Acordei assustado com um barulho que ecoava pelo apartamento.
Sentei-me na cama, levantando de maneira preguiçosa e apanhando o óculos no criado mudo, pondo-o no rosto. Espreguicei indo para o banheiro fazendo as higiene matinais sem pressa.
Durante o período que fiquei no banheiro, o barulho não cessava um só segundo e às vezes mais alto que o anterior. Então apressei-me a saí do quarto, curioso com tal som.
Em primeiro lugar, observei a sala de jantar, já que era o primeiro cômodo do apartamento que vejo ao sair do meu quarto, essa tinha sacolas de mercado sobre a mesa, porém nada que indicasse o som.
O Segundo lugar, o quarto do Hoseok, mas esse estava fechado e nada vinha de lá.
E Terceiro e último lugar, onde poderia vim o som, era a cozinha. Esta que se encontrava silenciosa e sem o proprietário do apartamento a usufruindo, deixando a curiosidade mais intensa. Até que segui com olhar na direção oposta a ela, logo lembrando-me dos outros cômodos.
Atravessei a sala de jantar a passos rápidos até o pequeno corredor. Encontrei a porta da biblioteca entreaberta e a do quarto do bebê escancarada com o som estranho vinha de lá...
Chegando na entrada do quarto, avistei Hoseok com uma expressão concentrada e séria enquanto lia um manual em sua mão. Ao seu redor tinha várias caixas de papelão e peças que vieram de dentro. Aprofundei o campo de visão encontrando umas caixas apoiada na parede, fechadas, e uma poltrona de balanço embalada com o plástico transparente.
Retornei a atenção para o Jung, este que estava agachado no chão de costas para mim procurando algumas coisas.
Para evitar o mesmo acontecimento do dia anterior, dei três batidas no caixão da porta demonstrando a minha presença.
— Olá — pronunciei-me quando virou-se para mim.
Então a sua expressão suavizou quando seus olhos me encontraram.
— Bom dia! Caso eu tenha te acordado, foi mal, é que meu tio Stefan levou emprestado o meu material principal que eram silenciosos. — apontou para uma mala no chão.
— Bom dia. Não, provavelmente já era para eu acordar. — adentrei o cômodo parando perto do Jung.
— Que bom. — aliviou-se, voltando a ler o manual.
— Não sabia que você conseguia arma móveis. — disse surpreso.
— Meio que com um appa, que trabalha com isso, e algumas outras pessoas da família também, eu ao menos deveria saber o básico, não? — largou o manual pegando uma peça e os parafusos para prende-la. — Sei desde os cinco, eu ficava assistindo meu appa fazendo nos momentos que não ia para as fábricas. — comentou.
— O máximo que sei arma é construção de lego. — ri da minha falta de talento com armação.
— É uma coisa fácil. Pode pegar aquela parte ali, por favor? — indicou-me e eu peguei o entregando. — Prosseguindo, isso aqui é mais fácil que terminar um cubo mágico em um minuto, por exemplo. — falou.
— Eu não gosto desse jogo. — cruzei os braços sobre o peito.
— Quanto tempo demorou? Com o tradicional, claro. — olhou-me de canto.
— 2 horas quase. — fiz um bico nos lábios e Hoseok caiu na gargalhada. — Não ri, okay? Eu tentei pelo menos e terminei aquele inferno. — defendi-me, orgulhoso.
— Okay, okay. Você tentou. Parabéns! — disse ainda rindo.
— Hope! — o repreendi, brincando.
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The Chance | Yoonseok
FanfictionEm toda a minha miserável vida, fui coberto de marcas e feridas, essas quase impossíveis de serem cicatrizadas, a ponto de chegar em um momento que eu não tinha mais esperanças para um futuro melhor que o meu passado; todavia, ela me mostrou que nad...