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Música do capítulo: Aurora_Runaway.

Após alguns dias presa, sendo levada de sala em sala para breves lições de luta, porém sem armas, fui me desenvolvendo, apesar de contra vontade, não era capaz de comandar meu corpo, e sequer era capaz de fugir dali.

Era sempre monitorada, e quando tentava fugir, era capturada, e levada de volta.

...

Suspirei passando as mãos por meus fios e fechei os olhos abaixando a face, sentindo o peso de meus atos, terem virado consequência, o que não era nada agradável, afinal, tinha uma pessoa morta por minha causa.

E apesar de sentir que aquilo era minha culpa, não conseguia me culpar suficientemente ao ponto de dar um fim a tudo aquilo.

Era fraca, e incapaz de realizar o feito.

Ouvi quando a porta foi aberta, e levantei a cabeça encarando os olhos da minha suposta mãe.

—O que quer? Não já tem tudo o que queria?

A mesma afirmou, e se sentou próximo a cama, e falou calmamente.

—Taehyung me pediu para te falar, que ele quer te ver, o cachorrinho não suporta mais a sua ausência.

Suspirei pesadamente, e me levantei, assim a encarando nos olhos.

—Traga ele aqui.

—Olha... Só não o mate nas minhas propriedades está bem? Não quero os pais dele me enchendo!

Afirmei, e me virei de costas, assim a vendo sair e trancar a porta.

Mordi meus lábios, e comecei a andar de um lado para o outro, um tanto ansiosa, e nervosa.

Porém, ao ouvir a porta ser aberta, me virei rapidamente, encarando os olhos de Taehyung, o qual sorriu minimamente, e fechou a porta, assim vindo até mim, e se ajoelhou em minha frente, assim sussurrando.

—Me beije.

—O que??

Questionei, e franzi o cenho, assim o ouvindo murmurar novamente.

—Finja está muito brava, e comece a me bater, e depois me beije.

Pisquei os olhos e observei ao redor vendo as câmeras, e então algo nada muito normal fez sentido em minha cabeça, e eu fiz exatamente o que ele havia me dito.

Logo após, me abaixei o dando um tapa na face, e o puxei o beijando.

Quando o fiz, o senti passar uma chave para minha boca. Tentei ao máximo não demonstrar o quanto aquilo me incomodou, e me levantei passando o pulso sobre os lábios, e aproveitando para retirar a chave, e a escondi na palma de minha mão, e comecei a retirar minhas peças, o vendo fazer o mesmo enquanto via até mim, e tornava a me beijar, sussurrando as vezes.

—As meia noite... Hoseok, e eu...iremos invadir pela...frente, e iremos te esperar no salão principal.

Não o respondia, apenas continuava o que estava fazendo, assim o empurrando contra a cama, e o encarei os olhos, assim falando suavemente.

—Vamos direto ao ponto, sem preliminares.

E assim me sentei sobre seu quadril, me inclinando sobre o mesmo, e o beijei intensamente, enquanto segurava seu falo, o posicionando em minha entrada, e desci lentamente sobre si, mordendo os lábios e escorando a testa em seu peito, enquanto murmurava.

—É difícil... Entender o por que falou aquelas coisas... Mas agora algumas coisas fazem total sentido.

O senti me empurrar para o lado, e se ajeitar entre minhas pernas, e falou baixinho.

—Foi necessário meu amor...

E assim me segurou ambos os pulsos acima de minha cabeça, e passou a se movimentar.

Mordi novamente os lábios, porém, acabei por gemer enquanto o sentia deslizar, sem muita lubrificação, o que tornava o ato em si, muito mais difícil.

Revirei os olhos gemendo dengosa, soltei minha mão, a qual estava com a chave, e a levei até a borda da cama, e a escondi no lençol de cama, e subi novamente a mão, a levando as costas do maior, o arranhando enquanto lhe sentia ir fundo em mim.

Revirei os olhos arqueando as costas, ouvindo seus gemidos ecoarem junto aos meus, e lhe puxei novamente o beijando.

O beijo em si, era repleto de prazer, e desejo, sentia o coração do maior bater no mesmo ritmo do meu, e aquilo era estranhamente reconfortante, afinal, tinha medo de tudo aquilo, ser uma mentira, e ele está proximo para me enganar novamente.

Porém, não poderia deixar de tentar o dar um voto de confiança.

SUBMISSIVEOnde histórias criam vida. Descubra agora