Um trágico ocorrido separa pai e filha. Perseguido por fantasmas de seu passado, Robert tem sua filha levada de sua própria casa por um cruel homem, chefe de uma das maiores organizações criminosas do país, Night Killers.
Albert, um homem tomado pel...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
《 capítulo sem revisão 》
A n g e l / L i g h t
Porra, porra, porra.
Juro que se tiver mais alguma reunião desse tipo, faço questão de me matar antes só pra não ter que ir pra essa merda. Ou fingir um câncer, sei lá. Que gente chata do inferno.
Primeiro que o chefe desse clube parece ter algum problema em ir direto ao ponto. Duas horas fazendo a porra de um discurso sentimental de merda que encheu o meu saco. Eu não tenho nada a ver com aquela merda então por que tenho que ouvir todo aquele discursinho???
Segundo, todo mundo me encara com desconfiança. Acham que eu sou algum tipo de psicopata que vai estripar todo mundo na primeira chance que aparecer. Sério, pega tão mal assim ser uma assassina? Eu não escolhi essa merda, caralho! Eu só matava porque eu era obrigada, se não quem ia ser morta era eu. Se eu falhasse em alguma missão, aquele fodido do Albert iria fazer questão de dedicar algumas horinhas para repreender. Com repreender eu digo torturar, e por mais que eu já esteja acostumada, as torturas daquele filho da puta eram um saco. Acho que ninguém gosta de ser torturada de diversas maneiras por mais de horas, né? Não sou nenhuma doente.
Além do mais, se eu largar minha profissão de assassina vou fazer o que? Não sei fazer porra nenhuma! Eu fui criada pra ser uma máquina de matar, apenas.
Ah, mas que se foda toda essa merda também, não dou a mínima para o que esses merdas pensam de mim. A única coisa que eu quero agora é: Foder com Albert, depois fazê-lo falar onde está meu pai, matar o fodido do meu pai e depois me matar. Fim da minha vida de merda.
Abro a porta para entrar no clube e ir direto para o quarto onde eu estava, mas meu plano de entrar e não falar com ninguém foi totalmente arruinado visto que no mesmo momento em que adentrei no clube, sete pares de olhos curiosos se fixaram em mim. Todas mulheres.
Ah, merda. Foda-se eu só vou dar meia volta e fingir que nunca entrei aqui. E se entrei, foi por engano. Depois quando não tiver tanta gente como agora eu volto.
É, esse era o plano. Mas quem disse que alguma coisa dá certo na minha vida? Logo que dei meia-volta para sair do clube, esbarrei em um peitoral coberto por uma jaqueta de couro negra. Dou dois passos para trás e encaro a figura desagradável que frustrou o meu plano de sair despercebida.
Hell.
E mais uma penca de homens vestidos da mesma maneira esperando para entrar no clube.
Claro, só podia ser esse maldito.
— Você está atrapalhando a passagem, boneca. – O bastardo diz, com certo humor.
Eu já disse que não ia me irritar com ele, certo? A partir de hoje, estou no modo zen onde não me irrito com ninguém e apenas desejo silenciosamente a morte de todos.