Jungkook - híbrido

capítulo 3

S/n

- Me responda! - dito assustada.

Havia um homem pouco mais alto que eu parado feito estatua em minha frente, mal me mudei e já venho tendo problemas. Minhas mãos tremiam e meu coração faltava pular.

Onde estaria o cachorro que deveria me socorrer?

- eu posso explicar, apenas fique calma e vamos nos sentar lá embaixo.

- O que?! - perguntou pasma - Não lhe convidei nem para entrar e está me mandando sentar para te ouvir?!

Dou um passo atrás, eu iria enfrentar mas não daria mole. Nem sabia de quem se tratava, mas meu coração emitia batidas descontroladas e fora do ritimo.

O moreno continuou me encarando como se buscasse palavras para justificar suas falas e presença.
Se eu fosse a pequena fanfiqueira de 7 anos atrás estaria feliz por ter um jovem e bonito rapaz em casa.

- Meu nome é Jeon Jungkook, prazer.

Senti meus olhos se encheram de lágrimas novamente, minha costela parecia ter sido tocada por alguém de tão forte que arrepiei. Estou emocionada pelo nome do mesmo?

- O que faz aqui? - soltei, enfim.

- Por favor, preciso que se sente para mim explicar.

- Meus ouvidos funcionam quando estou em pé.

Jura? Era para ter soado melhor, mas Jeon soltou um riso e se aproximou.

- Fiquei longe, comece à falar.

O mesmo parou onde estava e soltou um longo suspiro, passando as mãos em seus cabelos e me encarando.

- Sou o cachorrinho deixado em sua porta, você me deixou entrar, caso contrário não iria invadir.

Meu Deus, eu me mudei para a rua do manicômio.

- Saia da minha casa agora, o que fez com meu cachorro? - dito frustrada.

- Estou sendo sincero. Meu nome é Jeon Jungkook, e sou filho único de um dos restantes casais altas já existente.
Meu pai se envolveu com outro ser místico e me geraram, nunca leu ou estudou sobre isso?

- Sim... em contos de fadas, fanfics ou lendas antigas. Isso não é real. - estava em choque, precisava ligar para a polícia imediatamente.

- Você não irá ligar para ninguém. - arregalou meus olhos surpresa - Você está analisando todos os cômodos do quarto quanto da leves passos para trás, suas mãos já passaram por todos os bolsos possíveis. Está claro que procura seu celular.

Fico em silêncio por uns minutos mas logo empurro a porta trancando o homem lá dentro e correndo para o andar debaixo. Eu precisava do meu celular.

Assim que encontro o mesmo em cima da mesa, corro em sua direção e já com o objeto em mãos me sinto pressionada e braços rodeiam minha cintura me tirando do chão.

- Achou que iria fugir? - sinto o halito quente e a voz grossa do homem misterioso em meu pescoço.

Solto um grito desesperado e tento sair de seus braços, o que foi em vão.

- Espere, espere... - disse o mesmo me segurando cada vez mais forte - Me deixe falar e explicar. Depois prometo te soltar.

Eu não estava em uma posição onde pudesse escolher, abaixo a cabeça me dando por vencida e suspiro desapontada.

- como eu já te disse, sou um híbrido acredite ou não e depois irei te provar isso. fui enviado aqui para recolher informações e realmente te proteger. - ouço um suspiro do mesmo - anos atrás você foi machucada por um lobo no meio da floresta enquanto passava suas férias aqui.

sinto as mãos do mesmo alisando minha cicatriz na costela direita, um arrepio percorre por todo meu corpo e meus olhos se fecham de medo.

- não irei lhe causa nenhum mal, não mais. - abro os olhos lentamente, atenta em suas falas - aquele dia eu te confundi com outra pessoa, alguém que me machucou muito e que merece qualquer tipo de sofrimento.

as mãos do mesmo me seguram com mais pudor o que me causou um grande desconforto e dor.

- perdão... - soltou singelo- por algum motivo misterioso essa mesma pessoa te procurou a vida toda, mas nunca pode sair do país e agora que está de volta soltou uma espécie de permissão para ela e várias outras pessoas.

- Você realmente quer que eu acredite nisso? - enfim, protesto.

- S/n, Mina está te procurando.

aquele nome... já tinha ouvido e sonhado tantas vezes com o mesmo, minhas pernas fraquejaram e meu coração pesou. eu iria desmaiar ou dar início à uma crise de ansiedade.

Mina é meu pior pesadelo, literalmente.