♦QUARENTA e NOVE♦

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🔼Sem revisão🔼

Saio do carro e caminho confiante até o chalé, cumprimento os dois seguranças e entro na pequena casa

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Saio do carro e caminho confiante até o chalé, cumprimento os dois seguranças e entro na pequena casa.

Ainda são três da manhã, deixei Anastásia dormindo com o loirinho e vim fazer uma visitinha a um velho amigo. O chalé fica à três horas da cidade, aqui a região é quase deserta o lugar ideia para meu amigo ficar.

— Sentiu saudades? _ele pergunta irônico e eu me mantenho sério.

— Acho que você estava com saudades, ja que me esperou acordado. _ele sorri e não fiz nada. — Meus homens tem cuidado bem de você?

— Melhor do que o tratamento que a Leila teve. _provoca e eu sento na cadeira em frente a cela.

— Como sabe disso? _questiono e ele se aproxima das grades. — Se não estou enganado você disse que não sabia nada do que acontecia com os esquemas do seu antigo sogro.

— E você acreditou? _ele ri e segura as grades com força. — Eu fodi a Leila inúmeras vezes. E sabe o que mais? _nego e o sorriso dele aumenta. — Ele pedia por mais. Implorava por mais. Acho que o mauricinho aí não dava conta do recado.

— Eu sabia que você era um crápula que apostava tudo o que tinha e o que não tinha, mas mentiroso não contava no seu histórico. _falo frio e levanto.

— De mentiroso você entende ? Já que você é um de primeira. Além de mentiroso é manipulador que não sente remorso em fazer as pessoas sofrerem. _ele gargalha e eu me mantenho neutro. — Você podia ter ficado com o moleque, mas não. Você quis o que era meu.

— Ela não era sua e nunca vai ser. _respondo sentindo a raiva crescer.

— Ela é sua? _me mantenho em silêncio. — Até quando? Porque uma hora ela vai descobrir o porquê de você ter se aproximado, e sabe o que mais?

— Você esta bem falante hoje. _falo tirando meu blazer.

— Eu vou estar lá quando ela descobrir tudo, e vou ter o prazer de consola-la. Ela vai voltar pra mim e você vai ficar sozinho.

— Você não vai ter prazer nenhum. _respondo e exibo o meu melhor sorriso.

Maneio a cabeça e a cela é aberta, os seguranças prendem as mãos do José nas algemas que ficam no teto. Como sempre ele se debate, mas não tem sucesso.

— Sabe eu estava tão feliz que queria apenas conversar com você, mas como sempre você só falou bobagem e me estressou. _pego o bisturi e a passos calmos me aproximo dele.

— Pode me machucar o quanto quiser, nada vai impedir que a minha namorada descubro o lixo que você é. _ele diz, e eu vejo um pouco de coragem em seu olhar.

— Ela é minha noiva. _digo frio e passo o bisturi pela ferida quase cicatrizada.  — E eu não vou deixar ninguém mudar isso. _o sangue escorre pelo seu tórax, mas eu não me sinto satisfeito.

José grita quando tiro um  pedaço de pele e derramo alcool em cima. Continuo a fazer desenho em seu corpo e só paro quando ele está desmaiado de dor.

Dou instruções aos seguranças e saio do chalé, entro no carro e encosto minha testa no volante.

Eu deveria entregá-lo para as autoridades. Mas se eu fizer isso, corro o risco dele contar tudo para a Ana, e eu quero fazer isso.

Ligo o carro e antes de dar partida vejo que são quase cinco da manhã, se eu quiser chegar antes que ela acorde vou precisar acelerar.

**

Parado no sinal me lembro da primeira vez que bati em alguém. Eu não deveria ter mais que vinte e dois anos, foi pouco tempo depois que a Leila desapareceu.

Eu estava tão irritado com o mundo que não queria falar com ninguém, só queria me isolar e gritar. Todos sabiam que ela estava desaparecida, mas na minha cabeça ninguém estava fazendo nada para acha-lá. Então uma tarde Taylor apareceu em meu apartamento e me convenceu a ir em uma boate.

Quando chegamos lá, a boate na verdade era local de luta clandestina, fiquei fascinado com a forma que eles se enfrentavam e descontavam a raiva, que eu quis aquilo pra mim. Comecei  frequentar o lugar e em um dia, um cara me chamou pra lutar.

O primeiro soco que eu levei me deixou tonto, mas então ele me provocou perguntando se eu tinha levado um pé na bunda, por isso esta ali quase chorando. Mesmo com dor consegui sorrir, e a partir daquele momento minha mente ficou no breu, não lembro com exatidão o que aconteceu, só sei que consegui derrubar o brutamonte.

Depois da luta conheci o senhor Schlange, e foi aí que a minha vingança começou a ganhar espaço na minha vida.

Ele me ensinou diversas coisas, e quanto mais eu aprendia mais eu queria saber. Comecei a levar uma vida dupla, na frente dos meus pais e amigos eu era o Christian centrado nos estudos que queria expandir os negócios da família. Com o bando do Schlange eu fiquei conhecido como El diablo, porque eu era aquele que não tinha piedade do inimigo e o fazia se ajoelhar diante de mim.

Quando Schlange morreu, eu decidi sair do grupo e continuar minha vingança sozinho, e estava indo tudo como planejado. Mas então eu acabei gostando daquela que deveria ser o ponto final da minha vingança.

Se Schlange tivesse vivo com certeza ele estaria rindo da minha cara, e no final diria: "O destino é um verdadeiro filho da puta!"

E eu concordaria, porque realmente ele gosta de foder com tudo.

[...]

*Schlange: serpente

Estão aproveitando o Natal?

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Estão aproveitando o Natal?

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Bjss até
😘😘

Louca Proposta ·01· (SERÁ RETIRADA DIA 02 DE JUNHO)Onde histórias criam vida. Descubra agora