Capítulo 4. O jogo mais emocionante.

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Andamos por 20 minutos pelos gramados cheio de barraca. E finalmente chegamos no estádio de quadribol as imensas paredes brancas e douradas podia alojar mais de cem mil bruxos pelo tamanho. Fomos entrando até um corredor entre essas paredes.

- Lugares de primeira! - exclamou a bruxa do Ministério ao portão, quando verificou as
entradas deles. - Camarote de honra! Suba direto, Arthur, o mais alto possível.

As escadas de acesso ao estádio estavam forradas com carpetes púrpura berrante. Subimos com o resto da multidão, que aos poucos foi se dispersando pelas portas à direita e à esquerda que levavam às arquibancadas. Eu e os gêmeos fomos carregando a bandeira juntos pelas escadas apertadas.

_Me desculpe. - Fred dizia enquanto esbarrava em um bruxo na escada.
_Vocês não podem largar dessa bandeira por um minuto? - Gui questionou vendo a situação.
_Não! - Gritamos juntos e voltando a andar todos amassados pelo caminho.

O grupo do Sr. Weasley continuou subindo e finalmente chegou ao alto da escada, onde havia um pequeno camarote, armado no ponto mais alto do estádio e situado exatamente entre as duas balizas de ouro. Umas vinte cadeiras douradas e púrpura tinham sido distribuídas em duas filas, eu e os gêmeos ao entrar na primeira com os Weasley, deparei com uma cena que jamais imaginara ver.

Cem mil bruxos e bruxas iam ocupando os lugares que se erguiam em vários níveis em torno do longo campo oval. Tudo estava banhado por uma misteriosa claridade dourada que parecia se irradiar do próprio estádio. Ali do alto, o campo parecia feito de veludo. De cada lado havia três aros de gol, a quinze metros de altura; do lado oposto ao que estavam, havia um gigantesco quadro-negro. Palavras douradas corriam pelo quadro sem parar como se uma gigantesca mão invisível as escrevesse e em seguida as apagasse; observando melhor, vi que o quadro projetava anúncios no campo.

_Incrível! - Gritei sentindo o vento passar em meus cabelos e finalmente me distanciar um pouco dos garotos.

_Irlandaaaa! - Jorge berrava freneticamente.

_Ainda não começou o jogo, Jorge. - Carlinhos disse atrás de nós.

_Irlandaaa! - Fred começou a gritar também.

_Quem saber? - Carlinhos se levantou de seu assento e gritou.

"IRLANDAAA!" Vi os três ruivos berrarem no meio da multidão, ri da situação. Os outros Weasleys pareciam ignorar a situação, menos Harry que olhava alucinado para todos os lugares.

_Rony me empresta seu onióculos ? - Perguntei para o ruivo que emprestou. - Vai ter desfile dos mascostes.

_IRLANDAAAA!

_Eles vão ficar sem voz antes do começo do jogo. - Ron comentou e concordei.

Aos poucos o camarote foi se lotando, bruxos importantes do ministério chegavam todos bem vestidos e preparados para a partida. Quando o ministro chegou Percy fez uma reverência exagerada que partiu seus óculos no meio, ele usou reparo e arrumou seus óculos rapidamente. Ministro Fudge já conhecia Harry, logo o abraçou como velho amigo, Percy olhou enciumado para a situação.

_Você deve ser a outra filha dos Potters. - Fudge falou calmamente ao me ver. - Que pena...que pena. - O homem mexia as mãos para cima e para baixo. - Lembro exatamente do momento que soube sobre o acontecimento. - Ele expressou rapidamente um sinal de tristeza. - Um milagre, claro! Vocês dois terem sobrevivido. O feitiço ricochetear o pobre Harry e nem chegar perto de você. É um milagre! Você são dois milagres!

Eu nunca realmente soube o que havia acontecido aquela noite. Lupin era sempre sentimental demais para contar. Eu sabia que eu tinha sobrevivido mas somente isso, não sabia que Harry havia me protegido. Era uma grande novidade para mim. O ministro percebeu meu silêncio e sentou em seu lugar animado com o jogo.

The Girl Who Broke - LIVRO II - Harry Potter FanfictionOnde histórias criam vida. Descubra agora