True Love Choni - Parte 2

Capítulo seis

Toni POV

Eu nem estou acreditando que Cheryl aceitou adotar Cath, agora seremos três. Nós duas ficamos tão felizes que passamos a noite inteira comemorando da melhor forma possível.

Acordei ainda feliz pela noite anterior, me sentei na cama e estiquei meu corpo estalando meus ossos, assim que levantei um vento frio me arrepiou por inteira e foi aí que eu percebi que estava nua, fui até o closet e coloquei uma blusa larga de manga e uma calcinha.

-Porque já está de pé? - Me assusto com a voz sonolenta da Cheryl. -Desculpa te assustar.

-Tudo bem. - Caminho de volta para a cama e paro na ponta. -Tava indo preparar o café.

-Então deixa que eu te ajudo. - Ela fala sentando na cama e se encostando na cabeceira. Infelizmente ela está vestida e eu não posso apreciar melhor o seu corpo.

-Mas você não trabalha hoje?

-Resolvi tirar o dia de folga para aproveitar com minha família. - Ela diz com brilho nos olhos e eu não deixo de sorrir.

-Nossa família. - Sinto uma felicidade tão grande que a vontade é de gritar para o mundo saber. E por que não? Vou até a janela e puxo a cortina, abro e recebo a brisa fresca da manhã. -EU VOU CONSTRUIR UMA FAMÍLIA COM CHERYL BLOSSOM!! - Escuto uma gargalhada atrás de mim.

-EU VOU CONSTRUIR UMA FAMÍLIA COM TONI TOPAZ. - Ela também grita.

Damos risadas juntas e fechamos a janela, olho no fundo dos seus olhos castanhos e não consigo parar de sorrir.

-Você sorrindo é a coisa mais linda desse mundo inteiro. - Ela põe as mãos na minha cintura. -Te amo.

-Te amo. - Beijo suas lábios de forma singela, demonstrando o amor e a felicidade que eu estou sentindo por esse momento.

Descemos as escadas de mãos dadas e fomos para a cozinha, preparei o café enquanto Cheryl preparava as torradas.

-Eu já falei com o meu advogado e ele já está preparando a papelada pra gente conseguir a guarda da Cath, é um documento que a mãe dela passa a guarda pra gente, ou é isso ou a gente vai passar meses lutando pela guarda na justiça.

-Não acho que a Francine vá questionar, tudo o que ela quer é um lar para a filha. - Como um pedaço da minha torrada. -Eu tava aqui pensando, vamos precisar comprar uma cadeirinha pra Cath.

-Eu compro, eu vou lá no advogado pegar os papéis aí no caminho eu posso comprar.

-Ta bom, e depois a gente se encontra no hospital. - Ela concorda e terminamos nosso café.

Nos arrumamos e fomos cada uma para seus destinos, resolvi tirar alguns dias de folga para ajudar Cath a se adaptar a nova vida dela.

Cheguei no hospital e fui logo para o quarto de Francine.

-Tia Toni. - Me abaixo e Cath pula no meu pescoço.

-Oi meu amor, tudo bem?

-Tudo sim. - Ela responde sorrindo e me entrega um papel. -Eu te fiz uma cartinha, mas só abre ela em casa. - Ela me entrega uma folha dobrada.

-Sim senhora. - Bato continência e ela me entrega.

Pego ela no colo e sento no sofá.

-Que tal você ir na lanchonete, preciso conversar com sua mãe.

-Por que eu nunca posso escutar as conversas? Isso é tão chato. - Ela cruza os braços e faz bico.

-Você ainda é pequena e não entenderia. - Faço carinho no cabelo dela. -Mas vai lá que mais tarde nos saímos e eu te pago um sorvete, que tal? - Ela sorrir e faz sinal de positivo com a mão. Coloco ela no chão e a mesma sai do quarto.