🥀 Olá roseslunaris! Este capítulo não foi revisado então peço desculpas se houver algum erro ortográfico. Não esqueçam de dar estrelinha e comentar o que acham deste capítulo e do rumo que tomarão os próximos. Amo muito vocês e, nos vemos no próximo capítulo, beijos e borboletas🦋💙
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Após ser recebida, Minthe dirigiu-se a Rainha, e lhe mostrou respeito. Prometera cuidar de tudo para que a mesma descanse tranquila.
No início fôra assim, mas a ninfa tinha outras intenções.
Os segundos, os minutos e também as horas foram se passando, fazendo com que muitos meses passassem desapercebidos.
O reino estava em paz, o castelo também, era uma vitória para Minthe, que além de governanta, tornou-se uma "secretária" particular de Hades. Os trigêmeos abominavam-a entretanto, havia respeito em sua convivência. Com o império aparentemente em ordem, tudo parecia conspirar para que Minthe permanecesse, ou era isso que ela queria aparentar.
— Em que tanto pensas, meu Senhor? -questiona ao ver sua atenção presa em algo.
— Cora veio ver-me hoje. Estava contente, animada... até trouxe-me um narciso. -sorri a cada palavra dita.
— Todos podem presentear-te com flores. Retornou a teus lençóis? -pergunta ríspida e molesta.
— Não, porém alegra-me vê-la melhor. Estou progredindo! -diz contente.
— Não sentes falta, Hades? -o olha com luxúria.
— Sinto, porém tenho .... -é interrompido.
— Porém nada. Vamos aproveitar... as crianças estão a dormir, e vossa esposa não aparecerá... -propõe manhosa enquanto se senta nas coxas de Hades.
— Não posso Minthe. Há coisas que não sabes... coisas importantes em jogo. -adverte.
— Exatamente, como por exemplo este vestido que acaba de abandonar meu corpo. Possua-me Hades, deixe-me dar-lhe o prazer que necessitas. -finaliza com um longo e casto beijo em seus lábios.
Era madrugada quando vozes assombravam a mente da deusa da destruição. Sentiu-se tonta, e a pontada em sua cabeça retorna parecendo que algo era retirado da mesma.
"... Se te deitares com outra, o encantamento se acaba..."
Estaria louca? Essas vozes a fizeram questionar, porém algo dizia-lhe para levantar-se e seguir determinado caminho, e assim ela o fez.
A luz fraca guiou-a para o seu belo jardim, onde a mesma pôde ver pela fresta das árvores, seu marido junto da governanta. Os dois estavam nus e com os corpos colados, gemendo em harmonia enquanto seguiam o mesmo ritmo, ele a traiu.
"— Porque nunca te casares, Mamãe? -pergunta curiosa.
— Homens são decepcionantes. -observa o horizonte em tons rosa claro.
— Até meu Papai? -observa as ações da progenitora.
— Principalmente teu Pai. Ele é um traidor! Nunca deixe que te traiam, Cora. Seja o que for, mostre-os que você não é uma simples flor, mostre seus espinhos para eles. Renasça das cinzas! -diz enquanto acaricia seus cabelos e olha seus olhos verdes."
As lembranças de um de seus longos diálogos com vossa mãe, a fez voltar a realidade. Hades, o mesmo que sempre cuidou-a, a maltratou e agora a estava traindo. Pela primeira vez em tempos, sons foram emitidos de seus lábios.
Um grito.
Correndo para sua recamara, trancou-se na mesma, e somente uma lágrima fôra derramada.
— Esta é a última lágrima que derramo por ti, Hades. Este é o último resquício de sentimento que nutro por ti. -afirma com seriedade e convicção.
O renascer da flor, acaba de começar.
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Persephone
FantasyFilha da dor e do desejo, dona do olhar das matas, cabelos em tons de fogo, pele como nuvens e lábios de rosa vermelha. Uma criança que se vê cortejada pelo destino e beijada pela casualidade: Se entregar a morte para obter vida. Até a flor mais bel...