24: Telefonema distante

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O telefone tocou sem parar e Bernardo atendeu no meio da tarde. Era outro amigo antigo que decidiu ir para a cidade por alguns meses resolver assuntos sobre venda de algumas máquinas, só que o que ele queria de Bernardo era uma ajuda para comprar uma boa casa na cidade.

― Vou ver no que posso ajudar ― avisou. ― Me ligue assim que chegar.

Ele estava deitado no sofá, com George sentado sobre seu membro, recebendo todo o seu prazer líquido. George ficou curioso em saber quem era e Bernardo explicou. O lobo-guará pousou sua mão na barriga do urso, acariciando-o. Aquilo fez com que Bernardo se lembrasse de Abner, que adorava a sua barriga gorda e larga ― e Bernardo amava a forma natural com que Abner apreciava seu corpo ursino, sem que precisasse pedir a ele para fazê-lo. Já no caso de George, vez ou outra ele acariciava os pontos chave de seu corpo, os que ele gostava que fossem acariciados. Seu membro era abraçado pelo íntimo do velho lobo-guará que estava gostando de tê-lo lá dentro.

― Agora é minha vez? ― questionou o lobo-guará. Ele era velho, mas ainda era uma delícia, pensou o urso. O que tornava tudo melhor era o fato de que já tinham um laço antigo de amizade e que se fortaleceu quando um deles pode finalmente se declarar pessoalmente.

Mesmo que George se declarasse e Bernardo estivesse de acordo, a aparência de George o fazia se lembrar de Abner. O urso havia encontrado uma forma de manter o seu lobo-guará na cabeça: usando outro lobo-guará para isso.

O urso esticou suas mãos para o peitoral do lobo-guará, massageando os peitos, fazendo-o se contorcer de prazer. George massageou seu membro, tirando-o da bolsa peniana canina ― um dos vários momentos em que Bernardo conseguia ver toda a extensão do membro do lobo-guará. O membro inchou rápido e o nó pulou da bolsa também; estava crescendo, ficando cada vez maior e Bernardo tinha a real noção do que estava entrando em sua bunda. Era muito grande para ficar em seu íntimo e machucava; estava além do que conseguia aguentar, mesmo que ele fosse um urso e fosse grande ― isso não queria dizer que seu íntimo também era. Mais uma razão para que Abner fosse o seu melhor amante: o nó dele não machucava; justamente por seu membro ser do tamanho normal para um canídeo do tamanho dele.

George masturbou-se até não aguentar mais e gozar seu prazer líquido na barriga de Bernardo. As pulsações do membro canino refletiam em seu íntimo também, que pulsava entorno do membro de Bernardo. A barriga de Bernardo, depois de dez minutos, estava encharcada de sêmen, que o lobo-guará espalhava por toda a barriga, para o peito e para as coxas, distribuindo todo aquele líquido. Ficaram ali por um tempo até que decidiram que deveriam tomar um banho.

Tomar um banho com George era quase como tomar um banho com Abner. O lobo-guará era gentil e limpava o urso com vontade e cuidado. Bernardo também fazia o mesmo e ele se perguntava, olhando para o corpo de George, se Abner também ficaria assim quando ficasse mais velho, com seus cinquenta e tantos anos.

Abner deveria ter uns vinte e cinco ou vinte e seis anos, pensou o urso. Ele gostaria de ver como o jovem lobo-guará ficaria quando chegasse aos trinta e cinco anos. Será que ele ficaria com um corpo um pouco mais volumado? Aquele corpo já estava perfeito, mas não reclamaria se Abner ganhasse um pouco mais de peso ― não que ficasse gordo, mas apenas com um pouco mais de massa.

Assim que terminaram de se lavar, foram para o quarto dormir. George gostava que Bernardo dormisse por cima de seu braço sobre um travesseiro pequeno ― o travesseiro servia para amenizar a dormência no braço no dia seguinte. Mas a posição de George dificultava para que Bernardo o abraçasse e sentisse seu corpo da forma como gostava de fazer com Abner durante o sono.

Com o passar do tempo, depois da mudança, passou bastante tempo com seu antigo amigo. Sua mãe suspeitava do que eles faziam, mas não se sentia incomodada, até porque já sabia que George gostava do seu filho. Como o mesmo já era maior de idade ― e muito ―, ele poderia fazer com quem quisesse. Como dormia na casa de George com muita frequência, passou a deixar algumas coisas lá. Pediu para que ele encomendasse aquelas cuecas diferenciadas, pois gostava da liberdade que elas davam ao seu corpo. E, como acabava esquecendo com frequência de colocar as cuecas normais para trabalhar, passou a usar apenas as cuecas diferentes; isso facilitava bastante sua vida na hora que chegava em casa e transava com George.

Bernardo e AbnerOnde histórias criam vida. Descubra agora