Epílogo

421 39 470
                                    

*Último capítulo, aproveitem leitoras do meu coração que eu amo mais que tudo nesse mundo 💜

Fiquem com esse fotão da deusa:

Fiquem com esse fotão da deusa:

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Blake Haas

O clima ardente dos trópicos é perfeito para embalar aventuras escaldantes regadas à drinks dos mais variados, comida deliciosa e a vista de belas praias. Ainda mais fora da temporada de furacões.

Em território mexicano, a única atividade tropical capaz de fazer as paredes tremerem nos últimos dois dias foi realizada por mim e minha bela sílfide.

Todos os cômodos de nossa suíte, incluindo o banheiro com hidromassagem, a varanda a beira mar e o terraço privativo, os quais foram devidamente batizados por nossa espiral de sacanagem.

Com direito a pétalas de rosa na cama, óleos para massagem e uma placa de não-perturbe. Nada muito diferente de como eu organizaria o paraíso caso fosse o detentor dos poderes de uma divindade onipotente.

Comi como um sultão, transei como se fosse ser capado no minuto seguinte, pratiquei esportes radicais e terminei cada dia cheirando como um minibar. E o melhor, tudo isso na companhia de uma criatura de energia solar que é o centro do meu sistema.

Assim como o sol, Savannah é uma força da natureza especialmente fogosa, essencial e radiante. Do tipo que você precisa ter por perto a todo instante.

Na companhia de nosso quarteto inseparável praticamos tirolesa, mergulhamos em águas com corais, participamos de uma degustação de tequila, nos deliciamos com a comida local e até fizemos tratamento desintoxicante com barro húngaro. Seja lá o que isso significa.

— Você entrou pra dentro da garrafa de mezcal e atacou a clase azul com louvor, sem falar que tem a cognição de um gambá — Christopher solta uma gargalhada. — É melhor ir com calma, campeão.

— Pode deixar que eu me garanto. Mas vê se fica esperto, quem sabe consegue aprender como se faz.

— Se for pra te ver se esborrachando como a porra de uma panqueca, eu apenas sinto em não ter trazido um binóculo — Diz Drew, a criatura que supostamente é dono do posto de meu melhor amigo. — E uma câmera.

Estamos no topo de uma falésia de no mínimo uns doze metros, contemplando a paisagem insanamente bela de Los Cabos.

Um passo em falso e o meu couro pode acabar colidindo com as pedras. Ou os meus ossos poderiam se quebrar com o impacto, dependendo da velocidade da queda na água.

Pelo menos se eu morrer, passamos o dia num catamarã de luxo, velejando pelo mar de Cortez. Comemos do bom e do melhor. Bebemos mais ainda. E, inclusive, fizemos paradas para mergulhar com cardumes de peixes, nadar com leões marinhos e caminhar por praias desertas de areia branca onde um caranguejo quase arrancou o dedo de Andrew. Bem, essas coisas nos tornam mais próximos.

Crossed Lines: sem limitesOnde histórias criam vida. Descubra agora