Persephone

Escolhas

*Olá roseslunaris! Atualizei hoje pois amanhã estarei um pouco ocupada... considerem um presentinho de domingo kkkkkk. Espero muito que gostem, e me perdoem caso haja algum erro ortográfico. Não esqueçam de dar estrelinha e comentar o que estão achando... Amo muito vocês e nos vemos no próximo capítulo, beijos e borboletas🦋💙*

— Bom dia, minha Senhora. Peço perdão pelo incômodo mas, vossos filhos pedem para vê-la.

Cora imediatamente sorri, sinalizando para que permitissem sua entrada em seu aposento. Os últimos tempos foram difíceis, não conseguia falar e sentia-se deprimida, ao ponto de seu amigo, Hélio, pedir permissão para enviar-lhe cartas com o intuito de anima-la. Logicamente Hades supervisionava tudo, e mesmo tendo-a dentre sua palma, ele sabia que jamais voltaria a ser a flor de outrora.

— Mamãe!  -Lathifa, agora uma jovem moça, a abraça com carinho.

— Como se encontra hoje? -questiona Thanatos, buscando algum vestígio de melhora em sua mãe.

— Já fez o dejejum? -diz Calypso, enquanto comia uma suculenta maçã avermelhada.

Apesar dos questionamentos e da felicidade de enfim rever vossos amados filhos, sua voz insistia em fazer falta, então somente ofereceu um belo sorriso fraco e os abraçou forte.

Mesmo estando uns momentos fora do castigo imposto, era a primeira vez que via suas estrelas, a última vez que pôde estar com os mesmos, ainda eram recém-nascidos, e agora são jovens adultos. Isso entristeceu-a. Por mais que deuses crescessem em uma proporção de tempo surreal, comparado com os humanos, a Rainha desejava poder ao menos fazer parte deste curto período, mas lhe fôra proibido.

Mesmo os trigêmeos sendo criados e educados por Hades e algumas serventes, eles eram bondosos. Thanatos era sério, frio e um tanto impiedoso, porém um homem justo e dócil com sua família. Calypso, por mais "louca" e "rebelde" sempre cumpriu seus deveres como princesa dos mortos, e mesmo recebendo críticas por seu temperamento instável, era uma garota sonhadora e cheia de alegria. Já Lathifa, era a cópia fiel de Cora, desde o aroma de rosas, até a humildade. Mesmo questionando diariamente vosso pai, nunca o desrespeitou, mais um ser puro em meio aos profanos.

— Mamãe, precisamos te contar algo! -diz eufórica.

— Calypso! Não é o momento, não vês que nossa mãe está fraca! -repreende Lathifa.

— Desde que nascemos está assim... -murmura.

— Calypso! Como o mais velho, eu exijo respeito! Não estás a falar somente com nossa mãe, mas sim com a Rainha dos Mortos. -argumenta Thanatos.

— Se preferem engana-la, fiquem a vontade, mas não participarei desta mentira! -se exalta, saindo do local.

Calypso era como os mares revoltosos do Caribe, porém amava demasiado vossa mãe e não desejava que a vissem como uma fracassada. Mesmo tendo pouco contato, sentia a conexão com a mesma, e sabia que era mais forte do que todos juntos, só precisava de um impulso...só precisava da verdade.

Com a Rainha em um estado frágil e psicótico, o Imperador dos Mortos cansou-se de esperar e enfocou-se nos assuntos do reino. Tudo poderia ser perfeito mas não era. Sua agora esposa, era depressiva, seu filho um fraco e suas duas filhas, umas rebeldes. Talvez fosse o momento de colocar ordem em seu lar, talvez fosse o momento de chamar Minthe.

Mesmo sabendo dos burburinhos que isso geraria, mandou um dos espectros entregarem uma carta da Subynni Kwell's. Tendo ciência de sua enganação, Hades sabia que precisava de ordem em sue palácio, e Minthe era excepcional no quesito. Daria a ela um cargo importante dentro de sua casa, e em troca teria paz em seu âmbito familiar.

A ninfa era ambiciosa entretanto, sabia controlar-se perfeitamente, e ao pensar em tal hipótese nem ao menos questionou. Era ouro em meio a lama.

𝘊𝘢𝘳𝘰 𝘐𝘮𝘱𝘦𝘳𝘢𝘥𝘰𝘳.

𝘍𝘪𝘤𝘢𝘳𝘦𝘪 𝘩𝘰𝘯𝘳𝘢𝘥𝘢 𝘥𝘦 𝘴𝘦𝘳𝘷𝘪-𝘭𝘰. 𝘋𝘦𝘯𝘵𝘳𝘰 𝘥𝘦 𝘢𝘭𝘨𝘶𝘮𝘢𝘴 𝘩𝘰𝘳𝘢𝘴 𝘤𝘩𝘦𝘨𝘢𝘳𝘦𝘪 𝘢 𝘷𝘰𝘴𝘴𝘰 𝘤𝘢𝘴𝘵𝘦𝘭𝘰, 𝘦𝘴𝘱𝘦𝘳𝘰 𝘲𝘶𝘦 𝘷𝘰𝘴𝘴𝘢 𝘚𝘦𝘯𝘩𝘰𝘳𝘢 𝘯𝘢𝘰 𝘴𝘦 𝘪𝘮𝘱𝘰𝘳𝘵𝘦, 𝘯𝘢𝘰 𝘢 𝘪𝘯𝘤𝘰𝘮𝘰𝘥𝘢𝘳𝘦𝘪, 𝘯𝘢𝘰 𝘵𝘦 𝘱𝘳𝘦𝘰𝘤𝘶𝘱𝘦𝘴. 𝘌𝘴𝘱𝘦𝘳𝘰 𝘵𝘰𝘮𝘢𝘳 𝘢𝘴 𝘳𝘦𝘥𝘦𝘢𝘴 𝘥𝘰 𝘤𝘢𝘰𝘴 𝘲𝘶𝘦 𝘴𝘦 𝘪𝘯𝘴𝘵𝘢𝘶𝘳𝘰𝘶 𝘦𝘮 𝘵𝘶𝘢 𝘮𝘰𝘳𝘢𝘥𝘪𝘢. 𝘔𝘦 𝘢𝘨𝘶𝘢𝘳𝘥𝘦.

                                                                          𝘔𝘪𝘯𝘵𝘩𝘦.