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Música do capítulo: SPECTRUM_What do I do.

Ao sair do banheiro, encarei os olhos do maior, o qual suspirou e falou parecendo está triste com algo.

-Desculpe pela maneira que falei com você, eu não devia ter sido tão grosso.

Suspirei e passei a mão por minha face.

-Esta tudo bem... Bom, esse quarto é seu, não é?

-Sim... Mas o que quer dizer com isso?

-Quero dizer que desejo dormir em um quarto separado do seu.

Um suspirar o escapou, e logo o mesmo falou levemente.

-Tá tudo bem... Eu não vou fazer nada com você, mas se quer dormir afastada eu não irei a impedir.

Afirmei e me deitei na cama ficando a olhar para o céu.

Estava começando a ter dor de cabeça, não sabia exatamente o que havia ocasionado aquilo, mas também, não me importava muito, afinal, era só dormir para assim acordar sem dor de cabeça.

Ao menos isso, era o que eu imaginava.

Ao me deitar fiquei encarando o teto e suspirei fechando os olhos, e o senti me tocar a bochecha, assim me puxar me fazendo deitar a cabeça em seu peito.

-Por que fez isso? Eu não o permiti fazer isso.

Me afastei e o empurrei assim me virando de costas e me agarrei ao travesseiro.

-Hayle... Por favor, pare de fingir está dessa maneira.

-Que maneira?

Perguntei enquanto me cobria mais.

-Sei que fingiu não reconhecer o Hoseok, só pra escapar, então para com isso, só por que está zangada comigo.

Suspirei e me sentei o encarando.

-Acha que estou fingindo não lembrar de vocês?

-Não, eu tenho é certeza.

-Pois está enganado.

Me levantei e encarei a roupa que estava vestindo, fiz uma leve careta, e apontei um dedo a si.

-Você não acredita em mim, então por que devo continuar aqui? Afinal, de que me basta ficar com uma pessoa que sequer conheço, que sequer acredita em mim?

Me virei e comecei a andar em direção a porta, estava com dor, e o mais devagar que andasse era melhor.

-Hayle... Você realmente não se lembra de mim?

Me virei e o encarei já zangada.

-Inferno! Não vê que sequer lembro das merdas que eu me meti sendo a outra eu?

Suspirei negando e levantei um dedo ao ar continuando enquanto o olhava.

-Olha, sinceramente, não o devo satisfações, com licença.

E assim sai dali andando para fora da casa, com o mesmo em meu encalço, este vinha fazendo perguntas que eu sequer entendia a que o mesmo se referia.

Pus as mãos nos ouvidos e continuei andando tentando me distanciar ao máximo de si, e ouvi um grito, virei a face e o encarei, o vi de olhos arregalados e senti meu corpo ser empurrado com uma pequena força, o que me fez cair, levei os olhos ao carro e resmunguei um palavrão, assim sentindo leves lembranças me voltarem, balancei a cabeça e senti quando meu corpo foi puxado para cima, levei os olhos a face do ser que me levantava e sorri leve vendo que era meu pai.

SUBMISSIVEOnde histórias criam vida. Descubra agora