"A flor mais bela nasce nas circunstâncias mais precárias, por isso são raras pois poucas sobrevivem a tormenta e ainda se mantém puras de coração"
-Eduarda Russo-Era estranho, era sombrio, era algo muito novo. Saber que o ser humano poderia ser um monstro, e o pior, um deus poder ser comparado ao mesmo.
Kaira Stefan, uma mulher linda de 23 anos, que por luxúria divina engravidou. Porém não desejava a lembrança de um estupro, então tentou abortar o bebê. Entretanto a deusa das colheitas, mãe das florestas e protetora da terra fértil, não permitiu tamanha blasfêmia.
Deméter queria uma filha mais que tudo, porém jurou castidade em nome de sua mãe titã, Gaia que agora está com o espírito preso no submundo. A deusa fez um acordo com a mulher, quando a criança nascer ela voltaria para leva-la consigo, e assim foi.
Olhos verdes como a mata, cabelos vermelhos como o fogo, pele alva como as nuvens e lábios como a mais bela rosa. A jovem Cora nasceu.
A deusa da agricultura fez em seu bosque, uma festa com ninfas, deuses e outras criaturas da floresta, em comemoração ao nascimento de sua filha. Agora ninguém poderia tirar Cora das mãos da deusa, o pai não se importava e a sua mãe biológica estava fora de seu caminho, sua pétala de jasmim era sua e somente sua.
A jovem bebê teve como padrinhos, o deus do amor, o do sono, e dos sonhos e desejos. Cada um lhe dera um dom, algo para homenagear a filha de sua amada irmã.
Beleza, Premonição e Desejo.
Afrodite lhe dera o dom do toque, tudo se embelezaria ao seu redor, tudo seria como ela, belo. Hypnos lhe tornara um oráculo onde a mesma tinha visões sobre o seu presente e futuro. E por fim Morfeu que lhe concedeu um desejo, ela poderia pedir o que fosse, desde que não afetasse os interesses de outros deuses.
Música, dança, flores, ninfas, comida, animais domésticos e selvagens, duendes, fadas, sereias...deuses.
Todos se direcionavam ao berço de ouro com flores, da jovem Cora. Era a mais bela das deusas.
No castelo Florius Follos e no campo Gardênia, era só alegria e festa, todos comemorando, admirando e até mesmo presenteando a recém-nascida.
Em meio a toda luz do sol, surge uma figura de sombras que se aproxima do berço da pequena criatura. Ele pega a menina e conforta-a em seus braços enquanto observava seus olhos. A pequena se mexeu um pouco e acabou por colocar suas mãos minúsculas, no peito esquerdo do ser: seu coração sombrio, o mais sombrio de todo o Olimpo.
O deus olha em seus olhos novamente e agora nota que não são mais verdes e sim em tons violeta, logo percebendo que seu olhar agora não era mais vermelho e sim um cinza claro quase cristalino. Todos se mantinham em silêncio esperando por algo amedrontador, mas nada veio. Aparentemente ninguém vira os olhares mudarem de coloração e finalmente depois disso, o silêncio é quebrado.
— Oh pequena criatura da floresta...es uma mortal.
Olá roseslunaris!! Espero que tenhm gostado desse capítulo, e que aguardem pois sairá mais só que não sei exatamente quando. Deixem uma estrelinha e nos vemos no próximo capítulo, beijos e borboletas💙🦋🦋

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Persephone
FantasyFilha da dor e do desejo, dona do olhar das matas, cabelos em tons de fogo, pele como nuvens e lábios de rosa vermelha. Uma criança que se vê cortejada pelo destino e beijada pela casualidade: Se entregar a morte para obter vida. Até a flor mais bel...