A n g e l / L i g h t
[capítulo sem revisão]
Assim que atravesso pela porta dos fundos do bar, Snake puxa meu braço e me prensa na parede.
— Não me leve a mal, mas não vamos perder tempo, certo gostosa? Você não é nada mal, porém ainda tenho umas vadias me esperando que requerem uma atenção especial minha. — Ele enfia suas mãos dentro da minha blusa e aperta meu seio coberto pelo meu sutiã e distribui beijos molhados por meu pescoço.
Nojento.
Como esse cara consegue transar nesse beco escuro e imundo? Por Deus! O cheiro aqui é insuportável.
Solto um suspiro entediado.
É hora do show.
— Calma aí, amor. — As palavras saem da minha boca com um certo desgosto. — Eu gosto de estar no comando, você não se importaria né? — Pego em seu pau e o aperto. Ele arfa de prazer e abre um sorriso malicioso para mim.
— Safada! — Aperta minha bunda — Eu geralmente gosto de dominar, mas vou abrir essa exceção por você, já que é carne nova por aqui. — Ele morde o lóbulo da minha orelha.
Pego sua cabeça e a direciono para os meus seios, mostrando um sorriso malicioso no processo, porém, antes mesmo de chegar no destino, ergo meu joelho e desfiro uma joelhada em seu queixo que o faz cair tonto no chão.
— SUA VADIA DO CARALHO! — Ele esbraveja e tenta se levantar, porém o impeço pisando e esmagando o seu pau. Snake se debate e grita de dor.
— Não me leve a mal Snake, mas não é nada pessoal, seu clube apenas mexeu com as pessoas erradas. — Tiro minha pistola com silenciador do coldre em minha coxa, e atiro em sua testa. Observo a vida se esvair de seu corpo, sendo deixada apenas por um último olhar morto de terror.
Que merda. Agora vem a parte nojenta...
Arrancar a sua cabeça.
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Depois do serviço feito, deixo um bilhete que Albert mandou escrever ao lado de seu corpo para que seus colegas possam ver.
Admito que por mais que matar seja algo comum em minha vida, essa porra é nojenta. Não sou doente ao nível de me satisfazer arrancando partes do corpo de outra pessoa. Kira é quem iria adorar essa merda, ele é fodidamente doente.
Sem perder mais tempo, jogo a cabeça de Snake em um saco e me retiro desse beco, à procura de minha moto. Localizo-a com facilidade e vou até ela. Sem perder mais tempo, arranco com a mesma em alta velocidade em direção à organização.
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Depois de longos minutos, me encontro no estacionamento da organização, onde encontro alguns colegas. Passo por eles e posso ouvi-los reclamando do mau cheiro.
Não é como se eu pudesse fazer alguma coisa.. A culpa não é minha se o meu chefe é um doente e gosta de enviar cabeças como presente.
Adentro no elevador e encontro Jake, um dos melhores assassinos da Night Killers. Ele é rápido, preciso e focado. Vai direto ao ponto e sabe exatamente o que fazer. Não enrola com torturas idiotas e desnecessárias para apenas satisfazer um prazer doentio. Um dos poucos daqui que ainda possui um resquício de sanidade.
Sinceramente, eu preferia ele à Kira como sendo meu parceiro de missões. Ele é exatamente como eu. Mas como a vida não está exatamente do meu lado, ela me destinou Kira a ocupar esse posto. A cada dia que passo ao lado desse psicopata, eu percebo o quão doente e perdido ele está. A única coisa que o satisfaz é o sofrimento humano, e sem isso, provavelmente ele enlouqueceria. Não sei o que o fez chegar à esse ponto, mas agradeço por não ser assim. Eu ainda estou presa à um resquício de sanidade que é o suficiente para não me perder nesse mundo sujo.
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Angel of the Death - Redemption MC
Lãng mạnUm trágico ocorrido separa pai e filha. Perseguido por fantasmas de seu passado, Robert tem sua filha levada de sua própria casa por um cruel homem, chefe de uma das maiores organizações criminosas do país, Night Killers. Albert, um homem tomado pel...