Capítulo 18 - A primeira tarefa!

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Depois da quantidade excessiva de aulas e desejos de boa sorte (entre piadas do Malfoy sobre minha morte). Finalmente voltei para estudar os feitiços, o máximo que consegui foi deixar um gnomo em sono profundo.

_Bem, qualquer coisa Carlinhos estará lá. - Rony tentou me animar mas não foi muito eficaz.

Acordei na outra manhã desejando minha morte, uma euforia rodava dentro de mim. Um grande nervosismo sobre tudo, as vaias e os desejos de boa sortes foram ignorados pela minha mente; todo local que eu ia parecia que todos me encaravam. As aulas pararam ao meio-dia, vi Professora McGonagall me buscar durante o almoço.

– Potter e Srta. Potter os campeões têm que descer para os jardins agora... você tem que se preparar para a primeira tarefa.
– OK – disse Harry, se levantando e deixando cair o garfo no prato, com estrépito.
– Boa sorte – sussurrou Hermione. – Você vai se sair bem!
_Tente não morrer, Sam! - Escutei Jorge gritar.

Adorei a maneira que Hermione tratava Harry e como Jorge me tratava.

Deixei o Salão Principal com a Profa Minerva, que também não parecia a pessoa
de sempre; de fato, parecia quase tão ansiosa quanto Hermione. Ao conduzir-nos pelos degraus de pedra para a fria tarde de novembro, ela pôs a mão nos nossos ombros.

– Agora, não entre em pânico – disse ela –, mantenha a cabeça fria... temos bruxos à mão para resolver a situação se ela se descontrolar... o principal é você fazer o melhor que puder e ninguém vai passar a pensar mal de você por isso... você está bem?

– Estou – Harry disse. – Estou ótimo.
_Eu também. - Menti

Já estava imaginando meu velório na hora que sai do castelo.

Ela nos conduzia ao lugar onde estavam os dragões, margeando a Floresta, mas quando se aproximaram do arvoredo por trás do qual o cercado estaria claramente visível, vi que haviam armado uma barraca, com a entrada voltada para quem chegava, que impedia a visão dos dragões.

– Vocês devem entrar aí com os outros campeões – disse a Profa McGonagall, com a voz um tanto trêmula – e esperar a sua vez, Potter. O Sr. Bagman está aí dentro... ele lhe dirá como…proceder... boa sorte á vocês.

_Estou pirando, Harry. - Eu disse, quando percebi que a professora já sumia na floresta.
_Eu também, Sam.

Comi metade da planta e joguei várias poções no corpo. Senti um fedor, Harry fez uma careta.

_Que isso, Sam? - Ele disse tampando o nariz. - Parece que comeu as meias do Ron.

Eu realmente estava fedendo.

Entramos na barraca. Fleur Delacour estava sentada a um canto, em um banquinho baixo de madeira. Não parecia
nem de longe a garota habitualmente composta, parecia um tanto pálida e suada. Vítor Krum parecia ainda mais carrancudo do que de sempre. Cedrico andava para lá e para cá. Quando entrei, ele deu um breve sorriso, que retribui, sentindo os músculos do rosto
fazerem muita força como se não soubessem mais sorrir.

– Harry! Samantha! Que bom! – exclamou Bagman alegremente, virando-se para olhá-lo. – Entre, entre, fique à vontade!

Bagman por alguma razão parecia um personagem de quadrinhos grande demais, parado ali entre os campeões pálidos. Trajava as antigas vestes do Wasp.

– Bom, agora estamos todos aqui, hora de dar a vocês informações mais detalhadas! – disse ele animado, o único. – Quando os espectadores acabarem de chegar, vou oferecer a cada um de vocês este saco – ele mostrou um saquinho de seda púrpura e sacudiu-o diante dos garotos –, do qual vocês irão tirar uma miniatura da coisa que terão de enfrentar! São diferentes... hum... as variedades, entendem. E preciso dizer mais uma coisa... ah, sim... sua tarefa será apanhar o ovo de ouro!

The Girl Who Broke - LIVRO II - Harry Potter FanfictionOnde histórias criam vida. Descubra agora