:•: Não esqueçam de dar estrelinha, comentar o que estão achando e compartilhar a história com mais pessoas. Desculpem os erros e nos vemos no próximo capítulo, beijos e borboletas🦋💙:•:
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Bufou furiosa, como pôde ser tão tola em nem ao menos suspeitar das intenções de Hades ao dar tal informação?
Ainda incrédula, viu quando o mesmo fez um movimento com ambas mãos onde a romã escolhida aparecia. E foi neste momento que pôde compreender com clareza a situação:
Para obter conhecimento havia uma condição, e esta era permanecer eternamente ligada ao dono do fruto.
Mais uma vez a bela deusa se auto-condenou.
— Onde escondeste a página do sumário?! Isto é importante para mim, Hades!! -o enfrenta com súplica nos olhos.
— Me dê um bom motivo para dizer-te. -ergue uma de suas sobrancelhas.
— Juraste nunca guardar segredos entre nós. -pontua sem deixar de olha-lo.
— Mas não sou eu quem oculta-te algo. E pelo que sei, quem cria muros entre nós és tu. -diz em tom calmo porém acusatório.
— Por favor Hades! Deixe de artimanhas e diga-me de uma vez por todas, ONDE ESTÁ A MALDITA PÁGINA DAQUELE LIVRO! DEIXE DE MENTIR PARA MIM!! -grita com exaustão.
— Não sou eu quem mente. Estas a confundir-me com outro alguém. -mais uma vez responde de forma calma.
— AHHHH! TU ME EXASPERAS! CHEGA DE JOGOS HADES! -se aproxima do mesmo.
— Me encanta jogar. Principalmente se for contigo. -lança um de seus diabólicos sorrisos enquanto a observa.
Cansada do diálogo infrutífero buscou um modo de conseguir o que buscava porém sabia como o mesmo era, conhecia as engenhosidades de seu Marido. Não bastaria contradizer-lo teria de o vencer em seu próprio jogo.
Tendo conhecimento de que seu Esposo era um amante de jogos misteriosos, usou disto para usar proveito de algo que pudesse ter a seu favor.
— Então joguemos. Caso perca, me torno a Esposa que desejas, Rainha que procuras em mim. Mas caso ganhe, me dará as respostas de que preciso incluindo a folha do papiro. Então, vamos jogar, Querido? -agora era Perséfone quem sorria ardilosamente.
— Uma deusa astuta, pena que um tanto ingênua. -ri negando levemente com a cabeça demostrando certo divertimento da fala e atitude de sua Esposa.
— Este é teu pensamento, não a verdade. -seu tom torna-se severo.
— Acredite, conheço-te mais do que tu te auto-conheces. Bom, o jogo funcionará da seguinte forma: Darei-te três dicas de onde possa estar algo. Terá somente e igualmente três noites para o achar e assim ganhar meu jogo. -explica de forma lenta porém objetiva.
— Certo mas o que desejas que encontre? -questiona pensando nas mais insanas ideias de Hades.
— A luz de Hipérion. -diz simples porém sorrateiro.
— Como quiser. Suponho que comecemos pela manhã seguinte e... -é interrompida pela fala da morte.
— Nossa brincadeira acaba de começar portanto preste atenção em suas dicas pois não as repetirei novamente. -afirma.
— Isso não é justo! Mas claro, deveria de saber que estou a jogar com um porco! -tenta manter o controle.
— Como pode de uma boca tão bela sairem palavras tão profanas? -com tamanho divertimento em seu tom, o mesmo abusava da instabilidade de sua Rainha.
— Vamos logo, não te esqueças que somente tenho três noites e uma única tentativa. -diz direta.
— "Me encontro onde me perco.", "Belo porém incapaz de ser admirado.", e por último, "O reflexo do medo." -termina sua fala dando início ao jogo.
Com os conhecimentos adquiridos rumou em busca da primeira charada, vagou por muitos lados e nada chamou sua atenção, até lembrar-se da frase certa: "Incapaz de ser admirado".
Lembrando-se dos deuses Olimpianos que vivem sobre a luz, em contraste com o deus das profundezas, entendeu que com "incapaz de ser admirado" era algo profano, escuro e solitário.
Juntando sua recém descoberta com o fato de ser algo em um local de "perda" teve a certeza que se tratava do próprio Submundo, mas a terceira chave lhe era uma incógnita.
O que poderia ser o "reflexo do medo"? Um lugar assustador e espelhado? Ou através de uma situação de pânico?
Com muitas dúvidas a mesma prosseguiu sua jornada, ela venceria este maldito jogo.
Custe o que custar.
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Persephone
FantasyFilha da dor e do desejo, dona do olhar das matas, cabelos em tons de fogo, pele como nuvens e lábios de rosa vermelha. Uma criança que se vê cortejada pelo destino e beijada pela casualidade: Se entregar a morte para obter vida. Até a flor mais bel...