The Chance | Yoonseok

Capítulo XXV

‼️⚠️ Gente peso para que olhem a nota final, há um aviso importante. ⚠️‼️

☀️🌙

Já se passou quase um mês desde que Hoseok e eu saímos de Gwangju e retornamos para a capital com o status de namorados. Os nossos dias agora estão mais alegres e iluminados; ainda dormíamos cada um no próprio quarto porquê não estamos prontos para evoluir o relacionamento a ponto de eu dormir com ele na mesma cama, ou de fazermos sexo por todos os cômodos do apartamento, como é mostrado nas telas cinematográficas. Não mesmo!

Aproveitamos sempre e ao máximo o tempo em que Seokie se encontra no apartamento – principalmente as suas folgas da residência nos fins de semana – assistindo filmes e séries na Netflix e na Tv a cabo, ou até mesmo vendo o jornal; quando usamos meu PlayStation formamos uma dupla nos jogos de FPS, mas logo somos rivais de luta, e além deles, costumamos fazer também algumas partidas de xadrez ou cartas. No entanto, há dias que só deitamos em uma das camas, no sofá da sala de está, ou até mesmo sentados na rede da sacada, abraçados enquanto trocamos beijos e carícias como qualquer outro casal, mas no fim, na maioria das vezes, adormecemos ao som das ballad lentas da playlist ecléticas do Jung.

***

Terça-feira. Hoje é mais um dia na semana em que, antes do meu desperta, Hoseok levanta da cama, se arruma, toma o seu expresso acompanhado com algum salgado e sai do apartamento de forma silenciosa para então iniciar o turno de residência médica no hospital, utilizado o tempo de sobra da sua faculdade de pediatria, pois a própria está em recesso de inverno, a fim de com isso poder, na maioria das vezes, retornar mais cedo para casa, claro que nem sempre é conforme ao planejado principalmente quando ocorre uma grande emergência na hora da saída.

Portando, encontro-me sozinho no apartamento, deitado no maior sofá e conversando com o meu amado através do chat no KakaoTalk, aproveitando o seu pequeno intervalo, este que infelizmente é curto para fazer uma simples chamada de vídeo ou ligação.

Então enquanto eu desabafava com Seokie o desfecho do seriado que iniciei antes de dormir, foi o momento que, de repente, o som da campainha ecoou no ambiente silencioso, fazendo-me parar imediatamente de digitar no celular e apurar os tímpanos pela surpresa.

Levei um tempo ouvindo o tilintar do mecanismo e pensando em quem poderia ser – já que não recebemos visitas; por isso somente levantei-me do sofá para atender quando minha lista mental zerou, não vindo mais ninguém.

Durante os curtos passos dados até a entrada, para ficar apresentável, arrumei a camisa não muito longa em meu corpo, pois estava revelando uma boa parte da minha, agora, enorme barriga; e despreocupadamente, girei a chave na fechadura puxando a porta para mim enquanto mexia no celular segurado pela minha destra, porém, ao erguer o rosto para a vista, o meu corpo travou com o que encontrei do outro lado e por isso aparelho escorregou da mão colidindo com um forte impacto no assoalho de madeira da sala de estar em um baque surdo que deu para escutar o som do vidro da tela sendo trincado.

Com a boca ficando cada vez mais seca, as palmas das mãos transpirando quase em abundância e a respiração arrítmica; concretizava-se um certeza em mim de que estou empalidecendo, assumindo a tonalidade de um papel, tão rapidamente como se tivesse me deparado com a assombração de um filme de terror. Que dizer, o que há do outro lado não tem muita diferença, certo?