo em algumas coisas, e logo o encarei e perguntei.

-O que aconteceu com o Hoseok nos últimos meses?

-Não sei ao certo, só sei que ele mudou completamente, a alguns dias soube que ele brigou com um cara em um posto de gasolina, sem contar que ele tem se drogado feito um porco. Parece que metade do cérebro dele parou de funcionar, sabe?

Afirmei e olhei para minhas mãos.

-Isso é culpa minha...

-Bom, não é culpa de ninguém se o Hobi mudou tanto, ele mesmo disse a Jin que não aguentava mais acobertar essa farça. Bom, ele agora só está sendo quem ele queria ser desde o início. Em grande parte a culpa é dos pais dele. Eles sempre só foram pais para mandar dinheiro, nunca deram amor e nem nada a ele.

Suspirei e o olhei.

-Tae... Nós precisamos ajudar o Hobi... Ele precisa de ajuda.

O vi me encarar e logo desviar o olhar.

-Não sei se conseguirei controlar a vontade que eu tenho de quebrar a cara dele.

-Tae! Você sabe muito bem o quanto ele já sofreu, será que pode deixar sua masculinidade ruim de lado ao menos uma vez?

O vi suspirar e afirmar devagar.

-Mas e se ele for ruim conosco? E se ele nos tratar mal? E se ele te machucar?

-Se ele for ruim, seremos bons, e se ele nos tratar mal, o trataremos bem, e se ele me machucar, eu vou sarar de novo e de novo.

-Você ainda gosta dele não é mesmo Hayle?

Desviei o olhar e suspirei.

-Eu só quero ajudar.

O senti me segurar a face e me olhar nos olhos, logo um leve negar de cabeça veio de si.

-Não acredito que você ainda é capaz de amar um homem como ele, mesmo sabendo tudo que ele fez ainda o ama? Hayle??? O que aconteceu com você?

-Para com isso Taehyung! Eu não o amo! Se eu o amasse estaria com ele.

Abri a porta do carro e sai encarando o nada enquanto puxava meus fios com leveza encarando o nada. Suspirei e quando ia dar um passo o senti me segurar, abaixei a face e suspirei pesadamente logo me virei para si e o encarei nos olhos.

-Você quer me deixar louca?

O vi negar com a cabeça e suspirar leve.

-Me desculpa?

Suspirei e desviei o olhar, logo afirmei com a cabeça e o senti me levantar a face com o indicador, logo murmurar próximo da minha face.

-Você me ama?

Afirmei o olhando nos olhos e o vi sorrir leve, logo me beijar enquanto acariciava-me a bochecha. Lhe correspondi ao beijo e o afastei levemente.

-Por que não ficou com ciúmes do Yunho?

-Por quê eu sabia que no fundo você não sentia nada por ele, e que você só estava fazendo aquilo por conta das bebidas.

Ri desviando o olhar e o senti me acaricar a bochecha.

-Ele me disse que na última noite não conseguiu ir adiante por que você não parava de chamar bom.... Você sabe.

Cobri a boca o olhando e perguntei incrédula.

-Como assim? Amas que traira, como assim ele falou essas coisas para você?

-Não brigue com ele hm? Ele nao fez por mal.

Fiz bico desviando o olhar e senti um selar em minha bochecha, logo encarei seus olhos e perguntei.

-Você... Me ama? De verdade?

O vi afirmar várias vezes com a cabeça e me envolver com seus braços, logo sussurrar.

-Sim... Mais que a mim próprio...

-Você não pode amar mais a alguém e esquecer-se de si.

O vi rir e afirmar.

-Mas se eu te amo tão fortemente que esqueço de mim próprio... Não seria amar mais que a mim?

Oh... Ele é bom.

-Tae... Não diga asneirinhas hm?

Ri lhe batendo no ombro, logo me afastei de si e comecei a andar me afastando de si seguindo para casa logo o ouvi perguntar.

-Onde vai?

-Para casa, bom, hoje meu pai chegou, então vou fazer uma visitinha a ele.

Falei sorrindo e andei mais rápido para casa, logo quando ia entrando um segurança abriu a porta para mim, entrei e vi o sorriso de meu pai.

-Oh, achei que não fosse vir me visitar.

-Ah desculpe pai, estive um pouco ocupada esses dias, mas prometo ficar esses dias aqui com o Sr.

-Sério?

-Sim.

O respondi sorrindo e o senti me abraçar.

É talvez ficar um tempo com o mais velho iria ser bom para mim, principalmente para me ajudar a focar mais no último período da faculdade.