17: O guaxinim na sauna (quarta parte)

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Lobão levou Lucas para a casa, carregando-o nos braços. O guaxinim pode sentir a força que tinha aqueles braços. O pelo espesso do peito de Lobão roçou no corpo de Lucas, acariciando-o e ele escorregou sua mão em torno do pescoço e da nuca do lobo, sentindo aquele pelo espesso como se fosse uma pequena juba branca e macia. Mas o pelo por todo o corpo era espesso, em algumas áreas era mais e em outras menos. Diferente do guaxinim, o lobo cuidava de seu pelo, mesmo que não o cortasse, deixando-o bem escovado e bem arrumado. Lucas tinha o pelo meio espesso, mas por preguiça de ter que corta-lo e não cuidava bem dele por desleixo.

Foram para o quarto logo após a porta de entrada ser fechada e devidamente trancada. A única coisa que carregaram foi o molho de chaves que estava na mão de Lucas para poder trancar as portas pelas quais passavam e elas foram deixadas na mesa entre a cozinha e a sala.

O guaxinim foi deitado à cama com gentileza. O lobo subiu sobre ele, apoiando-se nos joelhos e cotovelos para não colocar o seu peso sobre ele. Lucas pode sentir a massa corporal do lobo roçando sobre a dele, querendo descer. Sentiu o membro rígido do lobo pulando timidamente para fora da bolsa peniana, querendo sair e se expandir dentro de um certo corpo.

A boca do lobo gentilmente tocou a sua, abrindo-a e deixando com que a língua entrasse e tomasse o que quisesse. Seu beijo era suave e tranquilo em comparação com o de Davi, que queria toda a boca para si, como se cada minuto fosse o último, como se o beijo fosse uma promoção relâmpago de supermercado. Era como se Lobão tivesse todo o tempo do mundo no beijo, sem pressa de saborear o que a boca do guaxinim tinha a oferecer.

Ele não era assim tão pequeno também. Suas mãos conseguiam se encontrar nas costas de Lobão com certa folga, mas Lobão ainda era grande para ele. Será que no íntimo ele também era tão grande assim?

A boca do lobo se separou vagarosamente da boca do guaxinim, mas o contato de seus rostos continuou. Lobão pressionou carinhosamente sua cabeça contra a de Lucas. Sua mão grande passou pelo rosto do guaxinim, deslizando para o pescoço, sentindo o pelo desleixado do pequeno abaixo dele.

Estavam ofegantes pelo beijo demorado. O coração acelerado de excitação. Os membros rígidos de luxúria, babando seus líquidos viscosos. O de Lobão muito mais que o de Lucas, chegando a pingar na coxa do guaxinim. A cauda do canídeo abanava de excitação. Lucas percebia o quanto ele queria fazer aquilo ― ele próprio também.

O momento estava perfeito como se um fosse feito para o outro com os desejos se realizando.

― Seu namorado te dava prazer ou você sentia prazer por ele? ― questionou o lobo, mas não houve resposta. ― Bem, quer sentir prazer?

― Claro ― falou o guaxinim. O lobo se afastou, escorregando seu corpo para trás, fazendo com que o guaxinim sentisse a massa corporal do lobo. Era gostoso.

Então Lobão parou sobre as pernas de Lucas, erguendo-as sobre seus ombros. Mais além, lambeu o membro dele. Não era grande como muitos machos que conhecera, mas também não o julgava pequeno. Era razoável para um macho como ele.

― Desculpe pelo tamanho ― falou para Lobão sobre o membro.

Lobão parou de lamber para soltar uma risada. ― Tudo bem ― falou. ― Eu já provei membros menores. E olhe que o seu é bem mais aproveitável que o de muitos que conheci. Agora me deixe provar seu sabor.

A boca do lobo branco capturou seu membro por completo, sugando-o, molhando-o e acariciando-o com a língua de uma forma como nunca havia sentido antes. Não aguentou de prazer e acabou explodindo-o na boca do lobo, que fez uma pausa para preencher sua boca com o sabor do guaxinim. Assim que seu prazer líquido fora todo expelido, o lobo o engoliu e continuou sugando-o, mas para limpa-lo.

Bernardo e AbnerOnde histórias criam vida. Descubra agora