Angel of the Death - Redemption MC

o i t o

[sem revisão]

A n g e l / L i g h t

5:10 da manhã
20/07/2025

— Você ainda não me disse onde e quem vamos matar, chefe. – Após me arrumar para a missão, alcanço Albert que está me esperando encostado em seu carro.

— Finalmente, porra! Eu pensei que tinha dado cinco minutos, não cinco horas! – Albert parece irritado, porém não vejo motivo para tal. Que filho da puta, eu atrasei só um minuto!

— Para de drama caralho, eu atrasei só um minuto! – Alcanço a chave da moto na minha jaqueta e subo em minha moto.

Quer dizer, tentei subir em minha moto, já que o desgraçado de Albert puxa meu braço com força desnecessária e me prensa entre seu carro.

Nojento.

— Eu já avisei para não falar assim comigo, não avisei? – Ele coloca suas mãos sujas em meu maxilar e aplica pressão, me olhando com um certo brilho doentio em seus olhos.

— Já, mas quem disse que eu ligo? – Sorrio de maneira sarcástica para o filho da puta em minha frente.

— Angel, Angel... –  Ele desloca seus dedos de maneira suave por minha bochecha, até apertá-la com força. — O que eu faço com essa sua boca suja, hm?

— Que se foda! – O empurro, me livrando de seu aperto — Nós dois sabemos no que vai dar, certo? Não há o porquê de tanto mistério. Você vai me torturar como sempre fez, e fim.

Ele ri de maneira suja e se encosta na lataria de seu carro novamente.

— Esperta. Pena que não usa essa inteligência na hora certa. Se você não me respondesse dessa forma tantas vezes, não iria se machucar como se machuca. Sabe que eu não gosto de fazer isso com você, não sabe? – Albert diz a última parte de maneira cínica, de modo que me faz rir para um caralho.

— Conta outra, seu merda. Você adora essa porra! Você é doente e não consegue viver sem isso, não é? – O questiono, e ele me encara com as sobrancelhas arqueadas pelo modo que falei com ele — Que se foda! Eu não quero ouvir o que você vai fazer comigo ou qualquer outra bosta, apenas me diga o mínimo do serviço que vamos fazer.

Ele respira fundo e parece ignorar a minha ofensa.

— Vamos em uma mansão muito afastada daqui, isso explica o horário. O serviço não era para ser nosso, mas um imprestável que eu designei para fazer o serviço, não conseguiu fazer direito. Agora nós estamos indo lá para consertar essa merda.

— Hmm, e quem foi que fez isso?

— Não interessa. – Reviro os olhos com sua resposta previsível. — Nós vamos matar um moleque. Ele só fez metade do serviço e matou só a mãe do pirralho, deixando-o fugir. Sem mais conversa, vamos! – Albert entra em seu carro, e o liga.

— Tanto faz. Eu vou em minha moto. - Subo em minha moto, e ligo a chave na ignição.

— Que seja. Só me siga e esteja lá. – Ele dá partida e o observo se distanciar de mim.