Jungkook - híbrido

capítulo 14

S/n

- então, está gostando de Seul? - perguntou mãe de Jeon.

a mais velha era simpática e ficou me distraindo por mais de 1h enquanto Jeon não voltava com seu pai.

- ah, sim. eu costumava vir pra cá, meus avôs tinham uma casa na cidade... mas está sendo uma boa experiência morar aqui. - sorrio, ainda um pouco tímida com a situação.

- entendo. - sorriu - quer mais chá?

- não muito obrigada, ia estou satisfeita.  - suspiro - acha que Jeon vai ficar chateado comigo? não quis ser intrometida nem faltar com respeito.

- oh querida, não se preocupe. Jeon irá entender, basta conversarem. - a mesma olhou para a escada - acho que estão descendo.

passou alguns segundos e pude ver Jeon descendo as escadas sendo acompanhado por seu pai.
o mesmo sorriu para a mãe e me olhou sugestivo.

- nós já estamos de saída, obrigada mãe. - olhou para seu pai e sorriu mínimo - até.

levantei e me despedi de ambos com um aperto de mão. agradeci senhora Jeon, e pedi uma desculpa rápida por qualquer incômodo.

Jeon já me esperava pelo lado de fora da porta, fui até o mesmo e o acompanhei calada até o carro.
senti uma sensação de desconforto.

- me desculpe. - disse assim que entramos no carro.

- em casa conversamos. - sorriu soprado - não se preocupe.

de certa forma aquilo me aliviou e eu soube que ele não estava bravo. apenas concordei e passei à olhar pela janela.
o vento soprando meu rosto, as casas bonitas e chiques, as ruas com um clima totalmente diferente... me senti livre.

tudo pode estar uma loucura, minha vida não estar no 100%, mas grande parte do caminho já foi andado.
estava morando onde sempre quis, com amigos que me tratam bem e uma vida sustentável.

a garotinha de 15 anos, com pôsteres e sonhos estaria orgulhosa de mim agora.

sorria com cada pensamento gratificante que passava em minha cabeça. sou grata por tudo, enfim, encontrei minha paz interior.

sentia os olhares de Jeon sobre mim algumas vezes. talvez ele pense que sou louca.

continuei da mesma maneira até chegarmos em casa, o caminho pareceu até mais rápido pela forma perdida que eu estava.

assim que entramos na casa Jeon se jogou no sofá sorridente, pôs as mãos sobre os olhos e ergueu as pernas por um curto período de tempo.

- estou tão feliz, obrigada S/n. - sua voz soava chorosa mas com leveza.

- pelo que?

- por tomar coragem e expressar tudo o que eu sentia, por me receber e me dar apoio. por confiar em mim mesmo parecendo ser a pior e mais estranha história. - se sentou passando as mãos no rosto - você me faz bem, hoje me ajudou muito.

- eu quem agradeço Jeon. está fazendo muito por mim.

- pela primeira vez ouvi um "te amo" do meu pai, sem ser um bebezinho que nem conseguiria entender. - sorriu bobo - me senti acolhido e forte por saber que somos tão iguais às vezes.