Capítulo 17

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CENA: 25/10/2019

Ao chegarem na mansão, os dois desceram do carro e foram abraçados em direção a sala. Beatriz não tocou no assunto durante todo o caminho, preferia conversar com calma quando chegassem e agora que já estavam em casa, estava querendo entender direitinho o que tinha acontecido.

BEATRIZ: Tá, então me explica direitinho essa história do celular.

ZÉ HÉLIO: Seguinte: a gente descobriu que a Fabiana faz chantagem com a Jô.

BEATRIZ: Jô?

ZÉ HÉLIO: Uhum.

BEATRIZ: Chantagem?

ZÉ HÉLIO: Eu vou te explicar. O Téo, ele, em duas ocasiões, descobriu que a Jô estava dando muito dinheiro pra Fabiana, assim, dinheiro sem explicação nenhuma, a ponto de a Jô ficar sem nada.

BEATRIZ: Eu sempre desconfiei dessa fortuna que caiu subitamente no colo da freirinha.

ZÉ HÉLIO: Pois é. Agora o Téo, ele acha que sabendo o real motivo da chantagem, ele pode ajudar a Jô.

BEATRIZ: Aí você colocou um programa no celular da Fabiana pra ir tudo direto pro celular do Téo, é isso?

ZÉ HÉLIO: Isso, foi o que eu fiz. Mas eu fiz por uma boa causa, Beatriz.

BEATRIZ: Será? Não sei. Eu acho que você não fez muito bem não, em colocar esse conteúdo do celular da Fabiana ali pro Téo, porque ele é namorado da Jô, não é? E se o que estiver lá no telefone dela realmente for o suficiente pra gerar uma chantagem?

ZÉ HÉLIO: Eu sei...

BEATRIZ: Mas, olha, ele é namorado dela, será que ele vai suportar isso, será que ele vai estar preparado pra ver?

ZÉ HÉLIO: Ele me insistiu muito, então...

BEATRIZ: Ah, não sei, mas eu tenho uma intuição... Não sei, que não vai dar certo. Eu acho que pode ser muito pior, porque, as vezes, a pessoa tá preparada pra uma coisa muito ruim e... acontece o pior.

ZÉ HÉLIO: Não, eu vou... eu vou encontrar com ele, vou... vou ajudar ele a baixar todos os arquivos e dou uma segurada.

BEATRIZ: Ai, por isso que eu gosto de você, porque você é assim, você quer ajudar todo mundo!

ZÉ HÉLIO: Calma aí, olha só... Sou eu que gosto de você, tá bom?

BEATRIZ: Que bobo que você é. Você já me conquistou.

ZÉ HÉLIO: Já?

BEATRIZ: Já.

Beatriz foi roubando selinhos dele, enquanto se aproximava. Ela segurou sua nuca com firmeza e o beijou com vontade, sentiu ser puxada e sentou em seu colo, apertando ainda mais o abraço e aprofundando o beijo. O ar estava começando a faltar e os gemidos estavam começando a ficar evidentes no ambiente.

- Viu como você me conquistou? – ela sussurrou, mordendo a orelha dele.

- É? Conquistei? – continuou a duvidar, descendo os beijos para o seu pescoço.

- Zé Hélio... – ela gemeu baixinho. – Melhor irmos pro quarto.

- Não precisa falar duas vezes... – ele se levantou com ela em seus braços.

Beatriz riu em surpresa com o movimento rápido dele, se agarrando aos seus ombros com firmeza. Ao chegarem no quarto, ele fechou a porta com os pés e a imprensou na madeira, fechando com chave para ninguém interromper.

- Eu adoro quando você faz isso... – ela sussurrou, com os braços jogados sobre os ombros dele, lhe puxando para mais perto.

- O que?

- Me pega nos braços e me joga nos cantos, pronto pra me devorar em um segundo. Me sinto... jovem outra vez.

- E você é jovem, tem muito o que aproveitar ainda e ao meu lado.

- É tudo o que eu mais quero, aproveitar a vida ao seu lado.

Beatriz lhe beijou com desejo, mordendo seu lábio vagarosamente de uma maneira extremamente sexy. Ela sabia que aquilo tinha o poder de deixar Zé Hélio completamente louco e gostava de lhe provocar para saber os seus limites.

Não demorou muito para ele arrancar as roupas dela em questão de segundos, deixando-a seminua a sua frente, completamente sem saída por estar presa entre a porta e o seu corpo. Beatriz desceu suas mãos pelo peito dele, acariciando antes de começar a abrir os botões da camisa xadrez azul.

Ela retirou a camisa de seu corpo junto com o casaco, jogando os dois no chão. Zé Hélio sorriu maliciosamente e atacou Beatriz com beijos, começando a acariciar seu corpo com devoção. Suas mãos desceram para apertarem sua cintura, e continuaram a descer até a bunda. Ao sentir que Beatriz estava perdida em seus beijos, uma mão se infiltrou dentro da calcinha e começou a lhe acariciar, arrancando-lhe um suspiro alto.

Foi ali, encostada naquela porta imprensada pelo corpo dele, que Beatriz teve o primeiro orgasmo da noite, ficando mole em seus braços sem conseguir sentir suas pernas. Zé Hélio lhe carregou e foram em direção a cama, aquilo estava longe de ser o fim. Ele ainda queria sentir o seu gosto e lhe dar mais prazer pelo resto da noite.

Ainda um pouco fora de si, Beatriz sentiu suas últimas peças serem retiradas. Abriu os olhos e fitou seu noivo com um sorriso glorioso nos lábios, ele lhe encarou e piscou, fazendo-a sorrir. Zé Hélio, após retirar todas as peças dela e as suas junto no processo, subiu em cima de seu corpo. Beatriz podia sentir sua excitação pressionada em sua coxa.

Os beijos voltaram, junto com os gemidos e ofegos a partir do momento que ele começou a beijar e morder seu corpo sensualmente, até chegar em sua intimidade. A boca quente em contato com a carne molhada causou uma sensação delirante, que fez Beatriz gritar com a primeira investida contra seu ponto de prazer.

Ela apertava os lençóis e mordia os lábios para tentar conter os gemidos, desceu as mãos e puxou os cabelos dele, em puro sinal de prazer. Quando estava prestes a gozar, Zé Hélio simplesmente parou e lhe encarou, vendo-a fazer um bico de frustração. Num movimento rápido, ele lhe virou na cama, deixando-a de barriga para baixo com a bunda a sua disposição.

Beatriz sorriu, era mais uma nova experiencia nesta nova vida que estava experimentando, e não podia negar estar gostando bastante de todas essas aventuras com ele.

Zé Hélio deu um beijo carinhoso em sua bunda e lhe puxou pela cintura para ficar ajoelhada. Desceu os beijos e voltou a lhe dar prazer em sua intimidade, fazendo voltar todas as sensações que foram pausadas por seu momento de capricho. Mas, novamente, antes de Beatriz atingir seu ponto máximo de prazer, ele parou por um momento. Porém, lhe penetrou em seguida, fazendo tudo voltar em dobro.

Beatriz gemeu alto ao sentir suas investidas, chegando a delirar de prazer. Zé Hélio não queria machuca-la, por isso não permaneceu naquela posição por muito tempo, colocou seu corpo ao dela e virou para o lado, ficando de conchinha.

Ele agarrava seu corpo, apertava seus seios e penetrava com uma intensidade que ia aumentando gradativamente. Beatriz virou um pouco seu rosto pedindo por um beijo que foi atendido prontamente. Era mágico a forma como seus corpos se encaixava perfeitamente, como ele sabia todos os lugares que a deixavam louca de prazer. A noite não terminou ali, eles curtiram e se amaram pelo resto da madrugada, matando a saudade que haviam sentido de tantos dias longe. E no coração, a certeza de que agora nada iria atrapalhar aquele relacionamento.

SÓ VOCÊ E EU - Fanfic ZetrizOnde histórias criam vida. Descubra agora