••Bom dia roseslunaris! Venho primeiramente pedir perdão, sei que falhei em postar dois capítulos seguidos. Estive bastante ocupada com o arranjo dos outros volumes de Persephone e acabei me descuidando, beirando ao esquecimento de minha palavra. Novamente me perdoem, me esforçarei para melhorar mais. Não se esqueçam de dar estrelinha e comentar o que estão achando, me perdoem caso haja algum erro ortográfico. Nos vemos no próximo capítulo, beijos e borboletas🦋💙••
~~~~~~~~~~~~~~¥¥¥~~~~~~~~~~~~~~~
Calypso após se aventurar com o Capitão Jones, foi embora e não houveram-se mais notícias de ambos.
O tempo friento era rigoroso, trazendo um clima tristonho ao castelo. Mesmo com as frequentes discussões com Hades, encontrava-se deitada nos braços do mesmo. Ambos eram estranhos porém ainda havia algo que os unia, mas isso não a impediria de buscar a verdade.
Assim como Hades sabia de suas fraquezas, Perséfone também tinha conhecimento das dele. Lhe daria tudo para depois deixa-lo sem nada.
Dominando-o através do prazer, a mesma conseguiu o que desejava: a localização da romãzeira. A mesma encontrava-se no topo do grande Tártaro mas para adentrar teria de subir as escalas da vida até o pilar mais alto destes.
Ignorando o sofrimento dos seres ali viventes, começou sua busca mesmo estranhando Hades ter entregado tal informação com tamanha facilidade. Correndo pelos degraus encontrou uma grande porta de ferro fechada, buscou a maçaneta até ver uma pluma dourada e um pequeno retângulo na porta, era uma trava.
Sem pensar muito pôs seu nome e a mesma se abriu, com isso constatou que seu marido sabia que seu nome viria a ser ou era de fato "Perséfone".
O lugar tinha folhagens outonadas pelo piso e no centro uma linda árvore de romã. Sorrindo com a descoberta buscou um dos frutos avermelhados, o mais alto chamou-a fazendo com que seu galho se curvasse para que a Rainha o pegasse com facilidade. Com sua adaga prateada cortou-a no meio e pôde ver que esta romã era distinta, ao invés de 613 só haviam 200 sementes, tendo 100 em cada banda.
— Pela minha Mãe, Deméter. Pelo meu Padrinho, Afrodite. Em nome dos meus Tios, Zeus e Poseidon. Por meu Marido, Hades, e principalmente por mim mesma, Perséfone. -dizia enquanto colocava as sementes na boca, uma para cada mistério que desejava desvendar.
Após engolir as seis sementes, procurou por algo anormal porém nada foi visto, nada surpreendente. Chegou a questionar-se da veracidade deste Mito de Téia, entretanto fôra interrompida por uma sensação estranha. Hades. Precisava encontra-lo.
De forma veloz, se retirou do Tártaro com fogo dentre os cabelos avermelhados causando medo nos seres alí castigados. Andou sem usar de suas habilidades divinas, em busca de acalmar-se antes de adentrar ao seu novo lar, o Castelo Mortumbre.
Encaminhou-se ao grande salão dos tronos onde Hades a esperava com um belo e maléfico sorriso nos lábios. Sem entender muito sobre questionou o motivo porém somente obteve uma amarga risada por parte do energúmeno sobre o trono a sua frente.
— Do que tanto te divertes? -pergunta enfurecida.
— Tua ingenuidade me agrada. -diz simplista sem abandonar seu ácido sorriso.
— Sei que colocastes algo na romã! Não mintas para mim! -grita enraivecida.
— Sou incapaz disto, Minha Deusa. Não lhe enganei, apenas não disse-lhe toda a verdade. Tudo tem um preço Perséfone, e acabaste de pagar o teu. -seu sorriso se alarga ao ver a expressão no rosto angelical de sua adorada Rainha.

VOCÊ ESTÁ LENDO
Persephone
FantasyFilha da dor e do desejo, dona do olhar das matas, cabelos em tons de fogo, pele como nuvens e lábios de rosa vermelha. Uma criança que se vê cortejada pelo destino e beijada pela casualidade: Se entregar a morte para obter vida. Até a flor mais bel...