O Inesperado Para Emma [CONCLUÍDO]

Capítulo 17

— Estou pronta — aviso à Jackson, antes de tomar lugar em um dos banquinhos da cozinha.

Coloquei minha calça larga de sempre, tênis pretos e uma camisa branca de manga. Ela não é muito apertada e nem muito larga, então, está perfeita.

— Me espere. Já vou sair do banheiro.

Ele deve estar com medo achando que vou fugir. Hum... fugir...

— Jackson, você está demorando muito. Eu posso ir sem você, não precisa me levar — saio do banquinho e caminho até a porta.

— Não. Me espere, eu já estou indo.

Abro a porta da sala e bato ela para ver sua reação quando ele sair do banheiro.

— Emma?

Fico muda.

— Emma, você está aí?

Continuo sem dizer nada.

— Não brinca comigo assim.

Ouço a porta do banheiro dos fundos se abrir e logo ele aparece na sala com sua camisa social aberta. Ele também está usando uma calça jeans, só que desta vez não é preta, mas mesmo assim, está de tirar o fôlego!

Ele balança a cabeça e ri.

— Achei que você tivesse ido embora. Garota, você me assustou.

— Eu já disse que não vou. — sorrio — Já está pronto?

— Quase — ele começa a fechar os botões da camisa. Coloca seus sapatos, sua jaqueta e por último penteia o cabelo — Pronta pra ir?

— Sim, vamos.

Ele pega as chaves e saímos de casa. Entramos no carro e partimos para o trânsito lento.

Ainda está chovendo. Jackson está muito concentrado. Então, já que não quer conversa, coloco meus fones no ouvido e plugo no celular.

Depois de muito escolher, coloco em "Crazy for you" da Madonna. Deito a cabeça no banco, e com a música no último volume, fecho os olhos.

É uma música muito boa, sou fascinada pelas músicas antigas. Uma vez meu pai me disse que as melhores músicas eram essas, e ele tem razão...

De repente, meus fones são puxados dos meus ouvidos. Abro os olhos e vejo Jackson com eles na mão.

— Eu estou falando com você! O que é isso? Está me ignorando?

— N-não, eu estava ouvindo música. Você não gosta de falar enquanto dirige, então eu resolvi me distrair.

— Hum — solta meus fones no meu colo. — Estamos quase chegando.

— Sobre o que estava falando?

— Agora não tem importância — ele volta a olhar para a estrada. Só agora percebo que o sinal está vermelho.

— O que vai ficar fazendo sozinho já que não vou estar lá na sua casa? — pergunto a primeira coisa que me vem à cabeça.

Ele dá de ombros. O sinal fica verde e ele começa a dirigir de novo.