Capítulo XIX

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Acordei assustado com um barulho que ecoava pelo apartamento.

Sentei-me na cama, levantando de maneira preguiçosa e apanhando o óculos no criado mudo, pondo-o no rosto. Espreguicei indo para o banheiro fazendo as higiene matinais sem pressa.

Durante o período que fiquei no banheiro, o barulho não cessava um só segundo e às vezes mais alto que o anterior. Então apressei-me a saí do quarto, curioso com tal som.

Em primeiro lugar, observei a sala de jantar, já que era o primeiro cômodo do apartamento que vejo ao sair do meu quarto, essa tinha sacolas de mercado sobre a mesa, porém nada que indicasse o som.

O Segundo lugar, o quarto do Hoseok, mas esse estava fechado e nada vinha de lá.

E Terceiro e último lugar, onde poderia vim o som, era a cozinha. Esta que se encontrava silenciosa e sem o proprietário do apartamento a usufruindo, deixando a curiosidade mais intensa. Até que segui com olhar na direção oposta a ela, logo lembrando-me dos outros cômodos.

Atravessei a sala de jantar a passos rápidos até o pequeno corredor. Encontrei a porta da biblioteca entreaberta e a do quarto do bebê escancarada com o som estranho vinha de lá...

Chegando na entrada do quarto, avistei Hoseok com uma expressão concentrada e séria enquanto lia um manual em sua mão. Ao seu redor tinha várias caixas de papelão e peças que vieram de dentro. Aprofundei o campo de visão encontrando umas caixas apoiada na parede, fechadas, e uma poltrona de balanço embalada com o plástico transparente.

Retornei a atenção para o Jung, este que estava agachado no chão de costas para mim procurando algumas coisas.

Para evitar o mesmo acontecimento do dia anterior, dei três batidas no caixão da porta demonstrando a minha presença.

— Olá — pronunciei-me quando virou-se para mim.

Então a sua expressão suavizou quando seus olhos me encontraram.

— Bom dia! Caso eu tenha te acordado, foi mal, é que meu tio Stefan levou emprestado o meu material principal que eram silenciosos. — apontou para uma mala no chão.

— Bom dia. Não, provavelmente já era para eu acordar. — adentrei o cômodo parando perto do Jung.

— Que bom. — aliviou-se, voltando a ler o manual.

— Não sabia que você conseguia arma móveis. — disse surpreso.

— Meio que com um appa, que trabalha com isso, e algumas outras pessoas da família também, eu ao menos deveria saber o básico, não? — largou o manual pegando uma peça e os parafusos para prende-la. — Sei desde os cinco, eu ficava assistindo meu appa fazendo nos momentos que não ia para as fábricas. — comentou.

— O máximo que sei arma é construção de lego. — ri da minha falta de talento com armação.

— É uma coisa fácil. Pode pegar aquela parte ali, por favor? — indicou-me e eu peguei o entregando. — Prosseguindo, isso aqui é mais fácil que terminar um cubo mágico em um minuto, por exemplo. — falou.

— Eu não gosto desse jogo. — cruzei os braços sobre o peito.

— Quanto tempo demorou? Com o tradicional, claro. — olhou-me de canto.

— 2 horas quase. — fiz um bico nos lábios e Hoseok caiu na gargalhada. — Não ri, okay? Eu tentei pelo menos e terminei aquele inferno. — defendi-me, orgulhoso.

— Okay, okay. Você tentou. Parabéns! — disse ainda rindo.

— Hope! — o repreendi, brincando.

The Chance | YoonseokOnde histórias criam vida. Descubra agora