DELIRANTE LUXÚRIA

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Rafael, saiu da casa de Milena, com uma enorme sensação de incompletude. Por mais que tentasse( e estava tentando ao extremo!); não conseguia tirar da mente, os momentos ardentes, que acabara de vivenciar com ela.

Sabia perfeitamente bem, que não adiantaria absolutamente nada; tentar voltar a enxergá-la, como apenas a sua afilhada; que havia visto nascer e pego no colo. Pois, depois de todos os carinhos e carícias, que tinham trocado, isto, seria simplesmente...impossível!

Quando finalmente, chegara em sua residência; a sua cabeça, estava repleta, dos pensamentos mais indecentes e inimagináveis; que um homem, poderia ter, em relação a uma mulher. E o seu corpo, se encontrava fervilhando, com um desejo irascível, descontrolado, insuportável e que clamava, por ser satisfeito de modo rápido e urgente.

Tinha a plena e total consciência, que á noite, que se descortinava a sua frente, seria um verdadeiro inferno!... Teve vontade de praguejar, xingar e maldizer, aquela moça infeliz, que o havia, instigado e provocado tanto; o deixando em um estado lastimável, para depois, como se fosse uma criança mimada e ele, um mero brinquedinho, cujo a mesma, brincara tanto e depois, enjoara e abandonara, em um canto qualquer; o desprezar e dispensar, com o tesão gritante e sem a mais ínfima possibilidade, de dar vazão a este.

Pensando melhor, no entanto, viu que á jovem, não era de todo culpada, por aquela situação, ter chegado ao ponto que chegou. Porquanto, estava confusa, ferida, triste e magoada. E quando uma pessoa, se encontra desta forma; não é capaz de pensar, com nenhuma clareza. E pode vir a cometer atos insanos, que até Deus Duvida e cujo, só se vai se dar conta, depois, que não existe mais conserto.

Felizmente para ela( e infelizmente para o seu corpo traiçoeiro!; admitiu Rafael!); ás coisas, não tomaram uma proporção irreversível! Afinal, se os dois, tivessem de fato transado, como é, que conseguiriam se olhar e se comportar, com normalidade depois!?

Seria uma situação constrangedora, para dizer o mínimo! Embora de sua própria parte, duvidasse muito, que pudesse, tornar a olhá-la, com os mesmos olhos de antes!...

Dali deste dia em diante, sempre haveria de sua parte, uma dose de malícia. Ainda que soubesse, que seria obrigado a disfarçar, se quisesse, ter uma relação cordial com Milena.

A bem da verdade, ele, poderia ter evitado, que o episódio ocorrido, tivesse acontecido, se assim o desejasse. Porquanto, a sua afilhada, não o obrigara a nada. Nem tampouco, o agarrara á força. Coisa aliás, que nem teria a capacidade de o fazer.

Encontrou-se tão envolvido, pela sensualidade dela, contudo e por sua própria carência de sexo; que nem sequer, esboçou grande resistência, a seus avanços, nem a sua sedução. Muito pelo contrário. Se ela, não tivesse, recuperado á sanidade a tempo, a estas horas, os dois, estariam enrodilhados entre os lençóis; fazendo um sexo, bem selvagem e sacana.

O que era exatamente, o que todo o seu corpo; sobretudo, a sua masculinidade, que se achava rija, tesa e com á cabeça, lambuzada de tanto tesão; estava exigindo dele, de modo bastante enlouquecido. Mas, não adiantava nada, ficar se torturando deste jeito, imaginando, que poderia agora, estar comendo, aquela garota tão gostosa.

O fato pois, foi que a mesma, não o quis e tudo o que lhe restava, era se conformar com este fato e se contentar, em tomar um banho bem gelado, pra ver, se conseguia, aplacar todo este fogaréu, que o estava consumindo e quem sabe, bater uma bronha solitária; imaginando, aquelas mãos, tão macias e a pele delicada de alabastro, que o fizeram, perder completamente á razão; ainda que momentaneamente e conhecer um pedacinho fugaz do céu. Bastou apenas, imaginar isto, para não conseguir segurar em sua garganta, um grunhido agoniado.

Estava quase louco de tanto desejo!... A sua vontade, era ignorar toda e qualquer racionalidade, que pudesse ter, dar meia volta, retornar á casa de Milena e a agarrar; a enchendo tanto de beijos e carícias, até que a mesma, não conseguisse mais suportar e se rendesse a ele, o implorando, em alto e bom som, para a possuir.

O que o mesmo, faria de muito bom grado, dado ao precário estado, em que se achava, neste preciso instante. Estava sentindo um ódio profundo.

Somente, não saberia dizer, se este, era dirigido á moça ou a ele mesmo; por haver sido tão tolo, por se deixar levar desta maneira, tal qual, fosse um adolescente desvairado, diante do primeiro impulso sexual. Porém, qual homem, não ficaria totalmente maluco e excitado, diante de uma mulher daquelas!?

Linda, charmosa, gostosa e ainda por cima, tão fogosa e disposta a se dar inteira!? Só não o ficaria, aquele, que não gostasse da fruta! O que definitivamente, não se encaixava em nada em seu perfil. E cogitava em si, se mesmo que o cara, fosse gay, não iria se sentir, pelo menos um pouco tentado, diante daquela sumidade.

Perguntava-se, o que Milena, estaria fazendo, neste exato momento. Se também se encontraria, consumida por um desejo voraz e insatisfeito, tal qual o dele ou se já estaria dormindo, de modo bem tranquilo em sua cama, o sono dos justos; sem nem ao menos, recordar, tudo o que havia lhe provocado.

Achava que se assim o fosse; isto, seria totalmente injusto!... Porque enquanto ele, se consumia, nas labaredas, de uma luxúria, desmedida e desenfreada; se aquela garota infernal, conseguira de fato dormir; sem sentir mais, absolutamente nada, não seria de fato um ser humano normal. E sim, uma máquina, programada com um botão de ligar e desligar de modo automático.

Não teve no entanto, muito tempo, para ficar refletindo sobre este assunto. Pois, o seu pau e os seus ovos, cheios de porra acumulada; começaram a latejar e doer de tal forma, que não tivera outra alternativa, a não ser, correr para o banheiro; na maior velocidade que pôde, para se aliviar.

Arrancou todas ás roupas, na rapidez de um velocista, ligou o chuveiro bem frio, no máximo e lá mesmo, embaixo da ducha deveras gelada; começou a se punhetar, de modo frenético, enquanto lembrava, de todo o corpo de Milena. Principalmente, daqueles peitos bem suculentos e da buceta, toda depiladinha e rosadinha; que implorava, pela enfiada, de um pau, bem duro e grosso como o seu.

Imaginava aquela xoxota, toda arreganhadinha ao máximo para ele e o mesmo, metendo á vara, com toda á força e rapidez; enfiando até os bagos, dentro dela. Esta imaginação, foi o bastante, para que gozasse, jorrando rios sem fim de gala quente e pastosa e urrasse, tal qual um animal feroz no cio, gritando o nome de sua afilhada.

Nunca dantes, havia gozado desta forma!... Fora o gozo, mais fenomenal, que tivera, em toda a sua vida!...

Quando á avalanche do gozo passou, se encontrava completamente exausto. E se deixou escorregar, até sentar no boxe, embaixo do chuveiro. E deixou, que á água álgida, lavasse, toda a sua pele; limpando os resquícios...de sua louca satisfação!

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