Cruentro - Dark Harry Potter

XVIII

No outro dia eles acordaram com uma dor de cabeça irritante, no salão comunal ainda estava tendo festa quando voltaram quase cinco da manhã, então não foi surpresa topar com corpos dos alunos embriagados, jogados pela sala na manhã seguinte.

- Eu nunca mais vou fazer isso. - Neville disse quando se sentou na mesa do cafe aquele dia.

- Vai sim, nós vamos garantir. - Os Gêmeos disseram juntos. Eles pareciam acabados mas muito felizes o que fez Harry rir.

- Hermione, por quanto tempo vai nos castigar? - Rony perguntou caindo ao lado dele, Draco que encontrou com ele no corredor se sentou de forma muito mais educada e graciosa.

- Espero que muito mais, você merece por não ter me chamado. - Draco disse se servindo de suco, nenhum dos Gryffindor pareceu ligar por ele estar ali.

Hermione riu mas estendeu uma caixa de madeira colchoada, haviam vários potinhos de poções para ressaca. - Felizmente eu sou uma ótima pessoa. - Eles começaram a se distribuir para os alunos que aceitavam de muita vontade.

- Hoje a noite vamos nos encontrar com Sírius então mande suas corujas logo, Harry. - Rony disse ao amigo de forma baixa para so ele ouvir, o moreno concordou e olhou rapidamente para a mesa azul e prata onde Fluer estava ao lado de Luna e Gina.

- Eu vou. - Disse se levantando e pegando duas poções, todo o salão o viu caminhar para onde as meninas estavam, Harry claramente não ligou e se sentou ao lado da loira mais velha. - Mesdames. - Disse a elas com um falso tirar de chapéu, ela riram pela brincadeira. - Essas são poções para ressaca, pela noite passada. - Disse entregando uma para Gina e uma para Fluer.

- Nada para mim, Harry? - A loira mais nova perguntou fazendo Harry sorrir mais.

- Mas é claro que sim, Miss Luna. - Com um aceno da mão um pudim bonito e grande flutuou da mesa vermelho e dourado para a frente dela. Luna riu como sinos antes de Gina cortar um pedaço para ela.

- Obrigado, Harry. - Fluer disse em francês, o moreno negou com a cabeça.

- Não existe o que agradecer, Fluer. - Ele se levantou e se curvou a elas o que trouxe mais risos e faces coradas.

Assim que Harry deixou as corujas partirem com suas cartas ele foi ao encontro de Sírius, Rony e Hermione ja estavam lá, as aulas do dia passaram calmas com muitos deveres por isso eles estavam na mesa os fazendo.

- Foi muito bem, garoto. - Bart disse batendo em seu ombro agora sem a cara de Moody, ele parecia muito mais saudável pela felicidade deles.

- Foi mesmo, filhote. - Sírius o apertou em um abraço quebra osso fazendo todos rirem.

- Sentessem, Sírius a poção. - Hermione disse de fundo guardando o material, a casa dos gritos parecia uma casa comum agora, o que facilitava muito ja que eles comiam e se juntavam ali.

- Sim, sim. - Ele disse se sentando, Harry se sentou na cabeceira da mesa, Rony a sua direita, Hermione a esquerda e Sírius e Bart na frente deles.

- Rony me mostrou as memorias antes de você chegar, foi ótimo Harry. - Sírius disse após engolir a poção. - Mas a cara que Dumbledore fez indica algo, não. - Todos concordaram com a cabeça.

- Vocês devem tomar cuidado, eu não duvido que tenha sido Dumbledore a colocar o nome de Harry na taça. - Bart começou olhando para os três. - Dumbledore iria fazer o que fosse nescessario para os ter ao seu lado, incluindo machucar vocês, então, vigilância constante. - Pediu olhando sério a todos. - Você também, Sírius. - O homem mais velho zombou mas junto dos outros prometeu.

Sirius sorriu e mudou de assunto querendo saber sobre o treinamento deles.

- So não estamos ficando para trás no treinamento por que temos um quarto separado mas mesmo assim precisamos de cobaias. - Rony disse em um murmúrio sofrido. - Eu odeio a escola. - Harry riu.

- O que vocês tanto treinam, posso tentar arrumar cobaias. - Bart disse dando de ombros, não seria difícil.

- Não é tão simples, eu treino necromancia então preciso de algo vivo de preferência humano, Rony treina magia das sombras então pode ser uma criatura mas precisa ser grande, ja Mione treina magia de Sangue então precisa ser humano, não tem como praticar aqui. - O moreno explicou.

- Como vocês... ah, deixa para lá. - eles riram da reação de Bart mas continuarem ali, aproveitando o tempo com Sírius. Ele contou como estava sendo viver sozinho e que havia começado a praticar exercícios físicos e treinando, Harry disse para tomar as poções e ir na academia trouxa, Rony disse o quão boa são para o corpo. A conversa seguiu pelas horas seguintes com muitoa risos.
- Eu tenho que ir. - Bart disse ja se levantando, os outros quatro da sala gemeram reclamando sobre sua saida prematura.

- Onde vai? Ainda é cedo. - Rony chorou.

- Tenho que encontrar alguém, até amanhã. - Saiu para a área da porta onde aparatou.

- Bom, ele vai encontrar Voldemort e nós nossa cama, vamos? - Eles sairam apos isso, prometendo encontrar Sírius na terça.

*

Longe dali Voldemort saia das memorias de um de seus melhores Comensais, Bart permaneceu de joelhos em quanto Voldemort olhava para qualquer outro ponto da lada.

Quando viu as memórias de Bart a primeira vez, ele pensou que talvez pudesse haver outra coisa, mas agora era certo, Harry Potter era um Necromante!

Ele não sabia se ria, chorava ou cruciava alguém. Harry Potter não era um peão de Dumbledore, motivo para rir, Harry Potter era um Necromante muito bom e experiente, motivo para chorar, e, Harry Potter não estava ao seu lado, motivo para crucia alguém.

- Ele acha que foi Dumbledore que o colocou no torneio. - Disse alto, se lembrando que estava acompanhado.

- Sim, devo dizer que pela reação dele também suspeito, so não imagno o por que Dumbledore arriscaria ele assim. - Voldemort concodou com a cabeça, Nagine entrou na sala e se acomodou em volta de sua cadeira.

Ele acariciou suas escamas antes de falar. - De fato, tente descobrir mais sobre isso, e pode dizer a eles que não sou eu por trás, eles ja sabem que você esta la para matar Dumbledore de qualquer forma. - Bart o olhou sem entender. - Diga a eles sobre Karkaroff eu não ligo, Potter esta longe de querer me para. - Bart concodou. Não sabia se ficava aliviado por não ter que esconder mais nada dos 'sobrinhos' ou se ficava preocupado pelo Lorde das Trevas estar compartilhando informações com Harry Potter.

- Se me permite, senhor, Harry não quer mais se chamado de Potter, ele mudou a muito para Peverell. - Foi corajoso para dizer, Voldemort o dispensou após isso sem nenhuma tortura o que foi um alívio.

"Agora, como Dumbledore vai arrumar isso?" Voldemort perguntou com um riso frio em lingua das cobras.