Capítulo II

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‼️⚠️AVISO, MAUS-TRATOS INFANTIL⚠️‼️

Alguns anos depois...

- Oh!... - gritei enfurecido com a respiração descompassada. - Espera... Tae... Tae... - a minha voz morreu ao perder o fôlego.

Cerca de quase dois anos se passaram desde que vim morar com os Kim, e, apesar das minhas dificuldades de adaptação no colégio e com a popularidade da família através da mídia, todos cuidam e se preocupam bastante comigo.

Bem, então eu poderia dizer facilmente que "nada mudou", porém...

- Está tudo bem, Yoon?

Ofegante, ergui a face já com um sorriso bobo no rosto pálido quase corando.

Ah... O Namjoon hyung.

Não compreendo a causa das bochechas ficarem rubras quando estou perto dele. Esse fenômeno começou a partir do instante que o hyung salvou-me do afogamento na piscina, dias depois da minha chegada, e passou a ser o que me dá mais atenção, principalmente quando fico quietinho pensando na Mama.

Consequentemente fiquei muito apegado a ele.

No entanto, de uns tempos para cá, a preocupação do herdeiro vem sendo superada pelas do Jin hyung, que, estranhamente, quer aproximar-se mais de mim.

- Estou - respondi, aceitando a sua mão estendida para poder endireitar o corpo dolorido.

- Não corra assim pelo jardim se não vai se machucar. - repreendeu-me bagunçando os fios escuros, acariciando a minha testa.

Sorri tímido, assentindo, recebendo um meio abraço e um selar na cabeça .

- YOON! - escutei alguém chamando, gritando-me na verdade, ao longe.

Tirando o foco do Nam hyung, afastando-o a fim de saber quem estava vindo. Avistei Seokjin hyung praticamente correndo ao nosso encontro, esbanjando uma preocupação à qual achei desnecessária da sua parte.

- Céus, Yoon! Estás bem?

Ao frear os pés, Kim usou a agilidade para segurar o meu rosto, checando-o em todos os ângulos.

- Se machucou? - tentei soltar-me sem parecer muito rude, não retribuindo o seu carinho, obtendo êxito.

- Estou, hyung. - forcei um sorriso convincente ao perceber a aproximação dos dois mais velhos que trocavam de olhares, um ao lado do outro.

Vê-los próximos é insuportável, porque sempre sobe um amargo na garganta estranho de explicar...

- Ufa! Ainda bem, não é Joonie?

Uma ânsia de vômito surgiu ao ouvi-lo, ao mesmo tempo que um sentimento possessivo, de querer bater no mais velho e dizer que Namjoon hyung pertencia a mim.

Para a minha infelicidade, Nam hyung concordou com o primo, envolvendo o ombro alheio com um braço, trazendo-o para mais perto discretamente, porém eu consegui ver.

- Bom... - ambos voltaram-se para mim. - Vou entrar. Acabei ferindo a perna, vou tratar lá dentro. - menti com uma careta de dor, tocando em um dos joelhos.

- Okay, vamos com você. - disse Namjoon.

- Não! - afirmei, um tanto apressado. - Que dizer, não muito obrigado hyung, - balancei as mãos na frente do corpo negando. - pedirei ajuda a Mei noona.

- Tem certeza? - o castanho reforçou, segurando a mão do primo, ainda em seu ombro.

- Claro - segurei-me a fim de não revirar os olhos para cena que tentava tirar o meu autocontrole. - Se encontrarem TaeTae, avise que é para devolver o jogo que roubou, e que caso não faça, vai se ver comigo.

The Chance | YoonseokOnde histórias criam vida. Descubra agora