Capítulo sete

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Cheryl POV

Ficamos mais um pouco no quarto e depois fomos para o nosso.

-Eu estou exausta. - Toni se joga na cama e fecha os olhos. Pego uma almofada na poltrona e jogo nela. -Que foi?

-Não deita na cama com a roupa suja. - Ela revira os olhos e se esfrega na cama. -É sério, Toni, levanta daí.

-Para de ser chata. - Ela apoia o corpo nos braços, logo em seguida recebendo um olhar intenso meu. -Vem me tirar.

-Isso foi um desafio? - Tiro minha blusa.

-Isso foi sim um desafio. - Ela diz e tira sua blusa também.

Vou andando até a cama e ela morde o lábio. Chego e agarro seu cabelo logo invadindo sua boca com a minha língua, faço movimentos intensos e chupo sua língua. Separo o contato e ela pula no meu colo.

-Banheiro? - Pergunto e ela concorda.

Caminho com ela em meu colo e tento não cair, para piorar ela vai distribuindo vários chupões pelo meu pescoço. Entro no banheiro com dificuldade e logo tiramos nossas roupas.

Toni entra primeiro no box e me chama com o dedo, entro e logo começo a beijar ela de forma feroz, nossas respirações ofegantes mostra como estamos com desejo uma pela outra.

A água que molha nossos corpos não é capaz de apagar o fogo que estamos sentindo, começo a descer minhas mãos pelo corpo de Toni e o seu telefone toca.

-Deixa tocar. - Falo e vou descendo os beijos pelo seu corpo.

-Pode ser importante. - Ela fala com a voz rouca e eu enlouqueço. Prendo seu corpo na parede e continuo com os beijos. -É sério amor, pode ser do hospital.

Eu bufo e deixo ela sair.

Ela se enrola na toalha e sai do banheiro para falar no celular, aproveito e lavo meu cabelo, alguns minutos depois escuto ela entrar novamente e aproveito para pegar a bucha.

-Amor, passa nas minhas costas? - Falo com o tom rouco e sexy no intuito de provoca-la, mas quando vejo sua cara de choro percebo que algo não está certo. -Baby, o que houve?

-Francine morreu. - Desligo o chuveiro e me enrolo na toalha. -Me ligaram e disseram que ela deu duas paradas cardíacas e veio a óbito. - Saio do banheiro e ele vem atrás.

-E agora? - Visto o meu pijama e ela põe uma calça jeans e uma blusa de manga longa.

-Agora eu vou até a funerária e arrumar tudo do enterro, vou fazer algo simples já que ela não tinha ninguém além da filha. - Seus olhos enchem de água e ela os fecha com força para não chorar. -Como vamos contar para Cath? - Abraço seu corpo e ela põe o rosto no meu pescoço, se permitindo chorar.

-Falamos com ela amanhã, vamos deixar ela descansar. - Beijo o seu cabelo molhado. -Vai ficar tudo bem, ok?

-Ok. - Ela me beija pela última vez e vai embora.

Desço até a cozinha e bebo um pouco de água tentando assimilar tudo, respiro fundo algumas vezes e limpo uma lágrima teimosa que caiu, apago as luzes e vou para o andar de cima. Passo pelo quarto de Cath e paro na porta, fico admirando como ela é linda.

-Tia Cheryl? - Sua voz sonolenta me tira do transe.

-Sim meu amor.

-Posso dormir com você? - Ela pergunta com o dedo na boca.

-Claro. - Vou até a cama e pego ela no colo, vou andando com cuidado e ponho ela na cama, me deito do seu lado e apago as luzes.

Ela toda fofa abraça meu braço e volta a dormir, beijo sua testa.

True Love Choni - Parte 2Onde histórias criam vida. Descubra agora